Esta postagem reproduz (texto e imagens) o folheto de divulgação da exposição realizada em 18/09 a 23/11/2003, denominada “Cerâmicas pré-históricas de Hác Sá – Colecção do Museu de Arte de Macau“, que foi realizada nessa entidade instalada no Centro Cultural de Macau:
Em 1972, a Hong Kong Archaeological Society foi convidada a efectuar um levantamento em Macau. Em cinco locais de Coloane, Ka Ho, Cheoc Van, Vila de Coloane, parte norte e sul de Hác Sá, foram encontradas relíquias pré-históricas do Período Neolítico, que provaram que Macau era afinal rico em bens culturais pré-históricos preciosos.
Desses sítios, o Sítio de Hác Sá (sul) foi escavado quatro vezes, em 1973, 1977, 1985 e 1995, tendo-se descoberto um largo número de relíquias arqueológicas. É o único sítio pré-histórico em Macau onde decorreram escavações arqueológicas até à data.
A cerâmica pré-histórica agora em exibição, à excepção de pratos de cerâmica com pé, encontrados em 1977, foi descoberta em 1985. A escavações efectuadas em 1985 permitiram concluir que o Sítio de Hac Sá se pode dividir em camadas superiores e inferiores de diferentes contextos culturais, podendo as peças encontradas distinguirem-se pela sua qualidade, cor e tipo. A camada inferior data de há cerca de 6,000 anos atrás, correspondente à fase inicial do Período Neolítico Médio. A camada inferior, contudo, formou-se entre há cerca de 5,500 e 4,500 anos atrás, ou seja, a última fase do período Neolítico Médio. Esta cerâmica tem um valor académico importante para o estudo e a pesquisa do desenvolvimento cultural pré-histórico e da formação da cultura costeira típica do antigo sul da China.
A cerâmica descoberta na camada superior do sítio de Hác Sá em 1985 pode ser dividida em três categorias de acordo com a cor e qualidade:
1) Cerâmica de cor preta ou castanha
2) Cerâmica de cor vermelha-rosada
3) Cerâmica branca-cinzenta
A superfície da cerâmica tem texturas variadas tais como: lisa, marcas em forma de corda, impressão de tecido, impressão mate e decorações em forma de remo. Algumas peças identificáveis incluem potes, jarras, taças, pratos, pratos com pé, suportes, entre outras.
A cerâmica descoberta na camada inferior do sítio de Hác Sá é praticamente constituída por peças pintadas. Algumas das peças identificáveis incluem pratos com pé, num total de mais de dez peças. Tais pratos pintados com pé foram extensamente encontrados em Macau, Zhuhai, Shenzen, Zhongshan, Dongguan, Zengcheng, Zhaoqing, Haifeng, e noutros locais. A distribuição das cerâmicas coincide exactamente com a rede de comunicação de água do estuário do Rio das Pérolas, o que significa que os residentes pré-históricos do Neolítico Médio dominavam técnicas de navegação comparativamente avançadas. (Museu de Arte de Macau)
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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