O Elvis da Paulista estava em clima de Copa e fazia sua apresentação cantando músicas brasileiras com uma bandeira nacional grande diante do seu “palco”. Aqui ele posa para minha câmera.
Antes do jogo BrasilxMéxico que aconteceu hoje, dia 17, no qual a seleção brasileira encontrou uma muralha no gol do adversário chamado Ochoa que defendeu todos os chutes e cabeçadas, fui fazer um passeio na Avenida Paulista, em São Paulo, para ver o movimento. O jogo terminou em 0x0 e o Brasil vai ter que ganhar do Camarões. Preocupa, pois a seleção não apresentou um futebol muito convincente para dizer que pode ser candidata ao título.
Duas ou três horas antes, muitas empresas já liberavam os seus funcionários para voltarem às casa para assistir o jogo. Era um trânsito já pesado, muita gente andando apressada e pontos de ônibus lotados de passageiros à espera de condução, além do metrô que deveria estar lotadíssimo.
No meio de toda essa agitação, em frente ao Shopping Center 3, na esquina com a Rua Augusta, lá estava o esforçado Elvis da Paulista, que hoje não cantava músicas do seu ídolo mas as brasileiras. Estava todo trajado do verde das cores da bandeira do Brasil. Quem não tinha pressa, ou a turismo de Copa, lá parava para assistir a sua exibição. Moças tiravam fotos com ele, e umas ensaiavam o tal “selfie”, tão em moda.
Via-se muita gente com as camisetas da seleção ou com cores do Brasil, ou chapéus e enfeites do mesmo tema. Mas, andando em direção ao MASP-Museu de Arte, um grupo de duas dezenas de manifestantes com faixas contra a Copa, interrompiam o trânsito no sentido de Consolação sacaneando milhares de pessoas que tinham pressa para chegar às suas casa. Alguns buzinavam, mas não adiantava, os caras estavam a fim de sacanear o povo mesmo, para atingir os seus objetivos. Pergunto: qual o direito desses poucos prejudicarem milhares de pessoas. Até me lembra de atitudes fascistas. E se alguém prejudicasse a vida de um desses manifestantes, como eles reagiriam?
Imaginando que a polícia pudesse reprimir o protestinho, que no final, revelou-se fajuto, dei meia volta e retornei para o Center 3. Uns quinze minutos depois, percebi que o trânsito foi liberado pois afinal de contas os manifestantes, de boca para fora, tinham que voltar correndo para casa para ver o jogo do Brasil e torcer pela seleção. Falam que são do “contra” mas não perdem um jogo só do Brasil, assim acredito, ou então se associaram àquele pastor que pregou “jejum” da Copa.
Voltei a pé para casa, sem pressa, e passei no supermercado para comprar umas coisas para comer enquanto estiver assistindo o jogo, coisa que todo mundo também pretendia fazer, provocando longas filas nos caixas. Tudo iria fechar na hora do jogo e o supermercado fecharia uma hora antes, reabrindo logo após o jogo. Isto também com o comércio, shoppings etc, enfim o Brasil todo para enquanto a bola estiver em jogo. Isto é a terra do futebol!
Veja algumas fotos que fiz na Paulista:
O protesto contra a Copa que acabou rápido, afinal ninguém é de ferro e tinham que voltar para casa assistir o jogo. Atrasaram todos os motoristas e ônibus no sentido da Consolação. Devem ter sido amaldiçoados e as suas mães “mal lembradas”.
Estes cachecóis na semana passada estavam a R$ 25,00 e com a Copa em andamento já aumentaram para R$ 35,00. Após a Copa deve baixar de preço, aí dá para comprar para souvenir.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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