(*04/02/2015 – a) veja a reportagem do Jornal Tribuna de Macau: http://jtm.com.mo/local/segundo-folego-das-familias-macaenses/
b) Mensagem de Jorge Forjaz neste blog:
Caro Rogério da Luz
Acabei de ler o seu texto sobre a proposta reedição das Familias Macaenses, que muito agradeço. O seu contributo vai seguramente alertar muitos dos seu leitores para a colaboração que eu lhes peço.
Gostaria somente de esclarecer que enviei um texto em Português para todas as Casas de Macau de língua portuguesa (Lisboa, São Paulo e Rio de Janeiro) e em inglês para as outras (Vancouver, Toronto, Califórnia, Austrália e Club Lusitano de HK). Como hoje tudo circula à velocidade da luz, é natural que também tenham recebido uma versão inglesa enviada pelo meu amigo Toneco Pacheco Jorge Silva, que está a ajudar-me a divulgar o projecto e tem colaborado comigo na obtenção de fotografias
A sua sugestão de incluir um endereço postal é muito boa – aqui fica – Rua da Sé, 26, 9700-191 Angra do Heroísmo, Açores, Portugal.
Conto também com a sua colaboração para completar o capítulo da sua família -e, naturalmente se tiver alguma fotografia dos seus avós, será muita bemvinda.
Cordialmente
Jorge Forjaz
– * – * – * –
Foi-me repassado um e-mail em que António “Toneco” Jorge da Silva diz que Jorge Forjaz, autor dos três volumes da obra “Famílias Macaenses”, pediu a sua intercessão junto à comunidade macaense da diáspora macaense, para obter material para compilação da 2ª edição desse livro.
A mensagem, em inglês apenas, pelo visto, dirigida às Casas de Macau, orienta sobre como proceder para envio de material, tal como informações familiares atualizadas e fotografias. Traduzi o texto para português, dentro das minhas limitações e dispensando a referência de qualificação universitária e a sua parte final, comento sobre o que entendi da mensagem do seu autor e complemento com algumas observações:
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Comentário e observações deste blog...
Não me recordo se houve alguma publicação nos jornais de Macau, a respeito da intenção do Jorge Forjaz de editar a 2ª edição da sua grandiosa e valorosa obra “Famílias Macaenses” lançada no Encontro das Comunidades Macaenses de 1996, época em que Macau ainda era administrada por Portugal. No entanto, o assunto já era notícia no site português SAPO em 04/12/2013. Veja o link abaixo sob o título: Genealogista Jorge Forjaz lança desafio de nova edição de “Famílias Macaenses”
http://noticias.sapo.tl/portugues/lusa/artigo/17009872.html
Pelo visto no noticiário, a 1ª edição conta a história de menos de 500 famílias macaenses, das quais a minha está incluída (família Luz e Dias do lado materno) e ajudou-me a identificar meus parentes do passado e da atualidade. Mas, pelo noticiário e por comentários diversos, a obra não estava completa e faltou detalhes, principalmente a pouca participação de gente da diáspora. Ainda, estava pobre de documentação fotográfica.
Tanto explica a participação de Jorge da Silva e a mensagem dirigida às Casas de Macau, embora a de São Paulo ainda não fez nenhuma divulgação do conteúdo (até o fechamento desta postagem em 22/01/2015), talvez, salvo erro meu, não tenha recebido essa comunicação. Jorge Forjaz quer uma maior participação de membros da comunidade macaense da diáspora para que seu livro seja mais completo possível. Talvez poderá ser a 2ª e última edição de sua autoria, isso não se sabe!
Assim, pede informações atualizadas de 1996 até 2015, pois terá havido nascimentos, casamentos (com mudança de nome de casada em caso de mulheres), óbitos e outros pormenores a registrar, bem como pede que indiquem as correções a fazer, caso tenham constatado erros ou informações incompletas. Explique isso no seu e-mail, que o Forjaz deverá ter paciência suficiente para ler as centenas que deverá receber. Embora acho que talvez devesse também disponibilizar um endereço para remessa pelos Correios. Vai facilitar a vida de muita gente e até incentivar a participação dos “sem computador ou não adeptos à informática”.
Como o genealogista quer inserir mais fotografias familiares nesta 2ª edição, orienta:
– as fotografias podem ser antigas, de preferência, ou atuais. Aquelas dos tempos anteriores às décadas de 50 e 60 serão muito bem-vindas, como especifica o Jorge Silva, antes da emigração ocorrida nessa época, principalmente;
– as fotografias devem apenas mostrar as pessoas da mesma família, não enviando aquelas que incluam amigos ou pessoas desconhecidas e alheias ao âmbito familiar, como de festas e passeios. Fotos individuais são bem-vindas, podendo ser suas ou dos pais, ou de outro familiar identificado;
– pede que as fotografias sejam digitalizadas (escaneadas) com o mínimo de 300 dpi. A rigor, as máquinas atuais já digitalizam fotos a 300 dpi ou 200 dpi. Muitos encontrarão dificuldades para entender isso, tanto que se sugere pedir a alguém conhecido e entendi da técnica que o auxilie, ou leve as fotos em papel para uma gráfica (aquelas que tiram fotocópias) ou papelaria para tal serviço. No entanto, acredito que muitas pessoas, em especial, idosos sem intimidades com a tecnologia de informática vão acabar desistindo de participar, afinal de contas depois de digitalizar ainda tem que enviar as fotos como anexo em email. Conheço muita gente que não tem ideia de o que é isso, e nem encontrarão quem tenha disposição para ajudá-los. Pelos meus conhecimentos fotográficos, uma foto de 200 dpi é publicável em livro, desde que não seja em tamanho grande, mas possível. Agora, o técnico da gráfica pode fazer a “interpolação de imagem” e transformar uma imagem de 72 dpi ou 200 dpi em 300 dpi. Isso se faz pelo Photoshop.
– pede que as pessoas da família que aparecem nas fotos sejam identificadas pelo seu nome completo, podendo acrescentar o alcunha (apelido no Brasil) entre aspas (veja o nome do Jorge Silva acima com o Toneco entre aspas). Não identificar as pessoas pelas suas iniciais, como RPDL.
– porém, nem todas as fotos enviadas serão publicadas, pois não caberão no livro. Vão ser selecionadas pelo Forjaz. Assim, de antemão, não fique chateado se teve tanto trabalho ou despesas para digitalizar 20 fotos, por exemplo, e ver que só uma foi publicada. Paciência!
– pode e até deve complementar com dados como data de nascimento, casamento, falecimento, ou que julgar útil para informar. Julgo que quanto mais detalhes, melhor, pois deverão ser filtrados pelo Forjaz que publicará aquelas informações úteis que julgar.
Este texto tem o intuito de prestar uma colaboração ao importante trabalho da 2ª edição (apesar de não ter recebido nenhum pedido formal e nem comunicação direta de quem de direito), porém prevalece a mensagem do Jorge Silva, que foi encarregado pelo Forjaz para fazer a divulgação. Tanto que leia atentamente a mensagem em inglês, se tiver conhecimento da língua, ou pode se orientar com a sua Casa de Macau ou associação assemelhada.
Lembre-se que tem o ano todo de 2015, até 31 de Dezembro para mandar a sua contribuição, mas não deixe para última hora. O lançamento do novo livro, quem sabe, poderá ter mais volumes que os três da 1ª edição, está previsto para ocorrer no Encontro de 2016. Se desta vez conseguir viajar para Macau, deverei comprar o livro e enviar os seus volumes pesados pelos Correios para o Brasil, tal como fiz em 1996. São pesados demais para carregar na bagagem, podendo pagar sobretaxa por excesso de peso.
Enfim, apesar de a diáspora macaense ser a referência da mensagem, os macaenses residentes em Macau devem também tomar os mesmo procedimentos se quiserem contribuir para a nova edição, assim me parece.
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Aos Presidentes das Casas de Macau – 2ª edição de Famílias Macaenses
(texto de António Jorge da Silva em inglês traduzido para português pelo autor deste blog)
Jorge Forjaz, autor do livro Famílias Macaenses, pediu-me fazer um apelo público para que lhe seja fornecido informações familiares e fotografias para a segunda edição desta importante documentação genealógica de famílias macaenses. Pede para que a comunidade macaense mundial o auxilie a fazer actualizações e correcções necessárias de informações familiares dos três volumes do livro publicados em 1996.
Pretende-se ter uma nova e revisada edição publicada no final do ano de 2016 para fazer o seu lançamento por ocasião do Encontro das Comunidades Macaenses, previsto para acontecer nessa época entre Novembro e Dezembro. Por esse motivo, gostava que o trabalho fosse o mais completo possível, e para alcançar o objectivo necessitava que a comunidade enviasse as suas informações familiares actualizadas (por exemplo: de pessoas natas ou falecidas de 1996 a 2015). Forjaz também está interessado em fotografias familiares (identificadas) tiradas antes da emigração (diáspora) dos anos 50 e 60, para que sejam selecionadas para publicação (nem todas serão publicadas, que se explique bem). As informações familiares actualizadas e cópias digitalizadas de fotografias devem ser enviadas para o seu e-mail (clique aqui para ver o endereço).
As fotografias devem ser digitalizadas com no mínimo 300 dpi (o scanner normalmente digitaliza a 300 dpi ou 200 dpi). Enviar fotografias familiares como de casamento ou grupo de membros da mesma família tiradas antes da emigração (diáspora). Não envie fotografias de grupos mistos de familiares com amigos. As individuais dos patriarcas e matriarcas da sua família serão bem-vindas.
Forjaz se reserva ao direito de seleccionar as fotos que possam servir ao texto ou publicação, assim pode ocorrer que nem todas as fotos enviadas sejam publicadas.
As pessoas da família que aparecem nas fotografias devem ser identificadas com o seu nome completo, e não por alcunhas ou por iniciais.
Informações familiares
Nome completo das pessoas é importante. As iniciais não devem ser utilizadas embora a alcunha possa ser acrescentada “entre aspas”. Data de nascimento, falecimento, casamento com o nome do local (cidade e país) são também úteis, bem como, informações pessoais (profissão, estado civil, escolaridade, nome do cônjuge, sua nacionalidade, etc., enfim o que julgar importante).
Data limite para remessa das informações e fotografias via e-mail: 31 de Dezembro de 2015
Após este prazo final, Forjaz não garante que o material enviado será publicado na nova edição. (ass. António “Toneco” Jorge da Silva)
– * – * –
O texto original em inglês de António Jorge da Silva
Famílias Macaenses 2nd Edition
To the Presidents of Casas de Macau
I have been asked by Dr. Jorge Forjaz, author of Famílias Macaenses to request on his behalf family data and photographs for his second edition of this important genealogical documentation of Macaense families. This request is for the Macaense community worldwide to assist him in updating, and where necessary correcting, the data in the 3 volumes published in 1996.
The intention is to have the new, revised edition published toward the end of 2016 for its launching and availability to the Macaense community at the 2016 Encontro in Macau. To make his work as complete as possible he will need the community to send him their current family data. In addition, Dr. Forjaz is also interested in photographs of families taken before the diaspora of the 1950s and 1960s for his selection to include in the publication. This information and scanned copies of photographs to be sent to his email address:
Jorge Forjaz contact – click here
Photographs Scanned at a minimum of 300 dpi.
Formal family photographs such as weddings, formal family groups taken before the diaspora. Please be sure not to send group photos with family and friends.
Photographs of individuals such as family patriarchs and matriarchs are also of particular interest.
Dr. Forjaz reserves the right to select the photographs to compliment his text as not all of the photographs sent can be published.
The formal and full names of those in the photographs to be included and not just initials and nicknames.
Family Data
Full names of all individuals are essential. Initials are not acceptable but nicknames can be included if in quotation marks.
Dates of birth, death, marriage and their locations are also essential.
Biographical information including the names of universities or places of higher education.
Wedding information to include the names of the father and mother-in-law of the bride or groom.
Deadline for Submittal
December 31, 2015
Dr. Forjaz informs me that he cannot guarantee any information submitted after that date be included in the new publication.
I would appreciate it very much if this information can be printed in full in several editions of club bulletins, as only printing it once can be missed and this important project compromised as a result. Word of mouth is also vital as there is a deadline for the information, after which it cannot be included in the publication.
Many of the community have seen the first edition of Famílias Macaenses the genealogical data of which has been translated into English by Henrique “Quito” d’Assumpção on his website. While the first edition and translated information is of vital importance to the genealogical documentation of the Macaense people, it originally lacked the support and information necessary to make it more complete and inclusive of many families in the community, particularly those from Shanghai. This second edition is therefore very important and the last opportunity for community to assist in the completion of this monumental collection of the genealogy of their families.
I fully support and will assist Dr. Forjaz in any way I can. I will make available to him the family photographs published in my books and work with him on family photographs I did not have. If there are any objections from those in the community who sent me their family photographs, please let me know as soon as possible. I encourage the community to make every effort to send him the detailed information he requires to finalize this monumental task that will be fundamental to present and future generations.
Thank you in advance for your assistance.
António “Toneco” M. Jorge da Silva
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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