Como o próprio nome diz, a Bienal (de artes) de São Paulo acontece a cada dois anos, e em 2012 sob a denominação “A Iminência das Poéticas”. Expondo obras de 111 artistas do mundo inteiro, do Brasil, Europa, Ásia e Médio Oriente, Oceania, América do Sul e do Norte, e África, ocupou praticamente todo o prédio da Bienal localizada no Parque do Ibirapuera.
Se alguém for muito detalhista e quiser ver obra por obra lendo as suas apresentações, certamente levará o dia inteiro para visitar os quatro pisos do prédio da Bienal. Desta vez deixei para visitá-la na última semana e pude perceber a presença de um bom público que se perdeu na sua imensidão. Grupos de escolares faziam visita monitorada ouvindo e procurando entender as obras nem sempre compreensíveis para um mortal comum, embora clara na mente do artista a procurar transmitir a poesia do seu trabalho.
Amante da fotografia e do abstrato, procurei retratar a interação do público visitante com as obras expostas e o ambiente da Bienal. Muitas vezes, neste ambiente, parece que o visitante acaba se integrando à obra artística compondo uma peça única diante da máquina fotográfica já disposta para o registro. Ou então, um simples detalhe da construção ou acabamento do prédio também parece, sem querer, complementar o trabalho artístico. Para isso, o meu olhar parece, inconscientemente, querer participar da Bienal captando imagens, que depois de editadas e expostas, tentam perpetuar a exposição em publicações.
Vejamos algumas imagens que captei e o que a organização da Bienal explica (em divulgação parcial) desta 30ª edição de 2012 no seu site:
30ª Bienal de São Paulo – A Iminência das Poéticas
De 7 de setembro a 9 de dezembro de 2012 Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera, São Paulo, Brasil
Curador: Luis Pérez-Oramas
Curadores associados: André Severo e Tobi Maier
Curadora assistente: Isabela Villanueva
Sob o título A iminência das poéticas, a 30ª Bienal de São Paulo tem como centro curatorial os temas da multiplicidade, transicionalidade, recorrência e permanente mutabilidade das poéticas artísticas. Por poéticas entende-se o repertório instrumental que permite que um indivíduo, uma coletividade, um campo disciplinar ou uma tradição estabeleça, de forma intuitiva, intencional ou inconsciente, as estratégias ou plataformas discursivas que tornam possíveis atos expressivos de caráter artístico.
A iminência representa, como traduz o curador Luis Pérez-Oramas, “o que está a ponto de acontecer, a palavra na ponta da língua, o silêncio imprevisto que antecede a decisão de falar ou de não falar, a arte como estratégia discursiva e a poética em sua pluralidade e multiplicidade”.
Procurando instaurar-se como uma plataforma de encontro para a diversidade das poéticas, o instrumento de trabalho fundamental na 30ª Bienal será a ideia de Constelação – e seu leitmotiv a noção de articulação. Mais do que uma Bienal de obras individuais e de artistas singulares, a 30ª Bienal pretende ser um evento capaz de produzir constelações de obras e artistas que conversam entre si: uma base para que essas relações sejam dispositivos eficazes de renovação e de produção de sentido e significação.
Fonte: http://www.bienal.org.br
Alguém deixou os sapatos para não sujar o tapete onde são feitas apresentações artísticas, mas que acabou sugerindo obra de um artista
e sob outro ponto de vista, parecendo querer intrometer-se na intimidade da visitante com a obra de arte
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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