Uma das principais referências históricas e turísticas de São Paulo, Brasil, é o Pátio do Colégio (ou Pateo do Collegio, turisticamente falando), e ele é representado pela foto acima da Igreja do Pátio do Colégio, como é mais conhecida, e do prédio anexo que é o Museu e loja de souvenirs, além de um café.
Igreja do Beato Anchieta (ou, Igreja/ou/Basílica de José de Anchieta) é o seu nome oficial. Não é a construção original de 1556 dos tempos da fundação de São Paulo, que desmoronou em 1896, sobrando apenas a torre, mas uma nova construção a partir de 1979 quando o espaço foi devolvido para os jesuítas.
Penso que muitos paulistanos não conhecem o seu interior, mesmo que passem pelo pátio todos os dias. Eu estive lá fotografando o seu interior por duas vezes. A última vez foi dois dias antes do aniversário de São Paulo em 25 de Janeiro. Com a eficiente Canon G15, uma discreta compacta, bom para andar nas ruas da cidade e que tira fotos com baixa luminosidade sem flash, neste caso, praticamente com a igreja às escuras, fiz estas fotos para mostrar ao leitores o interior da Igreja do Pátio do Colégio. Aproveite para conhecer um pouco da sua história:
(fotografia de/photos by Rogério P.D. Luz – clicar nas imagens para aumentar)
A história contada no site oficial do Pátio do Colégio:
A Igreja do Beato Anchieta
Em 1556, o Pe.Afonso Brás finalizou a construção em taipa da primeira Igreja dos jesuítas em São Paulo, anexa às dependências do Colégio. Prejudicada por 13 anos de ausência forçada dos padres da Cia. de Jesus, que foram expulsos da vila, foi reconstruída e ampliada a partir de 1667, que teve como padroeiro o Senhor Bom Jesus.
Após nova expulsão, em 1759, a Igreja do Bom Jesus passou à tutela da Diocese de São Paulo, tendo ruído irremediavelmente em 1896, restando apenas a sua torre. Com a devolução do espaço aos jesuítas em 1979, foi construída nova igreja, dedicada à devoção do Beato José de Anchieta.
A história de acordo com a Wikipedia:
A Igreja José de Anchieta, localiza-se na cidade de São Paulo, Brasil, mais precisamente no Pátio do Colégio, local onde em 25 de janeiro de 1554 foi fundada a cidade.
Em 1554, o padre Anchieta, após expedição que partiu do litoral, decidiu construir neste local uma dependência para servir de alojamento e colégio para catequização dos índios, fundando assim a cidade de São Paulo. Funciona no local o Museu Padre Anchieta. A escolha do orago do templo (São Paulo) se deu pelo fato de que a Igreja celebra na data de 25 de janeiro a conversão de São Paulo ao Cristianismo.
… oratório que abriga as vestimentas de José de Anchieta, além de seu próprio fêmur.. Logo à entrada.
Dentro da igreja, existe um oratório que abriga as vestimentas de José de Anchieta, além de seu próprio fêmur.
Ao lado da igreja existe um museu, denominado Museu Padre Anchieta, que abriga quadros, textos e objetos sobre a história de São Paulo, e a catequização do índios no Brasil.
(fonte G1.Globo):
Após 30 anos (em 2009) de sua construção, a Igreja do Beato José de Anchieta, no Pátio do Colégio, Centro de São Paulo, teve seu interior totalmente reformado.
Com a reforma, o altar ganhou um painel de azulejos dourados, piso de granito cor de vinho e uma cruz de madeira do século 16 feita em Portugal. A cruz, que estava exposta no museu que fica ao lado da igreja, tem cerca de 1,90 metro e fica suspensa por um cabo de aço em frente ao painel dourado.
O altar conta ainda com colunas de madeira, conhecidas como colunas salomônicas, do século 17, que ficavam no altar da antiga igreja que existia no local. Os azulejos foram encomendados a uma empresa de Curitiba e têm o brasão dos jesuítas no centro.
Na parte destinada aos fiéis, os seis arcos da construção têm painéis de azulejos azuis que remetem ao estilo português. Quatro deles contam a história de Anchieta. Um outro fala sobre a liturgia do batismo e, o sexto, terá um texto do evangelho segundo São João. A pia batismal, o púlpito de onde são feitas as leituras, e a cátedra onde senta o presidente da cerimônia são feitos de granito rosa. Tanto a pia como o púlpito ficam no centro da igreja, cada um em uma lateral. O local ganhou uma nova iluminação que foi projetada de modo a valorizar a arquitetura do prédio.
Rogério P.D. Luz, macaense, de Macau (ex-território português na China) radicado no Brasil, e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Macaense - genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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Interessante matéria, mas eu gostaria de saber dos Altares e peças antigas que adornavam a igreja antes da reforma, tanto do Altar Mor, quanto os altares laterais.
Aonde estão essas peças que já eram de antigas igrejas?
Uma boa pergunta Ton! Sugiro que pergunte aos responsáveis pela Igreja através do site oficial – http://www.pateocollegio.com.br