Na minha recente viagem a Foz de Iguaçu, a cidade das Cataratas, no Brasil, finalmente fui visitar o Parque das Aves. Localizada na mesma avenida/rodovia que leva às Cataratas de Iguaçú, pouco antes, lá está o parque de iniciativa privada que é considerado o maior da América Latina. Vale uma visita pela experiência de circular, conhecer e conviver com várias espécies de aves coloridas, que no meu caso, duas delas passaram voando quase raspando a minha cabeça. Elas não se intimidam com a presença das pessoas, pois é diário e lá é seu habitat.
Apenas que, por ser Dezembro, pleno Verão no Brasil, o calor estava simplesmente infernal em Foz, e muito mais no parque. Pensava que por estar no meio da mata tropical estaria mais fresquinho por lá. Que nada, nem um pingo de vento e abafado. Uma garrafa de 500ml de água que carreguei comigo, não foi suficiente para matar a sede no passeio pelas alamedas de pouco mais de uma hora, embora em alguns pontos haja bicas de água que preferi não consumir por cautela higiênica. Assim, na sua visita leve consigo algumas garrafas de água.
Lá tive a grata satisfação de conhecer uma ave, arara, que tem o nome de – arara macao ou ara macao ou ara macau. Macau é o nome da minha terra natal (ex-Portugal) na China. A denominação e descoberta tem origem no botânico sueco Carolus Linnaeus em 1758, que de um modo teve contato com o Oriente, embora não se saiba se pelo fato, tem alguma ligação para a denominação da arara. Veja mais abaixo a respeito da arara e vamos conhecer um pouco mais do parque:
PARQUE DAS AVES – FOZ DE IGUAÇU / PARANÁ
(fonte: site da Prefeitura Municipal de Foz de Iguaçu)
O Parque das Aves Foz Tropicana está localizado numa área de 17 hectares de mata nativa, próximo ao Parque Nacional do Iguaçu. Os visitantes seguem uma trilha pavimentada de aproximadamente 1.000 metros, que leva a diversos viveiros de aves, perfeitamente integrados à floresta.
Nestes recintos é permitido entrar, ficando-se frente a frente com as aves. Tucanos, araras, periquitos e outras aves tropicais pousam a poucos metros do visitante, tornando o passeio inesquecível. É o local perfeito para fotografar e conhecer as aves existentes no Brasil.
Atualmente, o Parque das Aves possui aproximadamente 1.100 aves de 140 espécies. As aves brasileiras predominam, porém espécies da África, Ásia e Austrália estão também representadas.
Outras grandes atrações incluem um borboletário, que abriga também diversas espécies de beija-flores, e o setor de répteis, onde cobras e jacarés ficam a poucos metros dos olhares atentos e curiosos dos visitantes.
O Parque das Aves desenvolve ainda um trabalho reconhecido de educação, pesquisa e conservação ambiental.
O passeio tem duração aproximada de uma hora. O Parque das Aves dispõe de estacionamento, lanchonete e loja de souvenirs em ambiente agradável, cercado por viveiros, cascatas e florestas. Neste local, há a possibilidade de fotografar e tocar em aves mansas.
ENDEREÇO: Rodovia das Cataratas, km 17
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Diariamente (inclusive feriados), das 8h30 às 17h30 e das 8h30 às 18h (horário de verão)
site da Prefeitura: www.pmfi.pr.gov.br/portal2/home_turismo/parque_das_aves.asp
site do Parque das Aves: www.parquedasaves.com.br
ARARA-MACAO (fonte Wikipedia)
A araracanga (Ara macao, Linnaeus, 1758), também chamada aracanga, arara-macau, ararapiranga, macau e arara-vermelha-pequena, é a terceira maior representante do gênero Ara, que reúne araras e maracanãs. Ocupa um grande território na América que vai do sul do México até o norte do estado brasileiro do Mato Grosso. É uma das aves mais emblemáticas das florestas neotropicais, mas sua população vem declinando e em algumas áreas já foi extinta ou está em grande perigo. A população centroamericana está particularmente ameaçada. Entretanto, a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, em 2009, classificou o estado da espécie globalmente como “pouco preocupante”
Taxonomia e descrição
Foi descrita pela primeira vez por Lineu em 1758. Tradicionalmente, tem sido considerada uma espécie monotípica, como a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais ainda o faz, mas, há alguns anos, foi proposta a divisão em duas ou três subespécies. O Sistema Integrado de Informação Taxonômica reconhece apenas duas: Ara macao macao (Linnaeus, 1758), presente na América do Sul e Ara macao cyanopterus (ou cyanoptera) Wiedenfeld, 1995, que ocorre na América Central.
Quem é Linnaeus? Carolus Linnaeus, em português Carlos Lineu, e em sueco após nobilitação Carl von Linné (Råshult, Kronoberg, 23 de maio de 1707 — Uppsala, 10 de janeiro de 1778) foi um botânico, zoólogo e médico sueco, criador da nomenclatura binomial e da classificação científica, sendo assim considerado o “pai da taxonomia moderna”. Foi um dos fundadores da Academia Real das Ciências da Suécia. (Wikipedia)
(clicar nas fotos para aumentar – fotografias de/photos by Rogério P.D. Luz)
Após percorer a trilha da mata tropcal, há uma loja de souvenirs com lanchonete onde você mata a sede e toma um excelente sorvete Fruto da Terra com sabores variados de frutas brasileiras. Lá se foram vários potes para tentar se refrescar. A saída é por dentro da loja. Muito inteligente! Na foto, a Mia à esquerda, Margareth e Api do Rosário Jr., e eu atrás da máquina e que nunca aparece.
Rogério P.D. Luz, macaense, de Macau (ex-território português na China) radicado no Brasil, e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Macaense - genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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No almoço especial do Ano Novo chinês realizado na Casa de Macau de São Paulo em 18 de Fevereiro de 2018, o macaense José Noronha, 83 anos, andava a mostrar uma foto antiga para algumas pessoas que tinham mais ou menos a sua idade. Procurava ele matar as saudades dos velhos tempos em Macau. Macaense […]
Passaram-se 11 anos, não parece muito, mas vários conterrâneos e amigos nas fotos que publico da festa do 17º aniversário da Casa de Macau de São Paulo em 2006, promovida em 29 de julho, não estão mais conosco. Ficaram os bons momentos registrados da boa confraternização. Vale um momento de reflexão para sempre procurarmos um […]
muito bonito,são coisas da natureza que quase não vemos ,mas existe e só procura-las…….
Olá Job que satisfação ter o seu comentário. Lembranças dos tempos que trabalhamos juntos há 40 anos atrás. Abraço!