Em 18 de Junho de 2000, o macaense José Luís de Sales Marques, então Presidente da Câmara Municipal de Macau – Provisória na sua missão em São Paulo para assinatura do Acordo de Geminação de Cidades – Macau e São Paulo, acompanhado da esposa visitou a Casa de Macau de São Paulo.
Recepcionado pela vice-presidente Telma Antunes Brito, na ausência do presidente Armando Sales Ritchie que encontrava-se em Portugal para o Encontro dos Presidentes das Casas de Macau, Sales Marques foi recebido logo à entrada com queima de fogos de artifício e com a dança de leão ao som de tambores.
A transição de soberania de Macau, de Portugal para a China, tinha ocorrido há poucos meses e a comunidade macaense, já saudosista, saudou o casal efusivamente e em patuá cantaram “Macau Sã Assi” que emocionou. Com discursos de saudação da Telma e do Sales Marques, houve troca de presentes e assinatura do Livro de Visitas. Em seguida visitou as instalações, conversou com os associados que ansiavam por notícias da Macau pós-transição e saboreou a gastronomia macaense de São Paulo.
Por intercessão do Vereador Edivaldo Estima, o responsável pelo projeto do Acordo aprovado pela Câmara e Prefeitura de São Paulo, Sales Marques teve uma recepção de autoridade na cidade, contando com uma escolta de 5 batedores da Polícia Militar e um carro oficial. O documento foi assinado na Prefeitura Municipal de São Paulo no dia seguinte, 19 de Junho de 2000, e é objeto de outra postagem.
Nesta gestão de 2000-2002, o autor deste blog, Rogério P.D. Luz, era diretor cultural da Casa de Macau de São Paulo e na ocasião estava atrás de uma câmera gravando em vídeo, alternando com outro colaborador na fotografia. Prezávamos muito na época, como noutras duas gestões que participei, de 2004 até 2008, em receber bem e com honras os ilustres visitantes, desta forma, assim como com muita cordialidade todos outros visitantes.
(fotos digitalizadas das ampliadas em papel, na época de fotografia analógica)
Logo na chegada, além de fogos de artifício, Sales Marques foi recepcionado com a dança de leão ao som de tambores. À esquerda, a sua esposa e à direita, o Vereador Edivaldo Estima autor do projeto aprovado do Acordo de Geminação de Cidades – Macau e São Paulo.
… e pintou os olhos do leão como manda a velha tradição chinesa de bem receber as pessoas. O kit de pintura foi oferecido à Casa de Macau pelo Leal Senado no Encontro das Comunidades Macaenses em 1999.
JANTAR NO RESTAURANTE CHINÊS CHINA LAKE
À noite, novamente jantou com a comunidade macaense no restaurante chinês China Lake que foi oferecido por Alex Airosa. Na ocasião, o Vereador Edivaldo Estima, candidato à reeleição para o cargo, ofereceu chapéus de cowboy aos participantes do convívio proporcionando um ambiente alegre e festivo.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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