O penúltimo evento do Encontro foi dedicado à juventude, que logo cedo tiveram atividades exclusivas. Até foi realizado uma disputa de bowling cujos premios foram entregues no jantar. Apesar de estarem em número reduzido em relação aos setentões, sessentões, enfim os mais velhos, via-se pelo menos 2 mesas na 1ª fila reservadas a eles. Já se fala para o ano que vem, o 2º encontro dos jovens. Espero que todo este esforço, possa contribuir para a conscientização do importante papel deles no futuro da nossa comunidade e das Casas.
Desta vez o jantar foi na Torre de Macau com um buffet muito bom, embora nesta altura a gente até sentia certa dificuldade para ter fome, de tanto que se come nesta terra da RAEM. E, para homenagear a juventude, a 1ª apresentação da noite foi da Ysabelle Capitule, que veio nos explicar o porque de ter conseguido sucesso nos EUA com a sua dança hip hop. Foi só um número mas marcou bem a sua presença no Encontro!
Seguiu-se a banda do Fred “Pau Pau” Ritchie, com ele a amargar e a explicar toda hora que perdeu a voz. Talvez um resfriado/constipação? Mas que azar, justamente ele que adora tudo isso! No entanto não poderia deixar de estar no palco e os cantores se revezaram entre os músicos da banda meio família para substitui-lo nos vocais. O Pau Pau fazia algumas intervenções, mas … mesmo com a voz rouca e irreconhecível, cantou de qualquer jeito aquelas 2 músicas que ele ama. Veio a do Beach Boys “apapaumpaupau” (depois descubro o nome certo dela) e a obrigatória Pense em Mim cantada em 3 línguas, alertando ter sido cantada para uma audiência televisiva de mais de 1 milhão de pessoas no Brasil. Por acaso vi esta apresentação dele na tv brasileira num programa de grande audiência.
Anunciou-se logo em seguida “The Flipsiders”, sem o “New”. O cantor era diferente ao que eu estava acostumado a ver. Infelizmente pouco posso comentar pois não resido em Macau, bem como pouco sei e pouco me falam. Além de não ter tido oportunidade para conversar com os seus integrantes. Gostei da apresentação, que além de fotografar também filmei.
Repetindo o show da festa de boas vindas, os irmãos Oliveira voltaram a se apresentar, porém com uma banda. Nela estava o Amante, nos teclados, que até comentei com ele que, nos anos 60, quando passava pela sua casa perto do Império, espreitava pela janela a banda dele a ensaiar. Boas recordações! E os Oliveiras, interessante, conseguem cativar e envolver o público. Talvez pelo seu popular repertório. E o público dançava!
E para encerrar a festa, sobe ao palco, o Rudy Sousa, Elvis de Macau, com um novo traje, e como ele investiu na roupagem! Cada dia um diferente, e muito vistosos! A minha esposa ficava maravilhada. Com esta sua último apresentação, fiquei convencido que para o Rudy, o Encontro de 2010 foi talvez o maior sucesso da sua carreira. Das vezes que vi suas apresentações em Macau, nunca vi tamanho envolvimento do público com a sua pessoa, querendo abraça-lo, fotografar com ele, jogando rosas, manifestações de carinho, até subir no palco para cantar junto. Parecia que o público via o Elvis real, em pessoa. De facto, como escrevi no artigo sobre Rudy no JTM, podemos dizer “yes, nós temos Elvis”. O “nós” seria nós os macaenses. E parece que o público convenceu-se disso, embora não sei quantos leram aquele artigo. Gostei mesmo do sucesso do Rudy. Foi o máximo!
E como de praxe, apesar da Isa tentar convencer as pessoas que o aviso dos autocarros disponíveis para a volta aos hotéis, não significava o fim da festa, o público começava abandonar o salão e o Elvis encerrava a sua apresentação. O dia seguinte, sábado, era “folga” para os participantes do Encontro, com todos a pensar no encerramento do Encontro no domingo. Era hora de arrumar as malas, prontos para viajar de volta para casa na segunda, como normalmente acontece para muitos!
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]

No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.


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