Nesta quarta e última sequência de fotos antigas de Macau copiadas de um PPS-powerpoint recebido por e-mail, vocês poderão ver mais 10 fotos desta Macau antiga que muitos ainda morrem de saudades dela:
(clicar nas fotos para aumentar)
Praia Grande e no alto da colina, a Ermida da Penha dominava a paisagem enquanto os atuais prédios altos ainda não foram construídos para obstruir a sua vista. Na região da colina havia trincheiras militares antigas construídas para o caso de um eventual conflito com a China. Eu tive a sorte de ter brincado nelas.
Desfile militar que acontecia no dia 10 de Junho, Dia de Portugal. Uma guarnição da Marinha, provavelmente de um navio de guerra português em visita rotineira. Vê-se do lado esquerdo as tropas africanas, também conhecidas por Landins, provenientes de Moçambique, ex-colônia portuguesa na África. Na foto o momento da passagem diante do Palácio do Governo. Os prédios vistos foram todos demolidos e substituídos por prédios altos. Região de Praia Grande (vide primeira foto acima, na curva do beira-mar)
O Largo do Senado, centro de cidade, com os triciclos diante da estátua do Coronel Mesquita que foi destruída por guardas vermelhos de Macau durante os tumultos no auge da Revolução Cultural de Mao Tsé Tung em 1966. Mesquita foi um herói macaense que se revelou num conflito fronteiriço com tropas chinesas no século passado. Os triciclos na época eram um meio de transporte, e hoje os poucos servem para passeios turísticos.
A estátua do Governador Ferreira do Amaral, assassinado na fronteira de Macau-China, que antes da transição de soberania em 1999 foi retirada e transportada para Portugal onde não mereceu a importância que tinha em Macau.
Travessa da Paixão onde os prédios à esquerda foram revitalizados em 1995. O de nº 11 apresenta uma organização arquitetônica coerente, neoclássica/art-déco sendo um belo exemplar da época. Os de nº 5 a 11 são um curioso exemplo de modesta habitação coletiva nos finais do século XIX. Época de 1920-1930. (fonte: Instituto Cultural de Macau). É uma ladeira de acesso às Ruínas de São Paulo, ao fundo.
As Ruínas de São Paulo num ângulo muito explorado, visto da Fortaleza do Monte, hoje Museu de Macau. Até eu já fiz uma foto similar.
Diz a legenda que são os guardas vermelhos de Macau, adeptos à Revolução Cultural de Mao, a comemorar a sua “vitória” sobre o governo português que foi obrigado a assinar um pedido de desculpas pela repressão aos tumultos acontecidos em 1966 e que resultaram em mais de 10 mortos.Vê-se no topo do morro, o Farol da Guia que nos tempos antigos podia ser vista de vários pontos da cidade, algo impossível hoje.
Pelos números internos do provedor, percebi que as 4 postagens de fotos antigas de Macau tiveram bom acesso e compatilhamento. É interessante ver que o saudosismo ainda está vivo no nosso meio.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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