Cronicas Macaenses

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A invasão de Macau em 24 de Junho de 1622 narrada por Montalto de Jesus

Carlos Augusto Montalto de Jesus era um escritor e historiador macaense nascido em Hong Kong que teve os livros da sua obra na língua inglesa “Historic Macau” (Macau Histórico) apreendidos, confiscados e queimados em Macau no ano de 1926. Foi considerada “edição maldita” pela ditadura militar que passou a governar Portugal com o fim da I República no mesmo ano.

No entanto, vários exemplares foram salvos e a editora Livros do Oriente com o patrocínio da Fundação Oriente fez a 1ª edição em português em 1990. Pedindo licença à Editora, publico um trecho do livro em que Montalto faz uma boa narrativa do que aconteceu na invasão holandesa de Macau, entre 22 a 24 de Junho de 1622, e que com a vitória lusitana resultou na criação do Dia de Macau e a eleição de São João Baptista como padroeiro do território.

Hoje, a data é comemorada como Dia de Macau somente por pequena parcela da comunidade macaense/portuguesa da diáspora, uma dela, a de São Paulo, e esquecida em Macau que comemora o 24 de Junho apenas como o dia de São João Baptista com uma festa junina no bairro de São Lázaro.  E, salvo erro meu, infelizmente, não se tem notícias de que, pelo menos, uma coroa de flores é depositada na data comemorativa junto ao monumento da vitória sobre os holandeses no preservado Jardim da Vitória, erguido nos tempos da administração portuguesa de Macau.

Leia a narrativa para que não apague de uma vez a história e a data da sua memória, pois seria como se Portugal deixasse de comemorar o dia 10 de Junho, ou o Brasil, o dia 7 de Setembro. Até se entende que quem não tenha nascido em Macau ou que não tenha origem por parentesco dê pequena importância à data, ou a vê como um fato histórico, mas para os naturais ou os oriundi significa a sua identidade, a sua existência pois não teriam existido se Macau tivesse se tornado definitivamente numa colônia holandesa, e hoje seria apenas uma cidade chinesa sem legado significativo, como a Indonésia que assim o foi no passado. Nem haveria motivo para a nação chinesa poder promover a cidade como “um País dois Sistemas”.

A batalha de Macau em 24 de Junho de 1622

INVASÃO E EXPULSÃO DOS HOLANDESES – 22 A 24 DE JUNHO DE 1622

EXCERTO DO LIVRO “MACAU HISTÓRICO” DE C.A. MONTALTO DE JESUS PUBLICADO EM 1926

EDIÇÃO DE LIVROS DO ORIENTE EM 1990

Uma trégua de doze anos entre a Espanha e os Países Baixos adiou um projectado ataque holandês a Macau. A avidez com que os holandeses cobiçavam a colónia e o quanto a falta de uma base comercial na China impedia o desenvolvimento do comércio no Japão explicam o facto de que em 1609 dois barcos holandeses, cordialmente recebidos em Firando, tenham desapontado os japoneses que estavam à espera de seda crua da China. Os holandeses, embora excluídos do comércio da China, solicitaram aos japoneses que lhes concedessem o monopólio do fornecimento dessa desejada mercadoria.

No ano seguinte, contudo, não conseguiram de novo trazê-la como tinham prometido. Isto levou os japoneses a suspeitar, como os chineses, que as cargas dos holandeses dependiam da pilhagem. Para proteger dos holandeses o comércio português na China, o vice-rei da Índia teve de mandar, em 1613, três galeões para cooperarem com as quatro embarcações já enviadas. Um dos galeões foi afundado por um tufão, perto de Sanchuan, e morreram duzentos dos seus tripulantes.

Tendo acabado a trégua, um esquadrão de duas embarcações holandesas e outras duas inglesas, aliadas, apareceu em Macau, a 29 de Maio de 1622. Em consequência de algum mal-entendido os ingleses partiram para o Japão. Os holandeses tentaram tomar a colónia de surpresa. Quando abriram fogo, o povo, chamado às armas por Lopo Sarmento de Carvalho, guardava os pontos fracos, e como a praia de Cacilhas permitisse um fácil desembarque, levantou lá um banco de areia. Como prevenção contra eventuais surpresas nocturnas, onze pequenas embarcações patrulhavam o porto.

Na manhã seguinte os holandeses fizeram-se ao largo a fim de interceptar os barcos vindos da Índia, enquanto uma bem armada flotilha era enviada para os escoltar e trazer a salvo. Entretanto, uma poderosa expedição holandesa estava a caminho para capturar ou Macau ou Pescadores. De Batávia, o governador-geral Koen enviou oito embarcações, sob o comando de Kornelis Reyersz van Derzton, e ordens a Willem Jansz, que sitiava Manila, para destacar alguns dos seus barcos para a expedição — que foi reforçada com um barco, com destino a Batávia, e dois patachos portugueses capturados ao largo de Malaca. Durante a viagem a tripulação de cada barco era diariamente treinada.

Plano da Cidade de Nome de Deus de Macau como era no ano de 1622, extraído Boletim de Agência Geral das Colónias, Ano II, nº 16, de Outubrode 1926. (do livro Macau Histórico)

Plano da Cidade de Nome de Deus de Macau como era no ano de 1622, extraído Boletim de Agência Geral das Colónias, Ano II, nº 16, de Outubrode 1926. (do livro Macau Histórico). Veja nas setas o trajeto seguido pelas tropas holandesas.

A frota, que chegou ao largo de Macau no dia 22 de Junho de 1622, contava dezassete embarcações — incluindo dois barcos ingleses. Segundo os arquivos de Macau quando a frota principal chegou já lá se encontravam dois barcos holandeses e dois barcos ingleses, galeotas e patachos num total de treze naus; mas os ingleses mantiveram-se afastados, visto que os holandeses, certos do sucesso, se recusavam a partilhar os despojos, que teriam excedido as expectativas. Macau estava então quase indefesa. A maior parte dos portugueses estava no estrangeiro, nas viagens habituais naquela altura do ano; em terra, capazes de levar armas, estavam apenas oitenta europeus. Evidentemente, o contingente de quatrocentos mosqueteiros ainda não regressara da China. Havia, por outro lado, entre as forças holandesas, três companhias de bons soldados, treinados na Flandres — homens que, em reconhecimento dos seus serviços, foram escolhidos para a conquista de Macau como um empreendimento de grande lucro e pouco risco.

soldado holandês do século XVII

soldado holandês do século XVII

À chegada da frota, dois barcos aproximaram-se da costa até ao alcance de um tiro de mosquete para inspeccionar o local ou, como foi alegado, para desafiar o Forte de S. Francisco, para o qual, já na tarde de 23 de Junho de 1622, dois barcos se dirigiram e abriram fogo. Seguiu-se uma violenta batalha que durou entre as duas e as seis horas. Um dos barcos ficou de tal modo danificado que teve de ser abandonado e, supõe-se, foi a pique. Ao raiar o dia memorável de 24, a frota apertou o cerco à cidade, com fogo intenso, enquanto dois patachos abriam caminho na praia de Cacilhas com as nossas próprias balas — aparentemente os patachos capturados perto de Malaca foram reconhecidos. A flotilha, armada com peças de artilharia móveis e canhões ligeiros, transportou oitocentos invasores para a praia. Foi queimado um barril de pólvora húmida e, a coberto do fumo negro soprado para terra, o desembarque foi efectuado com grande ímpeto e por entre furiosas descargas. António Rodriguez Cavalinho, estando na altura na sua casa de campo ali perto, correu a impedir o desembarque, embora apenas com cinco portugueses e seus escravos negros. Perante a enorme desvantagem da sua parte, retrocederam e puseram-se de emboscada nos penhascos da Guia, por cima da planura por onde os invasores teriam de passar para chegarem à cidade.

Do mesmo modo, sessenta europeus e noventa macaenses, achando insustentável a faixa de areia de Cacilhas,

Oficiais portugueses do século XVII. Imagem do livro 400 Anos de Organização e Uniformes Militares de Macau.

Oficiais portugueses do século XVII. Imagem do livro 400 Anos de Organização e Uniformes Militares de Macau.

retrocederam para a cidade, virando-se para disparar à medida que se retiravam. Os sinos tocavam a rebate. Por entre grande consternação as senhoras refugiaram-se em S. Paulo e os tesouros foram guardados no Seminário, visto o local ser protegido pela Artilharia do Monte — fortaleza para onde foram os jesuítas, alojando no seu Seminário as madres de Santa Clara. O povo, em um estandarte, sem qualquer auxílio militar, correu em grande confusão para a área de combate. Felizmente, o inimigo ignorava quão impreparada estava a colónia, quão lamentáveis eram as condições.

Antes de avançar sobre a cidade os holandeses tomaram todas as precauções para cobrir a retirada em caso de revés. Os patachos foram trazidos o mais perto possível da praia. Duas companhias de cem homens foram estacionadas no local do desembarque. Os restantes, conduzidos por Reyersz van Derzton e entusiasmados pela retirada dos portugueses, avançavam atirando com admirável destreza enquanto marchavam em direcção à planura no sopé da Guia. Estavam já à altura da fonte quando da cidadela do Monte um canhão pesado começou a bombardeá-los — uma grande bombarda apressadamente colocada naquela direcção. Graças à precisão do padre Rho, o famoso astrónomo de Pequim — nessa altura os jesuítas da China eram muito versados na arte da guerra —, um tiro fez explodir um vagão carregado de pólvora. Esse tiro desconcertou imenso os invasores. À falta de pólvora atribui a narrativa holandesa, previamente citada, a derrota que se seguiu.

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“Estavam já à altura da fonte quando da cidadela do Monte um canhão pesado começou a bombardeá-los …Graças à precisão do padre Rho … um tiro fez explodir um vagão carregado de pólvora …”. Foto da Fortaleza do Monte em Macau, de onde partiu o tiro certeiro de canhão do padre Rho.

Acrescenta que um desertor japonês — havia um contingente japonês entre as forças holandesas — se passou para o outro lado e revelou a penosa situação em que se encontravam os invasores; situação de que os portugueses se aproveitaram imediatamente, frustrando uma retirada estratégica para o local de desembarque. Nos escritos portugueses, contudo, não são mencionadas tal deserção nem revelação por serem, ambas, circunstanciais. Por outro lado, como foi contado pelo próprio Bontekoe no acima mencionado relato holandês, predominavam as desinteligências entre os comandantes holandeses e o plano de ataque inicial, organizado com muita segurança, foi alterado à última hora. Algo mais, além da pólvora queimada na altura do desembarque, deve ter metido água. Aos invasores faltava-lhes a confiança e o ímpeto tão essenciais ao sucesso e a precaução adoptada no desembarque estava bem de acordo com a subsequente cobardia, o pânico e a fuga que Bontekoe mascarou como sendo o resultado da simples falta de pólvora.

Da sobranceira cidadela outros canhões disparavam também contra os invasores, que, entretanto, desistiram dos seus intentos. Diz-se que eles suspeitaram de uma emboscada, por trás da mata de bambus que cercava a cidade naquela direcção. De qualquer modo, tanto avançar como recuar significava igualmente expor-se ao fogo eficaz do Monte, enquanto ali perto, nos montes escarpados, poderiam encontrar uma posição forte e resguardada. Torcendo à esquerda, portanto, correram para a elevação que tinha no cume a Ermida da Guia. Lá, escondidos entre as rochas, Rodrigo Ferreira com oito europeus, vinte macaenses e alguns negros detiveram o seu avanço com uma rápida fusilaria.

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“Torcendo à esquerda, portanto, correram para a elevação que tinha no cume a Ermida da Guia. Lá, escondidos entre as rochas, Rodrigo Ferreira com oito europeus, vinte macaenses e alguns negros detiveram o seu avanço com uma rápida fusilaria.”. Foto da Ermida da Guia em Macau.

Os holandeses, depois de breve consulta entre os comandantes, marcharam na direcção de outra elevação. Entretanto, os oficiais encarregados das baterias de São Francisco e Bomporto, ao descobrirem que o ataque estava confinado a Cacilhas, enviaram cinquenta mosqueteiros sob as ordens de João Soares Vivas para impedir o avanço do inimigo. Na Porta do Campo, perto daquela área, foram reforçados por Lopo Sarmento de Carvalho e o punhado de homens que guardavam aquela porta. Percebendo a manobra dos holandeses, correram para a frente, determinados a proteger eles mesmos a elevação. Então, animados pelos estimulantes gritos de São Tiago — o grito de guerra dos portugueses, atacaram. Ao primeiro ataque, Reyersz van Derzton, que resistiu, caiu ferido.no peito e foi evidentemente retirado, pois a narrativa holandesa diz que recuperou. A força inteira, presa de pânico em consequência disto, dispersou e fugiu, deitando fora bandoleiras, armas e estandartes.

Muitos portugueses também se aliviaram dos mosquetes e com as suas espadas caíram sobre os holandeses enquanto estes corriam, costa abaixo, até à praia. O povo também apareceu, não dando quartel aos invasores. Em honra de São João Baptista, diz uma narrativa, os negros despiram e decapitaram todo o herético holandês que encontraram nesse dia; e diz-se que uma negra, vestida de homem, matou dois holandeses com um forcado, segundo alguns, ou com uma alabarda, segundo a versão dos arquivos do Senado.

Em Cacilhas, as duas companhias holandesas esforçavam-se por reunir os seus camaradas e resistiam com resolução. Mas, depois de um violento combate com espadas e mosquetes, cederam, também, ante o ímpeto da carga dos portugueses, mergulhando no mar com os restantes holandeses. Muitos afogaram-se ao tentar alcançar os barcos — um dos quais, superlotado, se afundou. Os outros retiraram-se com os patachos, sob fogo constante. As perdas são estimadas segundo versões diferentes. O relato holandês menciona simplesmente cento e trinta homens mortos e o mesmo número de feridos. Segundo registos portugueses os holandeses mortos em combate, ou afogados, seriam cerca de trezentos a quinhentos homens, incluindo quatro oficiais. Um oficial e vários homens, dos quais só sobreviveram sete, foram feitos prisioneiros. O troféu constou de oito bandeiras, cinco tambores, uma peça de campanha e mais de mil alabardas, espadas e mosquetes. Do lado português, cerca de trezentos homens ao todo, foram mortos quatro portugueses, dois espanhóis e vários negros e contaram-se uns vinte feridos — uma perda comparativamente insignificante, considerando que a batalha durou mais de duas horas. A frota holandesa, depois de se ter abastecido de água numa ilha ao largo, voltou no dia seguinte com uma bandeira de tréguas para resgatar os prisioneiros. Tendo visto falhar esta tentativa a frota partiu — a maior parte para os Pescadores, ficando para trás três embarcações para interceptarem barcos portugueses vindos de Malaca.

Para Macau, desprevenida como estava, a vitória foi, sem dúvida, um milagre. No próprio cenário da batalha os vencedores alforriaram os seus escravos negros em reconhecimento da sua lealdade e bravura. Depois, foram todos à Catedral para uma solene acção de graças pela vitória alcançada pela graça de Deus, tendo o Senado e os moradores feito votos de comemorar do mesmo modo, daí em diante, a véspera do dia de São João — um voto escrupulosamente cumprido até ao tempo presente (em 1926, e até 1999). A salvação foi unanimemente atribuída a S. João Baptista. O espírito desses tempos era demasiado supersticioso e visionário para não adornar o campo de batalha com o halo místico de uma aparição celestial que ofuscou o brilhante feito de armas. Anjos e ministros da graça, defendei-nos não era, nesses dias, um apelo vão entre os espanhóis e os portugueses: os santos, diz-se, desceram para os defender e foram, em reconhecimento, escolhidos para patronos da cidade que salvaram.

Monumento à Vitória

Jardim da Vitória com o monumento erguido nos tempos da administração portuguesa de Macau para comemorar a vitória sobre os holandeses. Infelizmente, salvo erro, não se tem notícia de pelo menos o depósito de uma coroa de flores na data comemorativa de 24 de Junho.

Em Manila Santo André foi creditado com a derrota de Li Ma Hon e São Francisco de Assis com a matança de vinte mil chineses em 1602; em Macau, a derrota dos holandeses foi associada à aparição de São João Baptista, para cujo manto foram desviados os tiros dos inimigos, tendo os próprios holandeses, espantados, visto o santo. A tradição atribui esta afirmação a uma fonte holandesa mas a lenda é predominantemente portuguesa e muito semelhante à lenda nacional de Ourique. Em nenhum registo português, contudo, se alude à lenda. Nem existe qualquer menção especial àquela precisão providencial assim como previsão, pelas quais o tiro do padre Rho fez explodir a provisão de pólvora do inimigo. Não fosse este golpe mestre e o resultado poderia ter sido muito diferente.

De qualquer forma, foi previsto na narrativa do Senado que muito se poderia esperar de bom daquela vitória, porquanto os chineses, ao conhecerem o valor guerreiro dos portugueses, prefeririam tê-los como amigos do que como inimigo e os tratariam com consideração. De facto, o vice-rei de Cantão, felicitando o Senado, oferecia agora tudo o que desejassem; o hai-tao ofereceu aos cidadãos negros várias centenas de picos de arroz e, dali em diante, nunca mais os chineses se opuseram às medidas defensivas adoptadas pela colónia.

Monumento em Macau comemorativo da vitória sobre os holandeses (ftografia do Museu da Marinha, ca. 1920)

Monumento em Macau comemorativo da vitória sobre os holandeses (ftografia do Museu da Marinha, ca. 1920)

Jardim da Vitória

O monumento em 2006

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Rogério P. D. Luz, macaense-português de Macau, ex-território português na China, radicado no Brasil por mais de 40 anos. Autor dos sites Projecto Memória Macaense e ImagensDaLuz.

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O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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