Um dos portos de parada do navio Costa Fortuna, no cruzeiro marítimo que fizemos no carnaval de 2013, foi Montevidéu. Era a terceira vez que visitava a cidade, a segunda via navio e na última fizemos um tour pela agradável cidade de Montevidéu que foi objeto de postagem neste blog. Desta vez, decidimos passear a pé pela ciudad vieja, cidade velha ou centro velho em que houve esforços para preservar seus antigos prédios, mas sobre isso falarei noutra postagem.
Um dos principais atrativos turísticos da ciudad vieja é a Catedral Metropolitana de Montevidéu, situada Plaza de la Constitución. E como um amante de fotografia de igrejas, lá fui fazer os meus registros além de orar por uma boa viagem. Eis o que vi da bela catedral, com o texto da sua história copiada da Wikipedia:
CATEDRAL METROPOLITANA DE MONTEVIDÉU – URUGUAI
(fonte: Wikipedia)
A Catedral Metropolitana de Montevidéu (em espanhol: Catedral Metropolitana de Montevideo) é a principal igreja católica da cidade de Montevidéu, capital do Uruguai. A catedral localiza-se bem em frente ao Cabildo de Montevidéu, diante da Plaza de la Constitución, na ciudad vieja.
História
Origens
A atual catedral tem suas origens ligadas à antiga igreja matriz de Montevidéu, construída na década de 1720, durante las obras de fortificação do porto de Montevidéu realizadas pelo governador Bruno Mauricio de Zabala, governador espanhol em Buenos Aires à época do reinado de Filipe V de Espanha. Durante as obras, realizadas com mão-de-obra de índios tapes trazidos das missões jesuíticas, foi erguida uma primeira igrejinha, muito modesta, considerada a antecessora histórica da atual catedral.
Os planos da cidade, desenhados pelo engenheiro Domingo Petrarca e ampliados posteriormente por Pedro Millán, previam a construção da matriz de Montevidéu, assim como o cabildo, na praça principal da nova cidade (atual Plaza de la Constitución). Assim, já nos anos 1730 foi construída uma igreja matriz de tijolos na praça principal, inaugurada em 1740. Destes primeiros anos da história da matriz preserva-se a imagem de Nossa Senhora da Fundação (Nuestra Señora de la Fundación), venerada hoje na Capela do Santíssimo Sacramento da catedral atual.
Edifício atual
Essa primeira matriz ruiu parcialmente em 1788, transferindo-se os ofícios religiosos à antiga igreja dos jesuítas da cidade. Decidiu-se então a reconstrução da nova matriz, no mesmo local, seguindo uma traça muito mais ampla e ambiciosa, o que deu origem ao atual edifício da Catedral de Montevidéu. A pedra fundamental foi lançada no dia 20 de setembro de 1790, não sendo conhecido exatamente quem foi o autor do projeto. Considera-se provável que os planos iniciais tenham sido encarregados ao engenheiro-militar português José Custódio de Sá e Faria, à época a serviço da coroa espanhola. Inicialmente a direção das obras foi confiada ao engenheiro espanhol José del Pozo y Marquy e posteriormente a outro espanhol, Tomás Toribio, arquiteto formado na Academia de San Fernando de Madri e autor do edifício do Cabildo de Montevidéu, localizado na praça em frente à matriz. É provável que Toribio tenha feito modificações no projeto inicial.
A nova igreja matriz de Montevidéu foi inaugurada em 1804, faltando-lhe as torres e outros detalhes. A inauguração foi presidida por várias autoridades, incluindo o bispo de Buenos Aires Benito de Lué y Riga, último dos bispos coloniais da região platina. Estilisticamente a igreja filia-se à arquitetura neoclássica, especialmente no que se refere à fachada principal. A planta da igreja é de três naves com transepto e cúpula sobre o cruzeiro, um modelo semelhante à de igrejas de influência jesuítica da região. A igreja, ainda inacabada, foi danificada por fogo de artilharia em 1807, na época da invasão inglesa do Rio da Prata. As duas torres que flanqueiam a fachada só foram terminadas na década seguinte, por volta de 1818.
Em 1858 foi feita uma grande reforma pelo arquiteto Bernardo Poncini, que modificou a fachada principal. O edifício foi restaurado em 1903 e na década de 1940, retirando-se algumas modificações de Poncini. Nessa época foi instalado um relevo escultório de José Belloni no frontão da fachada, representando a investidura de São Pedro por Jesus Cristo.
Elevação a catedral e importância cultural
Entre as grandes personalidades que visitaram a cidade e a sua matriz no século XIX destacou-se o do futuro Papa Pio IX, que ali esteve em 1824. Mais tarde, em 1870, elevou a igreja a Basílica, reconhecimento de sua relevância religiosa e cultural. Em 1878, com a criação da Diocese de Montevidéu, sob Mons. Jacinto Vera, transformou-se em Igreja Catedral e, em 1897, pelo Papa Leão XIII, em Catedral Metropolitana.
Na matriz celebraram-se os principais atos históricos da história do Uruguai. Nela deu-se a benção da primeira bandeira e o juramento da primeira constituição. Nela se encontram sepultados os arcebispos e bispos de Montevidéu, além de outras autoridades eclesiásticas, civís e militares. Entre as obras de arte do interior do templo salienta-se hoje o mausoléu do primeiro arcebispo de Montevidéu, Monsenhor Mariano Soler.
Entre as obras de arte do interior do templo salienta-se hoje o mausoléu do primeiro arcebispo de Montevidéu, Monsenhor Mariano Soler
clicar nas fotos para aumentar
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
Comentários