Ruínas de São Paulo faz parte do Centro Histórico de Macau classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO
Quem é de Macau, orgulha-se a dizer que ela é Patrimônio Mundial reconhecido pela UNESCO, ou do Brasil, a cidade de Ouro Preto, e em Portugal, a Paisagem Cultural de Sintra. Na verdade, não é a cidade de Macau que é Patrimônio Mundial, mas sim o seu Centro Histórico que falarei numa outra postagem. Mas, sabemos como é que começou esta classificação da UNESCO? Vejamos então, a seguir, o que está escrito na Wikipédia, para assim iniciar uma série de postagens de alguns itens de Patrimônio ou Património Mundial da Humanidade, como Macau num passeio pelo seu Centro Histórico ou Ouro Preto, no Brasil, que na minha agendada visita à cidade histórica e outras próximas, pretendo tirar centenas de fotos para aqui reproduzir várias delas com a história das suas igrejas e dos mais variados sítios. Aliás é difícil optar por escrever Patrimônio (Brasil) ou Património (Portugal), mas como a residência deste blog está em território brasileiro vou ficar com a primeira opção, apesar de muita gente daqui não respeitar o acento circunflexo e pronunciar tal como em Portugal, a exemplo do António.
Patrimônio Mundial da Humanidade – UNESCO
Património (português europeu) ou Patrimônio (português brasileiro) Mundial da Humanidade, é um local, como, por exemplo, uma floresta, uma cordilheira, um lago, um deserto, um edifício, um complexo ou cidade ou até mesmo paisagem, especificamente classificado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação).
O programa de classificação visa catalogar e preservar locais de excepcional importância cultural ou natural, como patrimônio comum da humanidade. Os locais da lista podem obter fundos do World Heritage Fund sob determinadas condições.
O programa foi fundado pela Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Cultural e Natural, adotado pela Conferência Geral da UNESCO de 16 de Novembro de 1972. Em 2011, um total de 936 sítios estavam listados, sendo 725 culturais, 183 naturais e 28 mistos, em 153 países diferentes.
Pré-convenção: Em 1959, o governo do Egito decidiu construir a Represa de Assuã, um evento que inundaria um vale que contém tesouros da civilização antiga tais como os templos do Abu Simbel. A UNESCO lançou, então, uma campanha mundial de proteção ao lugar contra a construção, apesar das apelações dos governos de Egipto e Sudão. Então, os templos de Abu Simbel e de Philae foram desmontados e movidos para um posição mais elevada onde foram novamente montados peça a peça.
O custo do projeto era de aproximadamente 80 milhões de dólares, onde cerca de metade da quantia foi arrecadada de 50 países diferentes. O projeto teve sucesso total, e isso incentivou outras campanhas de proteção. Então, a UNESCO iniciou, com o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), uma convenção para proteger o Patrimônio Mundial da humanidade.
Convenção e bastidores: Os Estados Unidos criaram a idéia de combinar a conservação da cultura com a conservação da natureza. Uma conferência na Casa Branca, em 1965, pedia por uma “Entidade pelo Patrimônio Mundial” para preservar “as áreas cênicas e naturais magníficas e sítios históricos do mundo para o presente e o futuro de toda a humanidade.” A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) desenvolveu, em 1968, propostas similares, que em 1972, foram apresentadas para a conferência da ONU sobre Ambiente Humano em Estocolmo, Suécia.
Um único texto foi aceito por todas as partes envolvidas, e a “Convenção a Respeito da Proteção do Patrimônio Cultural e Natural do Mundo” foi adotada pela Conferência Geral da UNESCO em 16 de novembro de 1972.
Patrimônio mundial em perigo: A conservação do patrimônio mundial é um processo contínuo. Se um país não protege os locais inscritos, corre o risco de que esses locais sejam retirados da Lista do Patrimônio Mundial. Os países devem informar periodicamente o Comité do Patrimônio Mundial sobre o seu estado de conservação.
Se o comité do Patrimônio Mundial é avisado sobre possíveis perigos para um sítio, ele é incluído na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo, com o fim de chamar a atenção mundial sobre as condições, naturais ou criadas pelo homem, que ameaçam as características pelas quais inicialmente se inscreveu o sítio na Lista do Patrimônio Mundial.
Um único texto foi aceito por todas as partes envolvidas, e a “Convenção a Respeito da Proteção do Patrimônio Cultural e Natural do Mundo” foi adotada pela Conferência Geral da UNESCO em 16 de novembro de 1972.
*Fotos da Wikipédia
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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