O texto abaixo foi coletado da página do antigo website do Leal Senado, nos dias que precederam a transição de Macau para a China em 1999. Descrevia o jardim no interior do Leal Senado, que era a Câmara Municipal de Macau, prédio esse que hoje é ocupado pelo IACM-Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais.
Já em vias de tornar-me um saudosista dos cerca de 440 anos da Macau portuguesa, consciente de estar a viver um momento histórico, e mesmo com pouco conhecimento da informática, muito menos da internet, fui lá copiando páginas do legado português, apesar de poucas terem sido salvas corretamente. Neste, o texto conseguiu se aproveitar, e só! Uma pena …
Vejamos a descrição que se dava ao Jardim Interior do (antigo) Leal Senado:
(fotografias de/photos by Rogério P.D. Luz – feitas em 2004)
O jardim interior do (antigo) Leal Senado – “um portão de ferro forjado dá-nos o acesso a um pequeno paraíso”
Jardim Interior do Leal Senado
Este pequeno jardim, de apenas 290m2, está integrado no edifício do Leal Senado de Macau, no centro da cidade. Este jardim é resultante das obras de reconstrução efectuadas ao edifício do Leal Senado em 1939-40, sendo Gastão Borges o autor dos desenhos de modificação do edifício, fazendo parte desta o ajardinamento do pátio que se situa a meio da escadaria de pedra que conduz ao 1º andar.
Transposta a porta principal do edifício do Leal Senado de Macau, na Av. Almeida Ribeiro, depara-se com um arco, encimando uma escadaria que conduz directamente ao jardim e ao piso superior. Um portão de ferro forjado dá-nos o acesso a um pequeno paraíso.
Este jardim é baseado nos antigos jardins – pátio de Macau, inspirados nos jardins de Portugal e Goa. Ao centro destaca-se a esfera armilar, um dos símbolos da presença de Portugal no Mundo. Azulejos portugueses revestem o muro envolvente na qual se destacam trepadeiras, que cobrem as paredes quase por completo.
Uma fonte romântica, com duas carrancas em granito, embutidas no muro, e das quais brota água, atraem a atenção dos visitantes. De cada um dos lados estão os bustos dos poetas Luís Vaz de Camões e de João de Deus, rodeados por vegetação. Duas palmeiras em leque e dois tufos de palmeiras de pequeno porte, completam o quadro.
Dada a sua localização, é muito visitado por turistas na sequência da sua visita ao Salão Nobre do Leal Senado de Macau (onde podem ser vistas as fotografias dos antigos governadores do Território), a Biblioteca e a Galeria de Exposições Temporárias.
“De cada um dos lados estão os bustos dos poetas Luís Vaz de Camões e de João de Deus, rodeados por vegetação …”. Na foto, Luís Camões.
“De cada um dos lados estão os bustos dos poetas Luís Vaz de Camões e de João de Deus, rodeados por vegetação”. Na foto, João de Deus.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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