Não podia deixar de registrar (ou, deixar passar batido, como se costuma dizer) que no dia 20 de dezembro de 2014 ocorreu o 15º aniversário da transição de soberania de Macau, de Portugal para a China.
Após uma permanência consentida de cerca de 440 anos nessa península ligada à China, no Sul propriamente dito, Portugal devolveu o território ao seu original proprietário. A transição foi pacífica e negociada por anos, ao contrário de temores de retomada à força que se tinha em épocas anteriores como de fato quase que ocorreu na revolução cultural do Mao Tse Tung nos anos 60 , o que levou à significativa imigração de residentes macaenses para outros países, exemplo do autor deste blog.
Interessante verificar que ao longo desses 15 anos, frequentemente se ouve notícias de imigração no sentido inverso, ou seja, vários macaenses de língua portuguesa retornaram à sua terra.
Nos 10 de transição em 1999, a data foi efusivamente celebrada pelo governo local e na diáspora macaense foram promovidas exposições nos seus países de acolhimento, como a que aconteceu em São Paulo. Agora nesse período de 15 anos, novamente vem o apoio para registrar a data, não sabendo dizer se foi genérico ou a determinadas representações das comunidades macaenses, tanto locais como da diáspora. A de São Paulo cumprirá a celebração com a oferta de patrocínio recebida.
Se para a comunidade macaense e portuguesa ligada à Macau, ex-território sob administração portuguesa, traz aquele sentimento de tristeza, especialmente a lembrar o arriamento da bandeira portuguesa e do Leal Senado na madrugada de 20 de dezembro de 1999, vale se consolar que foi de forma pacífica e negociada a inevitável devolução do território ao seu dono original. Pelo menos, por esse motivo, vale celebrar. A comunidade macaense, com as limitações que possam existir, ainda encontra seu espaço dentro da sociedade da RAEM, nova denominação oficial de Macau, ou seja, Região Administrativa Especial de Macau.
* Veja o Caderno Especial do jornal Hoje Macau sobre os 15 Anos da RAEM neste link:
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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