“Conselhos a uma jovem macaense, conhecida por Bastiana: não deve brincar com o amor, deve retribuir o amor testemunhado (pelo autor das quadras), que entretanto se contenta com ser amado, sem mais exigências, e finalmente deve amar alguém da sua idade, deixando de parte algum pretendente velho (embora talvez rico!)“. Esta é a apresentação desta canção tradicional de Macau cantada no dialecto macaense – patuá, que consta do livreto do CD de Isabel Tello Mexia – Goa, Macau, Timor (da TRADISOM), que também a gravou.
Porém, nesta postagem vou apresentar a vocês a versão cantada pelo Coral Dinamene, que foi fundado em Outubro de 1988 pelo Maestro António José Cruz Carvalho. Era composto por cerca de 40 integrantes, na sua maioria ligados à Direcção dos Serviços de Educação e Juventude do ex-Governo Português de Macau. Não saberia dizer se o Coral ainda existe em Macau, ou noutro lugar.
Esta canção traz muitas saudades dos meus tempos de infância em Macau. Tenho leve recordação que a ouvia, talvez timidamente cantada pela minha mãe. Tempos antigos em que tudo era simples, porém belo!
A canção consta do repertório musical do belo CD do Coral Dinamene – MEUS OLHOS VAN PER LO MAR, gravado nos estúdios da Rádio Macau no mês de Abril de 1993. É uma edição e produção de José Moças, da TRADISOM (www.tradisom.com), a quem agradeço a permissão para divulgação da sua coleção musical. Creio ser possível ainda encontrar um exemplar ou outro em Macau, onde comprei na Livraria Portuguesa, ou então com a editora.
Clique na seta para ouvir a bela canção, e acompanhe-a com as letras publicadas abaixo:
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

ESTE ANO, NA FESTA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS,A PROCISSÃO VOLTOU A SAIR À RUA Texto e fotografias de Manuel V. Basílio Este ano, realizou-se no dia 8 de Outubro, na igreja de São Lourenço, a festa em honra de Nossa Senhora dos Remédios, que até meados do século passado era a principal […]

Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]

No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.



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