Deparar com a apresentação do bloco Unidos do Swing no passeio pela Avenida Paulista, em São Paulo, sem carros, na iniciativa chamada “Paulista Aberta” foi uma grata surpresa no domingo após o Carnaval, em 14 de fevereiro de 2016.
Vários artistas de rua, divididos em bandas, grupos de dança, se apresentavam na avenida com um público diverso disperso na sua imensidão, aglomerando-se onde havia música e show. Bicicletas ora circulando na ciclovia, mas também fora dela exigia dos transeuntes alguma cautela, fora dos adeptos dos patins que tinham a pista toda para eles. No fundo dava uma certa sensação de liberdade poder andar à vontade na via sempre entupida de carros. Mas a inciativa fora de boa aceitação do paulistano, especialmente daqueles que a usufruem, também tem seus inimigos, como comerciantes que reclamam queda de negócios ou de moradores da região que se sentem prejudicados, sem falar nos motoristas metidos na lentidão de trânsito nas ruas paralelas insuficientes para comportar o tráfego desviado da avenida. Se for lá, use o metrô com três estações que dão para a Paulista, a Brigadeiro, MASP e Consolação.
Normalmente você dá uma parada por algum tempo para ver a apresentação dos artistas, como fizemos de uma boa banda de blues antes de seguir para outro show próximo com maior aglomeração de público. Seguimos adiante e lá estava o bloco Unidos de Swing e o público à volta todo empolgado. Aí estava explicado o porque de tanta gente que não arredava o pé. Não deu para ir embora após alguns números, o show deles era contagiante com grande número de músicos e gente dançando animadamente o swing dance Lindy Hop. Acabamos ficando até o fim da apresentação. Foi ótimo!
(Fotografia de/photos by Rogério P. D. Luz – clicar na foto para aumentar –
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Avenida Paulista sem carros no domingo
Merece destaque o improviso da bateria desta boa banda de blues, e o menino parecia querer fazer parte do grupo:
Bloco Unidos do Swing
O grupo foi criado em 2015 e é considerado o primeiro bloco jazzístico de São Paulo. Seus músicos são artistas de rua adeptos ao jazz, juntando-se dançarinos independentes do swing originário do Harlem, bairro de New York – lindy hop, que vai conquistando muitos adeptos no Brasil. Neste carnaval de 2016, o bloco animou os foliões no centro da cidade, partindo da Praça Roosevelt, com músicas que misturam o jazz típico de Mardi Grass de New Orleans com marchinhas brasileiras. A música cantada por Louis Armstrong: When The Saints Go Marching In é uma das suas preferidas, tocada várias vezes nessa apresentação de domingo. Como bons artistas de rua, não hesitam em passar o chapéu pedindo uma contribuição que o público dá de bom gosto pelo show. Ocasionalmente fazem seus encontros musicais no vão livre do MASP na avenida Paulista.
A dança do swing americano: Lindy Hop, foi a grande atração do Unidos do Swing e seus dançarinos motraram toda a sua competência. De acordo com a Wikipédia, “Lindy Hop é uma dança que surgiu entre 1920 e 1930, no Harlem em New York, como uma mistura de outras danças: o breakaway, o Charleston e o sapateado. Ele é dançado ao som principalmente de swing das Big Bands. O nome “lindy hop” surgiu do primeiro vôo solo cruzando o Oceano Atlântico, realizado em 1927 por Charles Lindbergh. O feito teve tanto êxito e repercussão que Lindbergh tornou-se imediatamente herói nacional. Devido à coincidência com o surgimento dos primeiros movimentos da crazy dance, esta foi batizada de lindy (de Lindbergh) e hop (salto, pulo). E foi do lindy hop, de sua enorme riqueza coreográfica, de seus loucos passos aéreos e solos que, mais tarde, a partir dos anos 50, surgiram os mais diferentes estilos de rock and roll e swing dances, como o jive, o rock acrobático e outras variações. Suas origens e vertentes englobam o jazz dance.
Lindy hop é o ritmo que originou as swing dances. É a famosa crazy dance dos anos 30, nascida no Harlem, o mais conhecido bairro negro de Nova York, mais precisamente no Savoy Ballroom, um dos mais famosos salões de baile do mundo. Após os anos 20, totalmente marcados pelo charleston, a década de 30 e suas Big Bands consagraram o swing como um dos ritmos mais fortes e dançantes do século e o Lindy hop como uma das mais fantásticas formas de se dançar já criadas. O fato é comprovado pela sua sobrevivência, pois á dançado em nossos dias tal como era originalmente. Há organizações que o preservam em diferentes programações, festivais e concursos“.
A dança do swing Lindy Hop:
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Foi graças a um dvd distribuído por um dos seus filhos, que possibilitou ao Projecto Memória Macaense – PMM montar diversos vídeos filmados por Hércules António que nos trazem velhas e memoráveis lembranças daquela Macau antiga que mora no coração dos macaenses e daqueles que tiveram vivência no território. Os vídeos publicados no YouTube nos […]
No livro “Meio Século em Macau” de J. J. Monteiro (José Joaquim Monteiro) composto por dois volumes, nas últimas páginas do Volume II estão as letras da canção “Macau (linda)”, que infelizmente não temos a gravação e nem se sabe se houve, talvez nos arquivos pessoais de algum macaense ou familiares. Trata-se de uma música […]
Os Brasões de Macau portuguesa são todos inspirados nos estilos heráldicos tradicionais da Europa. O primeiro brasão de armas de Macau foi usado até ao final do século XIX. É apenas constituído pelas armas de Portugal cercado pela inscrição Cidade do Nome de Deus, Não Há Outra Mais Leal. O segundo brasão de armas foi […]
Que registro INCRÍVEL! Muito obrigada pessoal! Nós do Unidos do Swing estamos super felizes de levar o Jazz pro CArnaval de Sampa e contar com o apoio de pessoas como vocês! 😀
Legal Rêh, vocês merecem, são ótimos! Muito sucesso ao Unidos do Swing.