Quem é esta gente macaense? Basicamente, tem Macau como origem, mas tem várias classificações que ao longo do tempo, desde a colonização portuguesa até a transição de soberania de Portugal para a China, foram ampliadas para agregar.
Esta postagem traz dois retratos de duas classificações da gente macaense, aqueles que nasceram em Macau e em Timor e têm nacionalidade portuguesa. Muitas vezes o local de nascimento é acidental, tal como os pais nascidos em Macau estarem de passagem numa outra colônia portuguesa, a pátria Portugal ou uma cidade do estrangeiro, a serviço ou em viagem de turismo, ou um outro motivo.
Neste caso do nascido no Timor, mal nasceu, já a família retornou a Macau. Estudou em escola portuguesa e trabalhou para o governo português. Desta forma reuniu todas as qualificações para assim se qualificar – macaense. Isto é, duas das várias qualificações de macaenses.
As fotos foram feitas em ambiente natural com uma máquina fotográfica compacta Canon G15, na sede da Casa de Macau de São Paulo por ocasião da festa do Dia das Mães de 2014.
(Fotografia e edição de/photos by Rogério P.D. Luz)
1) Maria Conceição Aquino Lopes Madeira de Carvalho, mais conhecida por Mariazinha. Madeira de Carvalho foi acrescentado ao seu nome após o casamento. É da família Lopes e sua nacionalidade original é portuguesa. Nasceu em Macau em 09/Nov/1935 e residiu na Calçada do Monte. Estudou no Colégio de Santa Rosa Lima e em Macau trabalhou no Melco. Foi trabalhar em Hong Kong na China Light. Na imigração ao Brasil, o primeiro destino foi o Rio de Janeiro e depois seguiu para São Paulo, É casada com Francisco, a seguir e notabilizou-se no meio macaense local como autora de diversas peças teatrais em patuá, dialecto de Macau, nas quais também atuava.
2) Francisco Xavier da Silva Madeira de Carvalho, mais conhecido como Chicói. Nasceu no Timor (Leste), quando ainda colônia portuguesa, em 18/Out/1933. Estudou no Colégio Dom Bosco e na Escola Comercial Pedro Nolasco, em Macau, onde a sua última residência foi na Avenida Horta e Costa. Depois, até a imigração para o Brasil, trabalhou na Polícia de Segurança Pública na função de “chefe de Polícia”. Imigrou para São Paulo especificamente para casar-se com a Mariazinha, encerrando assim um “amor antigo bem resolvido”.
3) Fátima Maria de Lourdes Nogueira. Nasceu em Macau, em 16/Junho/1931. De nacionalidade portuguesa, residia na região de Tap Seac. Estudou na Escola Comercial Pedro Nolasco e trabalhou como enfermeira no Hospital São Rafael. Imigrou para o Brasil em 1967. Viajou no mesmo navio em que o autor deste blog utilizou para a sua imigração a São Paulo. No solo paulistano, também trabalhou como enfermeira até a sua aposentadoria.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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O sr. Francisco e muito amigo do “A Chai”(Manuel Constantino,aposentado do CPSP,que ainda vive em Macau)。
Os melhores cumprimentos,desejo de boa saude e longa vida para o casal paulista Madeira de Carvalho。