Para sua curiosidade e em visita a Londres, mais precisamente, à Torre de Londres ou Tower of London, você pode ver um canhão fundido em Macau, em 1627, por Manuel Tavares Bocarro.
Conforme o livro Macau Histórico, de Montalto de Jesus, a peça de artilharia foi oferecida pelo Leal Senado ao Vice-Rei de Cantão (Guangzhou, China), mas foi levada pelos ingleses após a ocupação da cidade em 1841, e encontra-se na Torre de Londres.
Por acaso, na viagem a Macau para o Encontro das Comunidades Macaenses de 2007. fizemos uma parada de 4 dias em Londres e visitamos a Torre. Como desconhecia a história do canhão, talvez o tivesse visto mas ignorava a origem, embora a publicação original do livro data de 1920.
Para lembrar, os canhões de Macau foram bastante utilizados para repelir a invasão holandesa em 1622, cinco anos antes da data de sua fundição em 1627.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
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Um abraço.
Completando o meu comentário anterior informo que é verdade que o ataque holandês de 1622 foi respondido por fogo de peças nossas e depois repelido graças a um tiro certeiro de uma peça atirado do Monte. Mas a artilharia que existia em Macau tinha vindo de Manila. Só em 1623 existe um acordo, de 2 chineses com o primeiro Capitão Geral, para fundir peças de ferro e só em 1625 chegou Manuel Tavares Bocarro para trabalhar na fundição de Macau.
A peça apresentada é denominada ST.ILDEFONSO ( com DE sobrepostos cuja leitura foi A, FÕÇO cuja leitura foi FOCO, o que deu a leitura final feita pelos ingleses de S TILAFOCO). Tem agora o número XIX.92. Foi capturada num dos fortes da Boca Tigris em 1841 e levada para Inglaterra no ano seguinte, com outras portuguesas, incluindo o S. LOURENÇO XIX.93, que esteve na Torre de Londres e foi transferida para Forte Nelson, do qual existe uma réplica no Museu de Macau. Conforme artigo do Correio Macaense nº 5, de Fevereiro de 1839, “As Bombardas do Bocarro ou Os quatro pedreiros da Barra” verifica-se que esta peça de artilharia, que atirava pelouros de pedra (daí o nome de pedreiro) foi vendida, com outras, aos chineses em vésperas da guerra do ópio. Estas quatro peças descritas em 1839 no Correio Macaense, com referência aos nomes, foram todas tomadas pelos ingleses na guerra do ópio e levadas para Inglaterra.
Agradeço o comentário esclarecedor Armando Cação. Abraço, Rogério Luz