Nesta data – 12/12/12 – em que o mundo não acabou, inicio publicações da Paris que vi em 2008 na viagem de regresso de Macau para o Brasil.
Esta foi praticamente a minha visita ao primeiro ponto turístico de Paris. Instalei-me num hotel no Boulevard Montmatre e desci a Rue Richelieu em direção ao Louvre, onde antes de chegar ao museu, ficava o Palais Royal e seu belo jardim, tipicamente parisiense.
Este antigo palácio real, hoje ocupado pelo Ministério da Cultura,e fechado para visitação pública, foi construído pelo Cardeal Richelieu em 1632. Após a sua morte passou para a coroa. Luís XIV morou lá na sua infância. No século 18, foi adquirido pelos duques de Orléans.
Vejamos o que a Wikipedia nos conta a respeito deste ponto turístico não muito divulgado, mas que merece uma visita quando você estiver próximo do Museu de Louvre:
PALAIS ROYAL
por Wikipedia/Portugal
O Palais Royal é um palácio e jardim localizado próximo do le arrondissement de Paris. Em frente à ala norte do Louvre, o seu famoso pátio (cour d’honneur) delimitado por colunas (desde 1986 contendo obras de arte de Daniel Buren) enfrenta Place du Palais-Royal, a qual foi bastante ampliada pelo Barão Haussmann, depois da abertura da Rue de Rivoli por Napoleão.
Origens
Embora nunca tenha sido um palácio real, apesar do nome enganoso, o Palais Royal foi construído pelo arquitecto Jacques Lemercier, a mando de Richelieu, a partir de 1624. A sua localização corresponde, em parte, à do antigo Hôtel de Rambouillet, onde a Marquesa de Rambouillet mantinha um brilhante salon frequentado assiduamente por Richelieu. Nesta época era chamado de Palais Cardinal. Richelieu deixou-o para a Coroa Francesa.
A partir de 1643, depois da morte de Luís XIII, abrigou a Rainha-Mãe Ana da Áustria, o Cardeal Mazarino e o jovem Luís XIV. Nesta época passou a ser chamado de Palais Royal, nome que iria manter.
Em 1648, na época da Fronda, os parisienses invadiram o palácio para assegurar que o jovem Luís XIV e a sua mãe não voltariam a fugir.
Os Orleães no Palais Royal
Em 1661, Luís XIV instalou-se no Palácio do Louvre, e foi o seu irmão, Filipe conhecido como Monsieur), quem recebeu o Palais Royal em apanágio.
Em 1692, Filipe II, Duque d’Orleães, filho do Monsieur e regente da França durante a menoridade de Luís XV, recebeu o palácio em herança. O regente governou o país a partir do Palais Royal, onde levou uma vida de deboche.
Os Orleães não ocuparam a ala nordeste, onde Ana da Áustria tinha os seus aposentos, mas sim o Palais Brion, onde o futuro Regente, enquanto Duque de Chartres, encomendou a Gilles-Marie Oppenord a decoração do Grande Apartamento (Grand Appartement), o lugar clássico no luminoso e alegre Estilo Regência, o qual pressagiou o futuro rococó. O Grande Apartamento, os mais íntimos Pequeno Apartamentos (Petits Appartements), e a sua galeria pintada com temas Virgilianos por Coypel, foram todos eles demolidos, em 1784, para permitir a instalação do Teatro Francês (Théâtre-Français), actual Comédie-Française[1].
O Palais Brion, um pavilhão separado erguido ao longo da Rue Richelieu, para oeste do Palais Royal, havia sido comprado por Luís XIV aos herdeiros do Cardeal Richelieu; neste pavilhão, o Rei instalou Louise de La Vallière, que ali deu à luz dois filhos do Rei, em 1663 e 1665: ambos morreram jovens. A colecção Real de antiguidades foi instalada no Palais Biron, ao cuidado do crítico de arte e historiador oficial da corte André Félibien, nomeado em 1673.
Actualidade
Actualmente o Palais Royal acolhe várias instituições de primeira importância:
a) Em 1875, o Conselho de Estado (Conseil d’État) instalou-se no Palais Royal;
b) o Tribunal Constitucional;
c) o Ministério da Cultura;
d) nas traseiras do jardim ficam os antigos edifícios da Bibliothèque National, a biblioteca nacional de depósito, com uma colecção de mais de 6.000.000 de livros, documentos, mapas e publicações; a maior parte das colecções foi transferida para instalações mais modernas noutros locais;
e) desde 1799, a Comédie-Française mantém a Sala Richelieu (Salle Richelieu), concebida pelo arquitecto Victor Louis, em funcionamento no Palais Royal.
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Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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