da esq. Manuel e Yolanda Ramos, Judite Manhão Branco, Natércia e Vitor Placé, Celeste Silva, Totó Branco e Mia Luz agachada.
Uma festa de Natal iluminada por “luz natural”, assim a Casa de Macau de São Paulo viveu o seu “momento histórico”. Nunca, nos anais da história da associação macaense, aconteceu algo similar nas sua festas. Mas o que aconteceu?
No sábado, um estouro num gerador de força próximo à sede acabou com a energia elétrica. Podia ser um curto circuito que seria reparado com a necessária urgência no mesmo dia, mas acabou criando uma expectativa angustiante com promessas de solução pela empresa de eletricidade da cidade. Não houve essa eficiência esperada e a falta de luz seguiu pelo domingo.
Com o amplo ambiente do ginásio iluminado, precariamente, pela claridade que passava pelos quadros de tijolos vazados no alto das paredes para ventilação, além das suas portas, a festa teve que ser realizada de qualquer forma. Para complicar ainda mais, o tempo estava chuvoso e as nuvens espessas escondiam o sol que poderia contribuir com uma melhor iluminação.
Dava para imaginar que a disposição de mais de uma centena e meia de associados e convidados não seria das melhores, mas não foi o que se verificou. Parece que até certa escuridão contribuiu para tornar o ambiente mais aconchegante, e as pessoas bem dispostas sem se importarem com a falta de luz. E a conversa e a confraternização rolaram soltos com muita animação!
O almoço com bacalhau à Gomes de Sá, carril de carne e batatas no autêntico sabor macaense, além de outros pratos complementares como tender, pernil, peru foram consumidos à vontade pelo público.
Quem de fato foi prejudicado pela falta de energia elétrica foi o Coral e os músicos que iriam se apresentar. Foram ensaios seguidos que acabaram indo por água abaixo. O jeito foi improvisar! O Coral desceu do palco para ficar mais próximo ao público e cantou algumas músicas natalinas sem o seu “fundo musical”, acompanhado pela boa vontade dos músicos do Canicha “Charlie Santos Group”, que também improvisou com algumas músicas tocadas acusticamente.
O papai noel apareceu no “escuro” e circulou distribuindo chocolates e doces para a criançada e os adultos, enquanto panetones, azeite de oliveira e vinho era também ofertados como brindes de Natal.
Enfim, lá pouco antes das 18:00 horas, quando boa parte do público já tinha deixado o local após o chá da tarde em que puderam saborear um chau min, cake e outras guloseimas, eis que a luz de repente ilumina o ginásio, mostrando toda a bonita decoração com luzes piscantes e a árvore de natal enfeitada com bichinhos de pelúcia.
Foi uma interessante experiência que poderia criar certo desespero, mas salvo pela compreensão e boa disposição do público que preferiu se confraternizar que lamentar a escuridão. Mesmo assim, os votos que nunca mais tenhamos que experimentar este contratempo!
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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Boas Festas e um Excelente Ano de 2015! Um abraço!
Mª João dos Santos Ferreira
Obrigado pelos cumprimentos Maria João Ferreira, e que tenhas um Feliz Natal e um bom Ano Novo. Boas Festas!