Foi em 1897, onde atualmente é a Rua Jaguaribe, no bairro de Vila Buarque em São Paulo, que começou a ser construída a Igreja Imaculado Coração de Maria, uma obra de arte de estilo românico e cuja história tem fortes ligações com as origens da cidade.
O motivo da sua construção se deu, conforme descreve o site da Arquidiocese de São Paulo (Fernando Geronazzo): “em função da demolição da Igreja do Pátio do Colégio que, em 13 de março de 1896, havia sofrido um desabamento em decorrência de uma forte chuva, sendo inteiramente demolida dias depois. Parte da verba utilizada na construção da Igreja Imaculado Coração de Maria, veio da indenização que o Estado pagou à então Diocese de São Paulo, pela demolição do templo erguido no local da fundação da cidade”. Na época a cidade contava com cerca de 70 mil habitantes.
Além do apoio governamental, as verbas também vieram da campanha realizada pelos claretianos (Filhos do Imaculado Coração de Maria) e de várias personalidades que dão o nome a várias ruas do bairro, como Marquesa de Itu, Baronesa de Tatuí, Baronesa do Jaraguá, Dona Veridiana Prado, e do Dr. José Nogueira Jaguaribe que doou o terreno para sua construção e cuja rua leva o seu sobrenome. E como todo esse apoio financeiro, as obras levaram apenas dois anos para serem concluídas com a abertura ao público em 1899.
Ainda de acordo com aquele site “até 1970, a igreja abrigou, na capela do Santíssimo, uma parte do altar-mor da Igreja do Pátio do Colégio, bem como os restos mortais do índio Tibiriçá, que depois foram transladados para a cripta da Catedral da Sé”. Tibiriçá era cacique da tribo que habitava a região da Vila de São Paulo, e se converteu ao Cristianismo”.
(Fotografia de Rogério P. D. Luz por celular/telemóvel – clicar nas fotos para ampliar)
O escultor e arquiteto Tiziano Zuchetta foi o autor do projeto arquitetônico, sendo mestre de obras, o italiano João Pugliese. O estilo segue as tradicionais formas de templos católicos, uma Cruz Latina, cujo corpo central é ocupado pela nave maior, e os braços por capelas.
Nas paredes, forros e demais elementos arquitetônicos da Igreja, existem pinturas murais artísticas e decorativas assinadas pelo pintor Arnaldo Mecozzi (Frascati, Itália 1876 – Santos, SP 1932) e Vincenzo Mecozzi (Frascati, Itália 1909 – São Paulo, SP 1964), realizadas no período de 1929 a 1935 (Wikipédia). O teto da nave principal reproduz a envagelização da cidade de São Paulo nos primórdios tempos e o batismo do índio Tibiriçá.
A porta de entrada é lavrada em madeira, sulcada de arabescos:
O órgão com 1170 tubos, pesando cerca de 5 toneladas, fabricado na França, em 1881, e trazido ao Brasil, em 1906 foi restaurado nas obras iniciadas em 1970, que incluíram as obras de arte, finalmente concluídas recentemente após anos de trabalho.
A arquitetura é em estilo Lombardo, clássico, construída em forma de Cruz Latina, com duas capelas (braços) laterais e uma nave central, maior (haste). A pintura segue o estilo romano, eclético, embora não em estado puro, mas com outras influências (Wikipédia).
Fonte de consultas e reprodução de parte dos textos: Wikipédia e site da Arquidiocese de São Paulo
Endereço: Rua Jaguaribe nª 735 – São Paulo, próximo à Avenida Angélica.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
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