Quem não se emociona ao ouvir o Toque de Silêncio, em inglês “Taps”? O toque daquela corneta solitária dedicado a homenagear os militares mortos, mas que a nós civis também nos faz lembrar os nossos entes e pessoas queridas já falecidas. Sempre uma ou mais lágrimas costumam molhar os nossos rostos.
Pois vamos conhecer a sua história, a sua origem. Veja também dois vídeos do You Tube, um na execução normal de corneta e outro aperfeiçoada pelo excepcional Andre Rieu numa apresentação da garota Melissa Venema acompanhada da sua orquestra, e que teve mais de três milhões e meio de visualizações.
O histórico tem sido reproduzido em várias línguas e esta encontrada está em português. A autoria fica desconhecida pelas inúmeras reproduções.
O TOQUE DE SILÊNCIO (TAPS)
reprodução de texto localizado na internet em vários blogs
Se alguém já esteve em um funeral militar e ouviu o Toque de Silêncio, agora vai conhecer seu significado.
Chamado Taps, nos dá um nó na garganta e faz muitos lacrimejarem. Mas o que ninguém conhece é a história desta canção.
Em 1862, durante a Guerra Civil Americana, quando o Capitão do Exército da União Robert Elly (o país estava dividido entre a União e os Confederados) estava com seus homens perto de Harrison’s Landing, no Estado da Virginia, e o Exército Confederado estava próximo a eles, do outro lado do terreno. Durante a noite, o Capitão Elly escutou os gemidos de um soldado ferido no campo. Sem saber se este era da União ou da Confederação, o Capitão decidiu arriscar sua vida e trazê-lo para receber cuidados médicos. Arrastando-se através dos disparos, o capitão chegou ao homem ferido e começou a arrastá-lo até seu acampamento. Quando o Capitão chegou finalmente às suas próprias linhas, descobriu que em realidade era um soldado confederado. Mas ele já estava morto.
O Capitão acendeu sua lanterna para, mesmo na penumbra, ver o rosto do soldado. De repente, ficou sem fôlego e paralisado. Tratava-se de seu próprio filho. O menino estava estudando música no Sul quando a guerra se iniciou. Sem dizer nada a seu pai, o rapaz havia se alistado no exército confederado. Na manhã seguinte, com o coração destroçado, o pai pediu permissão a seus superiores para dar a seu filho um enterro com honras militares, apesar de ele ser um soldado inimigo. O Capitão pediu se poderia contar com os membros da banda de músicos para que tocassem no funeral de seu filho. Seu pedido foi parcialmente aprovado.
Por respeito ao pai, disseram-lhe que podiam fornecer um só músico. O Capitão então escolheu um corneteiro para que ele tocasse uma série de notas musicais que encontrou no bolso do uniforme do jovem falecido. Nasceu assim a melodia inesquecível que agora conhecemos como Taps, e que tem até uma letra:
”Day is done, gone the sun – O dia terminou, o sol se foi
From the lakes, from the hills, from the sky – Dos lagos, das colinas e do céu.
All is well, safely rest – Tudo está bem, descansa protegido,
God is nigh. – Deus está próximo.
Fading light dims the sight – A luz tênue obscurece a visão.
And a star gems the sky, gleaming bright – E uma estrela embeleza o céu, brilhando luminosa. From afar, drawing near – De longe, se aproximando,
Falls the night – cai a noite.
Thanks and praise for our days – Graças e louvores para os nossos dias
Neath the sun, neath the stars, neath the sky – Debaixo do sol, debaixo das, estrelas, debaixo do céu,
As we go, this we know – enquanto caminhamos, isso nós sabemos,
God is nigh – Deus está próximo.
” Eu, filha de militar, ainda sinto calafrios de emoção cada vez que ouço o Toque de Silêncio (Taps), mas nunca soube que ele tinha uma letra. Nem sequer sabia a história da canção. Quando lembrar, recorde com carinho dos que não voltaram das guerras fratricidas. Faça uma meditação, ou uma oração, para os soldados de todo o mundo que entregam suas vidas inutilmente.
VÍDEO DO TOQUE DE SILÊNCIO (TAPS) TRADICIONAL DE CORNETA SOLITÁRIA
VÍDEO DE IL SILENZIO (TAPS) COM MELISSA VENEMA – ORQUESTRA DE ANDRE RIEU
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
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