Na postagem do dia 5 de Março, recordava os anos 60 em Macau quando comprávamos o Hit Songs. Bom, além de livrinho de música com aquele título, o editor também publicava outro praticamente igual chamado de HIT PARADE, e custava também HK$ 1,00 (iat mân: hôu péang ah). Para quem não saiba, são livrinhos com letras de música, notas musicais e eventualmente cifras para viola/violão, conforme poderão ver abaixo.
E para celebrar a sua memória, pois não é mais editado, publico duas páginas digitalizadas de músicas dos Hit Parades com os vídeos do You Tube correspondentes , não daquelas muito ouvidas hoje nas seleções musicais da época, mas que certamente quem viveu a época deve lembrar-se bem delas. Essas músicas me dão uma grande saudade de casa, daquela em que morava em Macau na Calçada de Tronco Velho nº 15, telefone 4430, só quatro números mesmo. Me faz lembrar de à noite a ouvir a Rádio Vila Verde, única distração, pois ainda não havia televisão em Macau na época. Talvez sem a TV éramos mais felizes e não sabíamos …
Para vocês, o DJ do Crónicas Macaenses vai lhes apresentar: COME ON DOWN TO MY BOAT do conjunto The Every Mother’s Son (no bom sentido, a tradução: Os Todo Filho da Mãe – era para provocar mesmo, mas não podiam ter arrumado outro nome?). Era música dos parties (bailes). Veja e vídeo (1967) e acompanhe com estas letras da música. Sorry, no chords!
Ah … talvez por essa vocês não esperavam, talvez … mas gostava muito desta música, especialmente pela voz possante do seu cantor – Jay and The Americans – a cantar: CARA MIA. Que tal? E que bom que este vídeo live (ao vivo) esteja disponível. Para quem a conhece, mate as saudades. A gravação é de 1965:
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

ESTE ANO, NA FESTA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS,A PROCISSÃO VOLTOU A SAIR À RUA Texto e fotografias de Manuel V. Basílio Este ano, realizou-se no dia 8 de Outubro, na igreja de São Lourenço, a festa em honra de Nossa Senhora dos Remédios, que até meados do século passado era a principal […]

Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]

No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.




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