Um vozeirão, um cantor por excelência, de voz calma e marcante, um senhor cantor. Emílio Santiago, 66 anos, cantor brasileiro, faleceu nesta data no Rio de Janeiro onde estava internado após ter sofrido um AVC . Descanse em paz, a música brasileira vai sentir muito a sua falta. Em sua homenagem e memória, pois talvez o mundo não o conheça tão bem como merecia, leia um histórico da sua vida publicado na Wikipedia, e assista os vídeos do You Tube das suas canções e interpretações que mais aprecio. Reconheça o valor deste senhor cantor:
Emílio Santiago
Emílio Vitalino Santiago (Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1946 — Rio de Janeiro, 20 de março de 2013) foi um cantor brasileiro.
Biografia
Frequentando a faculdade de Faculdade Nacional de Direito na década de 1970, onde formou-se por insistência dos pais, começou a cantar em festivais universitários nesta mesma década e participou de um programa, chegando aos finais num programa de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi e trabalhou como crooner da orquestra de Ed Lincoln, além de muitas apresentações em boates e casas de espetáculos noturnas. Em 1973 lançou o primeiro compacto pela Polydor, com as canções Transa de amor e Saravá Nega, que ocasionou maiores participações em rádios e programas televisivos.
O primeiro LP foi lançado pela CID em 1975, com canções esquecidas de compositores consagrados como Ivan Lins, João Donato, Jorge Benjor, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Marcos e Paulo Sérgio Valle, dentre outros. Transferiu-se no ano seguinte para a Philips/Polygram, permanecendo neste selo até 1984, pelo qual lançou dez álbuns – todos com pouca repercussão. Foi escolhido como melhor intérprete no Festival dos Festivais, da TV Globo em 1985, com a canção Elis Elis.
O sucesso veio na verdade em 1988, quando lançou o LP Aquarela Brasileira pela Som Livre, um projeto especial de sete volumes, dedicado exclusivamente ao repertório de música brasileira; o projeto ultrapassou a marca de quatro milhões de cópias vendidas. Nesta época, lançou também outros projetos especiais, como um tributo ao cantor Dick Farney (Perdido de amor, 1995) ou regravando clássicos do bolero hispânico (Dias de luna, 1996).
Assinou com a Sony Music em 2000. O disco que marca a estreia na nova gravadora é Bossa Nova, que trouxe muitos clássicos do gênero e também rendeu um DVD. Prosseguiu com Um sorriso nos lábios (2001), um tributo a Gonzaguinha e outro ao compositor acreano João Donato em 2003.
O mais recente álbum foi O melhor das aquarelas ao vivo, onde reviu o repertório de música brasileira que gravou a partir do álbum Aquarela Brasileira (1988), e que entre os méritos conta ser o primeiro disco ao vivo de Emílio e o segundo DVD da carreira, após Bossa nova.
Tentava recuperar-se de um AVC que o acometeu no dia 7 de março de 2013, porém o quadro de saúde agravou-se, e dia 20 de março de 2013 o cantor faleceu aos 66 anos no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. A causa da morte e o horário não foram informados pela assessoria do hospital. (Wikipedia)
Vídeos
Esta versão do All I Ask of You do Fantasma de Ópera (Phantom of Opera) – Tudo Que se Quer – que Emílio Santiago canta com Verônica Sabino (brasileira), é lindíssima e emociona. No final, noutro vídeo, cante junto com legendas em português.
“Saigon” é outra sua canção de sucesso. Assista e cante com as letras da música:
– Tantas palavras / Meias palavras /Nosso apartamento
Um pedaço de Saigon / Me disse adeus / No espelho com batom
– Vai minha estrela / Iluminando / Toda esta cidade
Como um céu / De luz neon
– Seu brilho silencia / Todo som / Às vezes
Você anda por aí / Brinca de se entregar / Sonha pra não dormir
– E quase sempre / Eu penso em te deixar
E é só você chegar / Pr’eu esquecer de mim
– Anoiteceu! / Olho pro céu / E vejo como é bom
Ver as estrelas / Na escuridão /Espero você voltar
Pra Saigon
Verdade Chinesa, outro sucesso eterno:
– Era só isso / Que eu queria da vida / Uma cerveja
Uma ilusão atrevida / Que me dissesse / Uma verdade chinesa
Com uma intenção / De um beijo doce na boca
– A tarde cai / Noite levanta a magia / Quem sabe a gente
Vai se ver outro dia / Quem sabe o sonho / Vai ficar na conversa
Quem sabe até a vida / Pague essa promessa
– Muita coisa a gente faz / Seguindo o caminho / Que o mundo traçou
Seguindo a cartilha / Que alguém ensinou / Seguindo a receita
Da vida normal
– Mas o que é / Vida afinal?
Será que é fazer / O que o mestre mandou?
É comer o pão / Que o diabo amassou?
Perdendo da vida / O que tem de melhor
– Senta, se acomoda / À vontade, tá em casa
Toma um copo, dá um tempo / Que a tristeza vai passar
Deixa, prá amanhã / Tem muito tempo
O que vale / É o sentimento
E o amor que a gente / Tem no coração
Tudo que se quer (All I ask of you), com legendas em português. Cante junto:
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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