Os vitrais da capela superior são os principais atrativos da capela gótica Sainte-Chapelle do Século 13. As paredes são substituídas por vitrais
A Île (Ilha) de la Cité em Paris rodeada pelas águas do Rio Sena e onde se encontra a famosa Catedral de Notre-Dame, tem uma bela capela gótica, Sainte-Chapelle, considerada uma das mais belas da França pelos seus monumentais vitrais.
Reservei o meu último dia dos três da curta estadia em Paris para visitar a Ilha, em agosto de 2008. Retornava de Macau via Air France e não podia dispensar um passeio nesta bela cidade de sonhos. O avião, por sorte, partia à noite para São Paulo, permitindo total aproveitamento do dia.
Peguei o metrô perto do hotel, o melhor meio de transporte para conhecer rápido Paris, e desci na estação Cité apenas com uma baldeação. Fácil. Logo na saída que dá para uma bela praça, já se tem uma visão da capela atrás do imponente Palácio de Justiça.
Veja as fotos explicativas e o histórico da capela Saine-Chapelle conforme a Wikipedia:
(fotografias de/photos by Rogério P.D. Luz)
(Clicar nas fotos menores para ampliar)
SAINTE-CHAPELLE
fonte: Wikipedia
A Sainte-Chapelle é uma capela gótica situada na Ilha de la Cité em Paris, construída no século XIII por Luís IX (São Luís). Foi projetada em 1241, iniciada em 1246 e concluída muito rapidamente, sendo consagrada em Abril de 1248. O seu patrono foi o devoto rei francês Luís IX, que a construiu para servir de capela do palácio real. O restante do palácio desapareceu completamente, sendo substituído pelo atual Palácio da Justiça.
Depois de terminada, a Sainte-Chapelle carecia de santificação pela presença de relíquias apropriadas e, assim, obteve-se a coroa de espinhos de Cristo, obtidas do imperador latino de Constantinopla, Balduíno II, pela exorbitante soma de 135.000 libras. Para ter uma ideia de relatividade, a construção de toda a capela custou 45.000 libras. Além de outras relíquias, acrescentou-se ainda um fragmento da Vera Cruz e, desta forma, o edifício tornou-se um precioso relicário.
Consiste de duas capelas sobrepostas, a inferior reservada aos funcionários e moradores do palácio, e a superior para a família real. A ideia de uma capela palaciana se baseou na Igreja da Virgem de Pharos, anexa ao Grande Palácio de Constantinopla, onde estavam as relíquias saqueadas pelo Império Latino durante a ocupação da capital do Império Bizantino (1204 – 1261).
Os aspectos mais belos e notáveis da construção, considerados os melhores do seu gênero em todo o mundo, são os seus vitrais emoldurados por um delicado trabalho em pedra, com rosáceas acrescentadas à capela superior no século XV. Não existe nenhuma menção direta ao arquiteto, mas o nome de Pierre de Montreuil, que reconstruiu a abside da Abadia Real de Saint-Denis e completou a fachada de Notre Dame, é por vezes associado ao projeto.
Durante a Revolução Francesa a capela foi transformada em escritório administrativo e os vitrais foram tapados com enormes armários. A sua beleza oculta foi assim inadvertidamente preservada do vandalismo que sofreu em outras partes, tendo sido destruídos os assentos do coro e o painel do altar principal, o pináculo do teto deitado abaixo e muitas das suas relíquias dispersas. No século XIX Viollet-le-Duc restaurou a Sainte-Chapelle, e o pináculo atual é obra sua.
A Capela superior ou alta era reservada à família real e onde estão os famosos vitrais e rosáceas. Na foto a Tribuna das Relíquias ao fundo
Nas fotos abaixo as esculturas dos doze Apóstolos.
Para chegar à Ilha pegue a Linha 4 do Metrô e desça na estação Cité (foto). Ao sair dela já se vê a capela.
* Fonte de consulta complementar à Wikipedia: blog Direto de Paris
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
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