O primeiro livro impresso em Macau, assim chamada de “Portu Macaensi”, em latim, ocorreu em 1588 conforme comprovado na imagem acima, fato que foi comemorado por Armando Rozário (macaense de Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro)), vindo a confirmar a sua informação na postagem neste blog em 20/07/2011 com o título “Macaense ou Macaensi, eis a questão“.
Quer parecer que, a rigor, a denominação “Macaense”, tido como natural de Macau (China), já data de 1588. Seria originário do Macaensi do latim.
A informação e a imagem do livro constam do site da Biblioteca de Macau neste link:
http://www.library.gov.mo/macreturn/DATA/PP258/PP258018.HTM
A seguir o texto que consta do link acima:
Nota da Redacção
De propósito, e com intenções estéticas e documentais, resolvemos enriquecer a composição de cheio dos dois textos anteriores com capitulares, ornatos, tarjas e vinhetas usadas nas primeiras imprimissões(1) efectuadas em Portugal.
As capitulares são de alfabetos ornamentais, utilizadas pelo maior impressor dos primórdios da Imprensa em Portugal, Valentim Fernandes. A inicial A aparece nos títulos xilogravados da Vita Christi, e pertence a um alfabeto maior de estilo caligráfico, usado nas portadas de alguns livros com a marca de V. Fernandes. A inicial E, é do título xilogravado das Epístole et Orationes (V.F., Lisboa, 1500), de Cataldo Sículo.
As capitulares O, P, N, T, são do alfabeto fitomórfico de origem alemã, utilizadas por V. Fernandes em várias impressões durante o Século XV: o N na Gramatica Pastrane e na Vita Christi; o O e o P, na Gramatica Pastrane; o Tno Missale Bracharense.
Trata-se de um alfabeto calcográfico (chapas metálicas gravadas em oco) executado na Alemanha por Israel von MecKnem, e que foi usado pelo impressor Peter Wagner, de Nuremberga. Utilizado em Burgos em 1491, pode ter chegado depois a Portugal ou, mais provavelmente, sido trazido directamente da Alemanha por Valentim Fernandes, aquando da sua passagem por Nuremberga.
Todos estes elementos ilustrativos, e bem assim algumas das gravuras alusivas à arte tipográfica e elementos das legendas, foram por nós colhidos em “Origens da Imprensa em Portugal” de Artur Anselmo, obra fundamental e a mais completa sobre a história do livro impresso em Portugal, e que constituiu a tese de Doutoramento do Autor (Paris, 1980; Ed. Imprensa Nacional).
(1) Se o termo “imprimissões” não lhe for familiar, leia a respeito da “arte de imprimissão” neste link do Jornal da Cultura da SAPO (Portugal): http://m.jornalcultura.sapo.ao/inicio/modal/historia/cartinhas-e-a-arte-de-imprimir-no-reino-do-congo
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
Muito interessante e útil para a investigação das nossas origens!