“É uma casa chinesa, com certeza! É com certeza, uma casa chinesa” Até poderia ser assim cantada , tal como “Casa Portuguesa” de Amália Rodrigues.
A Casa Lou Kau, próximo da Sé Catedral, faz parte do conjunto arquitetônico que compõe o Centro Histórico de Macau inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da UNESCO, e designado como o 31º sítio do Património Mundial da China, desde 15 de Julho de 2005.
Talvez parte dos leitores devem ter lido a respeito deste ponto turístico de Macau, fartamente divulgado, inclusive pelo website Projecto Memória Macaense através do seu álbum de fotos no FlickR. No entanto como não o foi neste blog, convido-os para conhecer a Casa Lou Kau com as fotos que fiz em 2004, e que nada mudou até 2010, quando a revisitei, com o seu histórico divulgado no site do Governo “Guia de Macau”:
CASA LOU KAU
(fotografias de/photos by Rogério P.D. Luz)
A centenária Casa de Lou Kau é um edifício de dois pisos, de tijolos cinzentos, cuja disposição faz lembrar as mansões de Xiguan, apresentando uma mescla de estilos arquitectónicos orientais e ocidentais que é muito típica de Macau. Desde 1992 que está classificada como edifício de interesse arquitectónico mas só em 2002 seria alvo de profundo restauro, financiado pelo Instituto Cultural de Macau, que lhe devolveu todo o seu antigo esplendor. Em Julho de 2005, passou a integrar a lista de Património da Humanidade da UNESCO.
Construída em 1889, a mansão centenária foi propriedade de Lou Va Si, aliás, Lou Kau, cuja família foi em tempos muito prestigiada e influente na sociedade de Macau. Lou Kau instalou-se em Macau em 1857 e depressa se tornou um abastado comerciante, dado o seu jeito resoluto de empresário inovador. A sua dedicação às iniciativas filantrópicas e às actividades de beneficência cedo lhe granjearam uma enorme influência no seio da comunidade chinesa de Macau.
Na verdade, os traços arquitecturais e decorativos do edifício, em termos de visão e refinamento, ultrapassam até os das mansões de Xiguan. Ao penetrar na entrada principal recuada na fachada central logo se apresenta um biombo, um traço típico das mansões chinesas, a conferir à habitação um ar de sinceridade e modéstia. As janelas na fachada lateral são de estilo ocidental, com persianas e caixilhos metálicos, sendo a parte superior das janelas em arco e com vitral, rodeadas de delicadas esculturas em argila.
(fonte: Guia de Macau do Governo da RAEM)
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Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.














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