São Paulo, a maior cidade de falantes do português no mundo, com cerca de doze milhões de habitantes. possui o único museu interativo de países lusófonos e do planeta dedicado à língua portuguesa. Inaugurada em 20 de março de 2006, nos três primeiros anos de funcionamento teve mais de 1.600.000 visitantes, sendo considerado um dos museus mais visitados do Brasil e na América do Sul.
Instalado no prédio histórico da estação ferroviária Estação da Luz, teve como idealizador Ralph Appelbaum, autor do Museu do Holocausto, em Washington, e da Sala de Fósseis do Museu de História Natural, em Nova Iorque. De acordo com o site oficial, os principais objetivos do Museu da Língua Portuguesa são:
– mostrar a língua como elemento fundamental e fundador da nossa cultura;
– celebrar e valorizar a Língua Portuguesa, apresentada suas origens, história e influências sofridas;
– aproximar o cidadão usuário de seu idioma, mostrando que ele é o verdadeiro “proprietário” e agente modificador da Língua Portuguesa;
– valorizar a diversidade da Cultura Brasileira;
– favorecer o intercâmbio entre os diversos países de Língua Portuguesa;
– promover cursos, palestras e seminários sobre a Língua Portuguesa e temas pertinentes;
– realizar exposições temporárias sobre temas relacionadas à Língua Portuguesa e suas diversas áreas de influência.
(fotografias de/photos by Rogério P.D. Luz)
Conforme a Wikipedia, “apesar da palavra museu trazer a ideia de algo rústico e antigo, o museu possui um acervo inovador e predominantemente virtual, combinando arte, tecnologia e interatividade. Composto das mais diversificadas exposições nas quais são utilizados objetos, vídeos, sons e imagens projetadas em grandes telas sobre a língua portuguesa, considerada do ponto de vista de patrimônio cultural dos povos lusófonos. O museu ocupa três andares com 4.333 m². Criação do arquiteto brasileiro Rafic Farah, logo na entrada vê-se a chamada “Árvore da Língua”, uma escultura com três andares de altura em que nas folhas surgem contornos de objetos e as raízes são formadas por palavras que deram origem ao português”.
Grande Galeria (fotos acima e abaixo) – no 2º andar
Espaço que lembra uma estação de trem e um grande túnel, possui um telão de 106 metros de comprimento, onde são projetados onze filmes simultaneamente, dirigidos por Marcello Dantas, Victor Lopes, Carlos Nader e Eduardo Menezes. Cada projeção ocupa nove metros da parede, com seis minutos de duração, tratando de temas como cotidiano, dança, festas, carnavais, futebol, música, relações humanas, culinária, valores, saberes e um dedicado à cultura portuguesa.
Linha do Tempo ou História da Língua Portuguesa
Num grande painel, resultado da pesquisa do professor Ataliba de Castilho, são mostradas as origens remotas e indoeuropéias da nossa língua, apresentando a evolução histórica do português desde o etrusco, o latim clássico e vulgar, as línguas românicas antigas e as três línguas que compõe o cerne da língua portuguesa contemporânea: o português lusitano, as línguas indígenas e as africanas, revelando que a história da língua portuguesa remonta a quatro mil anos antes de Cristo. O painel cobre um período de seis mil anos da história humana.
Mais fotos do painel da linha do tempo da Língua Portuguesa com textos explicativos: (clicar nas fotos para ampliar)
Mapa dos Falares: Uma grande tela interativa que mostra os falares do Brasil, onde é possível navegar pelo mapa e acessar áudios com amostras da forma de falar dos brasileiros dos estados da Federação
Considerado um dos espaços mais lúdicos da exposição permanente, onde os visitantes se divertem movimentando imagens que contém fragmentos de palavras, que incluem sufixos, prefixos e radicais, formando um jogo curioso que tem como objetivo formar palavras completas. Quando o objetivo é alcançado, a mesa de projeção se transforma uma tela futurista que mostra animações e filmes sobre a origem e o significado da palavra formada. Criado por Marcelo Tas com o suporte do etimologista Mário Viaro, da diretora de arte Liana Brazil e do diretor de tecnologia Russ Rive.
Diagrama das Grandes Famílias Linguísticas do Mundo, onde é possível vislumbrar as raízes indo-européias do Latim, passando pelo Romanche até o Português moderno.
Lanternas das Influências ou Palavras Cruzadas
Espaço com oito totens multimédia, em formato triangular e são dedicados às línguas que formaram e influenciaram o português brasileiro, composto de dois totens dedicados às línguas africanas, dois às línguas indígenas, um para espanhol, um para inglês e francês, um para línguas dos imigrantes e o último para o português no mundo, sendo que cada toten possui três monitores interativos, um para cada face. O objetivo dos totens é transmitir a riqueza cultural da nossa língua, bem como mostrar a contribuição desses povos que ajudaram a gerar a língua e identidade brasileiras.
Totens interativos que permitem o acesso multimídia a informações sobre as línguas que influenciaram a formação da Língua Portuguesa contemporânea.
Maria (Mariazinha) Lopes Carvalho, macaense de São Paulo, fala sobre as procissões religiosas em Macau
O 1º andar É destinado a exposições temporárias sobre o idioma. Por ocasião da minha visita, a exposição era do “Cazuza, mostra a sua cara” que foi objeto de postagem com este título. Clique aqui para ver. E no 3º andar tem um auditório que possui um telão de nove metros de largura, onde é apresentado um curta-metragem, criado por Antônio Risério e com direção de Tadeu Jungle, sobre o surgimento, história, diversidade,e a importância das línguas para a humanidade. O telão se revela uma grande porta basculante para a “Praça da Língua”.
Museu: de terça a domingo, das 10h às 18h, sendo que na última terça-feira do mês o museu fica aberto até às 22h (a bilheteria fecha às 21h).
Não abre às segundas-feiras.
Bilheteria: das 10h às 17h, na última terça-feira do mês das 10h às 21h. Aos Sábados o ingresso é gratuito.
460 ANOS DA FUNDAÇÃO DE SÃO PAULO – EM 25/JANEIRO/2014
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
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