A questão do fechamento da Livraria Portuguesa, aquela visita obrigatória para todo imigrante macaense que retorna à terra natal, está a se espalhar por toda a comunidade macaense e portuguesa, especialmente por via Internet.
Toda vez que voltava a Macau, ia visitá-la. Era para ver as novidades dos cds, como já comprei diversos além de livros para a minha biblioteca particular, bem como, sentia-me bem por lá. Matava as saudades!
Li as reportagens a respeito no JTM e recebi vários e-mails de convocação para assinatura de um abaixo-assinado apelando pela sua preservação.
Junto a todos para fazer este apelo, entendendo justas as justificativas pelo que o estabelecimento representa para todos nós.
Não sei exatamente qual o motivo real para o seu encerramento e venda. À distância, lemos e ouvimos, mas vale o apelo – preserve a Livraria Portuguesa pelo que ela representa para toda a comunidade, não só pelo seu conteúdo, mas também pela parte física que é o seu prédio !!!
A propósito, fico a pensar que as instalações da Casa de Macau não pertencem à nossa Associação. A propriedade não é nossa. Vivemos de uma forma de “aluguel (aluguer) gratuito” … espero que o agravamento da crise mundial e as grandes perdas financeiras de todas as empresas e instituições, não venham a nos afetar. Não seria bom ver o caminhão (camião) de mudança na porta, para nos levar a lugar nenhum. Salvo erro meu, São Paulo tem a Casa de Macau mais bonita e mais ampla do mundo, porém tem um detalhe, que ainda vou constatar, a Casa de Macau de São Paulo é a única do mundo que não tem uma sede própria. Como se diz, é bonito mas não é nosso!!! Como todo o cidadão anseia por uma casa própria para deixar de viver de aluguel, também gostariamos de ter a nossa casa própria !!! Mas quero crer que sempre prevalecerá a boa vontade como tem-se mostrado.
Mas é bom que saibam disso, pois pelo que constatei muitos desconhecem ou têm interpretações equivocadas e mal explicadas.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
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