Além de poder contemplar o belíssimo e imperdível cenário de diversas quedas de água, Foz de Iguaçu reserva outro passeio para aqueles que gostam de emoções fortes e muita adrenalina. É o passeio de barco pelas agitadas águas do Rio Iguaçu, para ver as Cataratas de perto ou a água caindo em cima de você.
Este passeio muito procurado por turistas chama-se Macuco Safari. No meio do trajeto de ônibus para as Cataratas, do lado brasileiro, fica localizado o ponto do início do passeio feito por carretas puxadas por veículos elétricos, em sintonia com o respeito à natureza, que percorrem três quilômetros pela mata atlântica, em meio à vegetação típica da região, flores variadas e animais silvestres além de um guia a explicar tudo. Após, você anda a pé por mais 600 metros pela mata até chegar a beira do rio para apanhar o bote que o levará a este emocionante passeio que se recomenda apenas a quem tem “coração” para isso.
Os botes infláveis que precisam vencer a forte correnteza do Rio Iguaçu e chegar bem perto das quedas de água, são equipados com dois motores de 150 cavalos que são capazes de movimentar um iate. O uso do colete de salva-vida é obrigatório e recomenda-se levar roupa e/ou calçado extra pois sairá do passeio totalmente molhado.
Pelas fotos que fiz, vocês poderão observar como os botes chegam bem perto das quedas de águas, cujos passeios e aproximação variam conforme a vazão do rio. O barulho é ensurdecedor das águas despencando de lá de cima, que nem dá para ver o início da queda.
No entanto, apesar de toda a experiência dos pilotos dos barcos que fazem os trajetos várias vezes por dia, acidentes acontecem. Em 2011, dois turistas americanos morreram no acidente, que suspeita-se que o barco com oito passageiros e três tripulantes tenha batido em pedras no lado argentino. Outros cinco passageiros e o piloto ficaram feridos. O acidente mais grave de toda a história destes passeios radicais ocorreu em Setembro de 1999. No choque entre dois barcos, um com 10 ocupantes e outro com 25, no lado brasileiro do Parque Nacional de Iguaçu, morreram um piloto e mais seis turistas, entre eles portugueses, chilenos e franceses. Em consequência, os passeios foram suspensos por 117 dias no lado brasileiro.
Em 2007, mais um acidente ocorreu na manobra do barco em uma corredeira que o fez virar deixando três turistas chineses e o copiloto feridos. Na época, lembro ter ouvido que o motivo foi que um ou mais turistas ficaram de pé para tirar fotos. Outros treze turistas que também viajavam no barco nada sofreram.
Para quem não sabe, as Cataratas fazem divisa entre o Brasil e a Argentina. A maior parte das quedas de água ficam no lado argentino, que oferece passeio para vê-las próximas e andando por pontes em cima do início das quedas. No lado brasileiro você tem uma vista panorâmica de tudo e recebe mais turistas, além de possuir uma infraestrutura mais completa.
Fiz esta postagem com base em vários relatos de sites e blogs. Particularmente não tenho “estômago” para tais passeios radicais. Fico mais confortável em terra e tirando fotos do alto como estas aqui expostas.
(Fotografia de/photos by Rogério P.D. Luz – ilustrações do site do Macuco Safari)
Clicar nas fotos menores para aumentar
Vídeo do site oficial do Macuco Safari
Vídeo postado por um dos passageiros – a gravação é da empresa que a vende após aos passageiros
* fonte de dados sobre os acidentes do site do jornal Gazeta do Povo
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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