O tronco principal do maior cajueiro do mundo, na praia de Pirangi do Norte, Parnamirim, Rio Grande do Norte, Brasil
Na nossa viagem ao litoral sul de Natal, no Rio Grande do Norte, Brasil, dedicamos um dia somente para viajar pela Rota do Sol, como é conhecida, com inúmeras praias espalhadas pelos seus municípios adjacentes.
Percorrendo pouco mais de 12 quilômetros, no município de Parnamirim, encontra-se a praia de Pirangi do Norte onde se localiza um dos principais pontos turísticos dessa Rota. Trata-se do maior cajueiro (árvore de caju) do mundo. É realmente impressionante a extensão da árvore, como bem explica o texto abaixo, que por ser proibida a poda, acaba invadindo as ruas e estrada no seu contorno, que pelo visto, daqui a anos acabará interditando-as obrigando a construção de novas vias.
Leia o que a Wikipedia tem a dizer a respeito, e veja as fotos legendadas que trazem detalhes desta árvore gigante:
Na entrada para o parque do maior cajueiro possui variado comércio de roupas, artesanato e muito caju para venda.
(fotografia de/photos by Rogério e Mia Luz)
O MAIOR CAJUEIRO DO MUNDO
(fonte: Wikipedia)
O maior cajueiro do mundo, também conhecido como cajueiro de Pirangi, é uma árvore gigante localizada na praia de Pirangi do Norte no município de Parnamirim, a doze quilômetros ao sul de Natal, capital do estado brasileiro do Rio Grande do Norte.
A árvore cobre uma área de aproximadamente 8500 m², com um perímetro de aproximadamente 500 m e produz cerca de 70 a 80 mil cajus na safra, o equivalente a 2,5 toneladas. E seu tamanho é o equivalente a 70 cajueiros. O cajueiro teria sido plantado em 1888 por um pescador chamado Luís Inácio de Oliveira; o pescador morreu, com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.
Crescimento da árvore
O crescimento da árvore é explicado pela conjunção de duas anomalias genéticas. Primeiro, em vez de crescer para cima, os galhos da árvore crescem para os lados; com o tempo, por causa do próprio peso, os galhos tendem a se curvar para baixo, até alcançar o solo. Observa-se, então, a segunda anomalia: ao tocar o solo, os galhos começam a criar raízes, e daí passam a crescer novamente, como se fossem troncos de uma outra árvore. A repetição desse processo causa a impressão de que existem vários cajueiros, mas na realidade trata-se de dois cajueiros. O maior, que sofre da mencionada anomalia, cobre aproximadamente 95% da área do parque; existe também um outro cajueiro, plantado alguns poucos anos antes, que não sofre da anomalia.
Seus galhos se espalham por uma área de cerca de 8.500m2. O seu tamanho é o equivalente a 70 cajueiros
O tronco
O tronco principal divide-se em cinco galhos; quatro desses galhos sofreram a alteração genética, e criaram raízes e troncos que deram origem ao gigantismo da árvore. Apenas um dos galhos teve comportamento normal, e parou de crescer após alcançar o solo; os habitantes do local apelidaram esse galho de “Salário Mínimo”. As raízes do cajueiro podem chegar a 10m de profundidade.
Em 1955, a histórica revista O Cruzeiro batizou o cajueiro de “O Polvo” e definiu o fenômeno como uma “sinfonia inacabada” de “galhos lançados em progressão geométrica”. À época, a planta tinha 2.000 m² de área. Em 1994, o cajueiro entrou para o Guiness Book.
Existe um mirante no próprio cajueiro que é muito frequentado por turistas. Dele, se tem uma visão panorâmica do cajueiro e da praia de Pirangi do Norte.
Poda
Questão polêmica, a poda do cajueiro divide a opinião da população.
Há os que são a favor, com o principal argumento de que com a poda realizada, o transito da Rota do Sol (um dos acessos ao litoral sul) iria fluir melhor, já que o cajueiro está invadindo a pista e criando congestionamento de transito em horários de pico. Além disso, moradores que tem suas casas próxima ao cajueiro temem que a árvore avance em direção às residências.
Há também os que são contra, pois defendem que se a poda for realizada, o cajueiro poderá ter comportamento inesperado e morrer, causando prejuízos a natureza e ao turismo do estado.
Em 15 de dezembro de 2012, foi inaugurado um caramanchão ao longo da Av. Dep. Márcio Marinho, que irá fazer com que os galhos da árvore fiquem suspensos por cima da avenida. (Wikipedia)
Um guia do parque ocasionalmente reúne as pessoas para contar a história do maior cajueiro do mundo.
Praia Pirangi do Norte, em Parnamirim, vendo-se dunas ao fundo, uma característica constante do litoral do Rio Grande do Norte
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Praia do Pirangi do Norte, vendo-se piscinas naturais ao fundo e embarcações que levam as pessoas para lá.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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