Eles se qualificam de artistas de rua, mas são bons músicos, bons mesmo. Chamam-se “Picanha de Chernobil”, nome meio esquisito mas desperta atenção. São originários de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A rigor, se músico fosse valorizado no Brasil, eles não estariam na rua.
Numa bela tarde de 5ª feira, era 2 de abril, passava pela Av. Paulista e vi uma aglomeração de gente, muitos jovens, e o som de um rock&roll que não agredia os ouvidos mas agradava. Lá estavam eles fazendo mais uma exibição na rua, com o chapéu no chão angariando fundos. O volume do público até congestionou a calçada.
Avenida Paulista é assim. Virou palco para os mais variados artistas de rua, já que agora é permitido pela Prefeitura Municipal. São bandas, duplas ou individuais, como performers. Antes tinha o Elvis da Paulista que reinou por um bom tempo, mas não o veja mais nas minhas andanças pela avenida.
Visitando a página no Facebook do grupo musical, vejo que estão tocando na rua há mais de ano. Penso que devem ter fazer shows em festas também. Elogios e fãs é o que não lhes faltam e bem merecem. Lá você vê vários vídeos de suas apresentações, confira você mesmo, e até dá para ver que são versáteis em diversificação m1usical. Que um dia façam justiça a este excelente conjunto que tem o cantor que lembra George Harrison.
Mas esse dia era especial para a banda, pois ao passar pela Rua Frei Caneca, vi alguém conhecido na porta da garagem de um prédio se arrumando assessorada por gente de tv. Era a Sabrina Sato que era do Pânico na TV e agora tem programa próprio na Record! Decidimos segui-la quando saiu em direção à Paulista. E a Sabrina foi fazer a sua reportagem com o Picanha de Chernobil. Bom para eles!
Ela, toda graciosa e simpática, mestiça de japonês com libanês/suiço, ex-Big Brother, falou com os rapazes, pegou o chapéu deles e andou pedindo dinheiro ao público, brincou, dançou, fez um selfie com um stick bem comprido e posou para fotos. Sorte deles! Pois ser um bom artista de rua e ter boa apresentação, sempre atrai a televisão com seus repórteres a patrulhar a Avenida Paulista, “onde tudo acontece”, e é o charme de São Paulo de visita obrigatória para turistas e moradores de São Paulo.
Veja as fotos que fiz do grupo musical e da Sabrina Sato:
(Fotografia de/photos by Rogério P.D. Luz – clicar nas fotos menores para ampliar)
Banda “Picanha de Chernobil”
Sabrina Sato na gravação para o seu programa de TV
(de Penápolis/SP, nascida a 04/02/1981)
Na Rua Frei Caneca se prepara para ir à Paulista para fazer gravação para o seu programa na Record. O celular até que serviu de espelho para se maquiar.
Depois de se maquiar, foi a Avenida Paulista para entrevistar o pessoal da banda Picanha de Chernobil e foi sendo reconhecida pelo público e fãs, até trocou palavras com uma professora grevista que mais tarde iria participar da passeata:
Até ajudou a banda com o chapéuzinho a recolher contribuições:
Animou o público e já foi tendo um bom papo com os integrantes da banda:
Aí, emprestou uma vara de selfie e fez as fotos com o pessoal:
E aí terminou a gravação. Que felicidade ter passado na Paulista, exatamente na hora em que a Sabrina Sato foi lá fazer a gravação. Uma boa experiência vivida, e “Isto é a Avenida Paulista, onde tudo acontece”.
* Sobre as fotos da Sabrina Sato, informa-se que a publicação bem como este blog não têm finalidade comercial e as fotos não são comercializáveis.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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