Até 23 de Fevereiro de 2014 o público que visitar o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, poderá ver no 1º andar a exposição “Cazuza Mostra Sua Cara”, uma homenagem ao poeta, cantor e compositor brasileiro Cazuza, que faleceu em 1990 aos 32 anos de idade.
Conforme o curador, Gringo Cardia, além de homenagear o Cazuza de uma personalidade irrevelente e suas músicas marcadas por versos fortes, a mostra tem por finalidade estimular o interesse pelo cancioneiro do artista e promover o debate sobre a língua cantada como patrimônio cultural e sobre a poesia como forma de conhecimento.
Logo à entrada do Museu, no muro, cartazes com rostos desconhecidos sobrepostos com frases do poeta, inclusive de letras das suas músicas, que seguem expostos no saguão.
Com várias seções, a mostra interativa com o público tem um espaço de karaokê para as pessoas poderem cantar com o Cazuza.
Vários objetos da sua vida pessoal estão expostos, como óculos, o tênis All-Star, sua calça vermelha e até a escova dos seus cabelos, acompanhados de bilhetes por ele rascunhados.
Cartazes e banners com suas frases, bastante utilizadas nas manifestações de meados do ano passado também podem ser vistos num esforço para contar a história da sua vida.
CAZUZA, conforme a Wikipedia
Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor, compositor, poeta e escritor brasileiro. Ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão “Todo Amor que Houver Nessa Vida”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Maior Abandonado”, “Bete Balanço” e “Bilhetinho Azul”.
Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se “Exagerado”, “Codinome Beija-Flor”, “Ideologia”, “Brasil”, “Faz Parte Do Meu Show”, “O Tempo Não Para” e “O Nosso Amor a Gente Inventa”. Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo (termo usado para descrever a presença do vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS – no sangue) e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Cazuza na 34ª posição.
Legado
Em apenas nove anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes. Após sua morte, os pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza, em 1990. A Sociedade Viva Cazuza tem como intenção proporcionar uma vida melhor a crianças soropositivas através de assistência à saúde, educação e lazer. Em 1997, a cantora Cássia Eller lançou o álbum Veneno AntiMonotonia, que traz somente composições de Cazuza.
As canções de Cazuza já foram reinterpretadas pelos mais diversos artistas brasileiros dos mais diversos gêneros musicais. A Som Livre realizou o show Tributo a Cazuza, em 1999, posteriormente lançado em CD e DVD, do qual participaram Ney Matogrosso, Barão Vermelho, Engenheiros do Hawaii, Kid Abelha, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Arnaldo Antunes e Leoni. No ano 2000 foi exibido no Rio de Janeiro e em São Paulo o musical Casas de Cazuza, escrito e dirigido por Rodrigo Pitta, cuja história tem base nas canções de Cazuza. Em 2004 foi lançado o filme biográfico Cazuza – O Tempo Não Pára de Sandra Werneck.
* Mais detalhes da vida e carreira do Cazuza neste link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cazuza
VÍDEOS DE TRÊS DOS SEUS GRANDES SUCESSOS
FAZ PARTE DO MEU SHOW – acompanhe com as letras abaixo
1) – Te pego na escola / E encho a tua bola / Com todo o meu amor / Te levo pra festa / E testo o teu sexo / Com ar de professor
– Faço promessas malucas / Tão curtas quanto um sonho bom / Se eu te escondo a verdade, baby / É pra te proteger da solidão / Faz parte do meu show / Faz parte do meu show, meu amor
2) – Confundo as tuas coxas / Com as de outras moças / Te mostro toda a dor / Te faço um filho / Te dou outra vida / Pra te mostrar quem sou
3) – Vago na lua deserta / Das pedras do Arpoador / Digo “alô” ao inimigo / Encontro um abrigo / No peito do meu traidor / Faz parte do meu show / Faz parte do meu show, meu amor
4) Invento desculpas / Provoco uma briga / Digo que não estou / Vivo num clip sem nexo / Um pierrô-retrocesso / Meio bossa nova e rock ‘n’ roll
5) Faz parte do meu show / Faz parte do meu show, meu amor …
BETE BALANÇO – acompanhe com as letras abaixo
1) Pode seguir a tua estrela / O teu brinquedo de ‘star’ / Fantasiando um segredo / No ponto a onde quer chegar…
2) O teu futuro é duvidoso / Eu vejo grana, eu vejo dor / No paraíso perigoso / Que a palma da tua mão mostrou…
3) Quem vem com tudo não cansa / Bete balança meu amor / Me avise quando for a hora…
4) Não ligue pr’essas caras tristes / Fingindo que a gente não existe / Sentadas, são tão engraçadas / Dona das suas salas…
5) Pode seguir a tua estrela / O teu brinquedo de ‘star’ / Hummm! Fantasiando um segredo / No ponto a onde quer chegar…
6) O teu futuro é duvidoso / Eu vejo grana, eu vejo dor / No paraíso perigoso / Que a palma da tua mão mostrou…
7) Quem vem com tudo não cansa / Bete balança o meu amor / Me avise quando for a hora…
8) Quem tem um sonho não dança / Bete Balanço / Por favor! / Me avise quando for embora…
BRASIL (MOSTRA SUA CARA) – acompanhe com as letras abaixo
1) Não me convidaram / Pra esta festa pobre / Que os homens armaram / Pra me convencer / A pagar sem ver / Toda essa droga / Que já vem malhada / Antes de eu nascer…
2) Não me ofereceram / Nem um cigarro / Fiquei na porta / Estacionando os carros / Não me elegeram / Chefe de nada / O meu cartão de crédito / É uma navalha…
3) Brasil! / Mostra tua cara / Quero ver quem paga / Pra gente ficar assim / Brasil! / Qual é o teu negócio? / O nome do teu sócio? / Confia em mim…
4) Não me convidaram / Pra essa festa pobre / Que os homens armaram / Pra me convencer / A pagar sem ver / Toda essa droga / Que já vem malhada / Antes de eu nascer…
5) Não me sortearam / A garota do Fantástico / Não me subornaram / Será que é o meu fim? / Ver TV a cores / Na taba de um índio / Programada / Prá só dizer “sim, sim”
6) Brasil! / Mostra a tua cara / Quero ver quem paga / Pra gente ficar assim / Brasil! / Qual é o teu negócio? / O nome do teu sócio? / Confia em mim…
7) Grande pátria / Desimportante / Em nenhum instante / Eu vou te trair / Não, não vou te trair…
8) Brasil! / Mostra a tua cara / Quero ver quem paga / Pra gente ficar assim / Brasil! / Qual é o teu negócio? / O nome do teu sócio? / Confia em mim…(2x)
9) Confia em mim / Brasil!!
** Mais sobre o Cazuza nestes sites:
http://www.vagalume.com.br/cazuza/ – vários vídeos e letras das músicas
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
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