‘Um esforço para plantar na China um Periódico Português livre de censura’ era o que o editor do “Echo do Povo” apregova no primeiro número do jornal escrito à mão e litografado.
Publicado por macaenses de Hong Kong, o primeiro número datava do dia 3 de Abril de 1859, um domingo. Já na 1ª linha comunicava o óbito da ‘Sra. Leopoldina’, porém o periódico teve somente dois números publicados.
Em nota suplementar do livro Bibliografia Macaense, edição do Instituto Cultural de Macau em 1987, aliás, uma reedição da publicação de 1973, o autor Luís Gonzaga Gomes escreve ” … Estamos cônscios de que uma Bibliografia Macaense não servirá completamente o seu fim, se se abstiver de se citarem nela as publicações chinesas saídas dos prelos desta província ou que sobre ela se imprimiram noutros países do Oriente, cujo contributo, embora escasso, é de nós desconhecido, não existindo, em Macau nenhuma apreciável colecção, por onde possamos colher os necessários elementos para complementarmos este trabalho. Entretanto, o estudioso interessado em periódicos publicados, em Macau e outros portos do Extremo-Oriente, terá de compulsar o desenvolvido trabalho «A Imprensa Periódica Portuguesa no Extremo-Oriente», pelo Pe. Manuel Teixeira, Macau, 1965. Ora, o amor ao jornalismo era tão grande entre os macaenses expatriados que, em Hongkong, chegou a circular, pelo menos dois números escritos à mão e litografados dum periódico, denominado «O Echo do Povo», do qual reproduzimos, em fac-simile, um raríssimo exemplar do primeiro número”.
Veja então o primeiro número em 4 páginas desta histórica publicação, não tão fácil de leitura pela caligrafia, embora bonita:
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Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
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