Outro folheto do Museu Marítimo de Macau, impresso em 1991, ainda na administração portuguesa da cidade do Nome de Deus, fala sobre as navegações portuguesas – do Atlântico ao Índico – seu título. Tal como outros dois que publiquei, com texto curto, explica bem o tema da época do Século XV:
Vejamos:
DO ATLÃNTICO AO ÍNDICO
Iniciadas no século XV as navegações portuguesas tiveram como principais fontes de inspiração: o conhecimento da costa africana, a localização da Etiópia e do reino de Preste João e a descoberta dum caminho marítimo para o Oriente, circum-navegando o continente africano.
Limite convencional do mundo conhecido pelos Europeus no século XV, o cabo Bojador era para os marinheiros da época uma barreira intransponível. Superado em 1434 por Gil Eanes, a exploração da costa acidental africana prosseguiu tornando óbvio, à medida que se avançava para sul, que a concepção ptolomaica unindo a África e a Ásia à terra austral, fazendo do Índico um mar interior, estava completamente errada.
Ao dobrar o cabo da Boa Esperança, em 1487-88, Bartolomeu Dias põe em contacto os dois oceanos e abre para Portugal a possibilidade de atingir o Oriente utilizando uma rota exclusivamente portuguesa.
Vasco da Gama será o primeiro a fazer a ligação entre Lisboa e a Índia. Partindo de Lisboa a 8 de Julho de 1497 atingirá Calecut, depois de fazer escala em vários pontos da costa oriental africana, em 20 de Maio de 1498. De resultados comerciais modestos e registando grandes perdas materiais e humanas a viagem inaugurou uma nova fase nas relações entre os continentes e abre através do Índico a possibilidade de expansão no Pacífico e no Extremo Oriente.
O Monumento aos Descobrimentos, popularmente conhecido como Monumento aos Navegantes ou Padrão dos Descobrimentos, localiza-se na freguesia de Belém, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal. Em posição destacada na margem direita do rio Tejo, o monumento foi erguido para homenagear os elementos envolvidos no processo dos Descobrimentos portugueses. O monumento tem a forma de uma caravela estilizada, com o escudo de Portugal nos lados e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada. D. Henrique, o Navegador, ergue-se à proa, com uma caravela nas mãos. Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de heróis portugueses ligados aos Descobrimentos. Na face ocidental encontram-se o poeta Camões, com um exemplar de Os Lusíadas, o pintor Nuno Gonçalves com uma paleta, bem como famosos navegadores, cartógrafos e reis. (foto Rogério P.D. Luz)
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
Comentários