Mais uma culinária consegue ser reconhecida pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) como Patrimônio Cultural Intangível: a japonesa, de nome Washoku. O reconhecimento foi oficializado em 4 de Dezembro de 2013.
Três fatores foram considerados primordiais para esta classificação pelos especialistas da entidade: 1) O respeito aos sabores naturais dos insumos; 2) apresentação visual; e 3) a saúde, já que é sabido que a culinária japonesa faz bem à saúde. A Unesco considera que o Washoku é “uma expressão da diversidade cultural e comprovando a criatividade humana”.
Outras culinárias reconhecidas como Patrimônio Cultural Intangível são: a gastronomia francesa, a culinária mexicana tradicional, a dieta mediterrânea da Grécia, Espanha, Itália e Marrocos, o kashkak turco e agora, o washoku japonês. A gastronomia macaense está na fila para obter este reconhecimento.
Enquanto que outro item cultural de Macau, o Teatro em Patuá, também é candidata ao mesmo título, o Japão já obteve o reconhecimento em três das suas apresentações teatrais. proclamadas como Obras Primas do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade, que são: 1) Nôgaku ou Noh, musical clássico que data deste o século XIV; 2) Teatro Kabuki, que existe desde 1603 e é conhecida pela estilização de seu drama e pela elaborada maquiagem suada por alguns de seus executores; e 3) Bunraku, conhecida também como ningyo joruri que é um teatro de fantoches, bonecos, que data desde 1684.
Pelo visto, o caminho para que estes dois itens culturais macaenses, que têm origem desde os tempos da Macau sob administração portuguesa, têm um longo trajeto e árdua tarefa a cumprir, para alcançar o tão almejado reconhecimento pela Unesco. Vamos aqui torcer para sejam bem sucedidos, dure o tempo que for necessário.
O que é Patrimônio Cultural Intangível?
O Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade, também chamado Património Cultural Intangível da Humanidade é uma distinção criada em 1997 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para a proteção e o reconhecimento do patrimônio cultural imaterial, abrangendo as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito da sua ancestralidade, para as gerações futuras.
Definição: “a totalidade das criações baseadas em tradição de uma comunidade cultural expressa por um grupo ou por indivíduos e reconhecidas como refletindo as expectativas de uma comunidade na medida em que reflete a sua identidade cultural e social”.
É amplamente reconhecida a importância de promover e proteger a memória e as manifestações culturais representadas, em todo o mundo, por monumentos, sítios históricos e paisagens culturais. Mas não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo.
Há muito mais, contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em diversos outros aspectos e manifestações, transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa porção intangível da herança cultural dos povos, dá-se o nome de patrimônio cultural imaterial.
São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições.
A cada dois anos são escolhidos os bens a partir das candidaturas apresentadas pelos países signatários da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. A primeira lista de bens inscritos foi divulgada em 2001, seguida por outras duas, em 2003 e 2005, totalizando 90 bens imateriais inscritos. Mais 76 elementos foram adicionados em 30 de setembro de 2009, durante a quarta sessão do Comitê. (Wikipedia)
* fontes e imagem: http://www.portalnikkei.com.br, http://www.istoejapao.com, e Wikipedia
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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