Cronicas Macaenses

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‘Provisoriamente marcado’ o Encontro das Comunidades Macaenses – Macau 2016

Encontro das Comunidades Macaenses-Macau 2010

Encontro das Comunidades Macaenses-Macau 2010

Comunicado expedido às Casas de Macau e associações assemelhadas, o Secretariado do Conselho das Comunidades Macaenses faz consulta sobre a data definitiva para o evento e seu programa.

O autor deste blog por fazer parte do Conselho Deliberativo da Casa de São Paulo, recebeu cópia do comunicado e o publica pois de um modo contribui com a comunidade para os efeitos desejados.

O período sugerido segue aquele dos eventos anteriores, basicamente após a realização do Grande Prémio de Macau, e penso que não há como alterar.  Quanto à programação, posso falar dos Encontros de 2010 para trás, pois participei de todos exceto de 2001 e a última de 2013, além das antigas Reuniões Preliminares para os Encontros, em que se discutia em Macau os detalhes do próximo evento  com dois representantes da Casas de Macau.

Sinceramente pelo que vi da programação da última edição, de 2013, senti que estava discreta e até ouvi os mesmos comentários a respeito, se comparada a outros Encontros em que quase todos os oito dias havia algo programado. Não saberia avaliar e nem caberia alguma crítica, pois até poucos meses antes da sua realização não se sabia se iria acontecer o Encontro. Pode ser que a falta de verbas e insuficientes patrocínios tenham impossibilitado uma programação mais rica. Embora também haja uma linha de pensamento que a programação deveria ser mais limitada, de forma a permitir um espaço de tempo maior para os participantes praticarem as suas atividades particulares, como passeios, compras, convivência com amigos e familiares, etc. No entanto, os Encontros ao longo das suas edições tinham a marca de sumptuosos jantares ou almoços com fartura de comida macaense e chinesa, e rasgavam-se elogios a respeito.

É difícil opinar sem saber das verbas disponíveis para o evento, mas julgo que, se possível, poderia ser um pouco mais rica que a edição de 2013, cabendo aos organizadores ver as disponibilidades em Macau.

Julgo a tomada de opiniões com mais de um ano de antecedência e ainda mais quando, nem sequer tenha sido formada uma Comissão Organizadores, e diante da afirmação que “diversas indagações” foram feitas ao Secretariado, pode, eventualmente, indicar que, possivelmente, além delas terem vindo de associações macaenses, também podem ter vindo do governo local. E, a se confirmar, é bem-vinda a boa vontade, mais uma vez demonstrada após a transição ocorrida em 1999.

Agora, falando da atual fase muito difícil da economia do Brasil, inclusive a política, quando se fala da possível destituição da presidente do País que foi reeleita no fim do ano passado, os macaenses do Brasil, salvo os mais abastados, mais uma vez vão viver o drama da decisão da sua viagem ao Encontro de 2016. A constante desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar americano tem desestimulado muitos brasileiros a viajarem para o exterior, e assim cresce a cada dia com notícias ruins do País.

Lembro que quando viajei para o Encontro de 2010, a cotação da moeda norte-americana era de US$ 1,00 por R$ 1,70. Na atualidade (posição em 23/09/2015), um dólar vale R$ 4,13. Nada menos que uma desvalorização de 143% em 5 anos!!! Algo incrível e inimaginável tanto em Macau como nas melhores economias mundiais, e as perspectivas para o cenário de daqui a um ano, na época do Encontro, não são nada animadoras.  Isso aconteceu em 2001, quando número de participantes de São Paulo foi bem reduzido, de menos de uma dezena. Vamos torcer por um milagre brasileiro (brinca-se por aqui que ‘Deus é brasileiro‘) e possamos, os macaenses do Brasil, ter uma participação significativa no Encontro de 2016.(Rogério P.D. Luz)

encontro.ruinas.19

O comunicado de 03/Set/2015

“Exmos. Senhores

Presidentes das Casas de Macau

Pelo facto de ainda não estar formada a Comissão Organizadora do “Encontro das Comunidades Macaenses – Macau 2016”, não foram ainda assentes as datas nem o programa deste evento.

Porque foram recebidas neste Secretariado diversas indagações sobre as datas da realização do mesmo Encontro, há necessidade de ser tomada uma decisão sobre este assunto o mais cedo possível, para permitir aos participantes planearem as suas viagens.

Assim, o Encontro 2016 ficou provisoriamente marcado para o período de 26 de Novembro a 3 de Dezembro.

Com vista à tomada de uma decisão final, agradece-se a todas as Casas de Macau que enviem a este Secretariado as suas opiniões ou sugestões até 30 de Setembro 2015 em relação às datas indicadas, e o programa do evento.

Melhores cumprimentos.

O Secretariado do Conselho das Comunidades Macaenses

                                                    —————-X—————–

To the Presidents of The Casa de Macau

As the Organizing Committee of the “Encontro das Comunidades Macaenses – Macau 2016” has not been formed, the dates and the program of this event could not be set yet.

Because several enquiries were received in this Secretariat asking for the dates of that Encontro, it is necessary that a decision be taken on this subjects as early as possible in order to allow the participants to plan their voyages.

So, the Encontro 2016 was provisionally set of the period from 26th November to 3rd December.

For a final decision to be made, we request to all the Casas de Macau to send to this Secretariat, their opinions and suggestions until 30th September 2015, regarding the proposed date and program for the coming Encontro.

Best regards,

The Secretariat of

The Conselho das Comunidades Macaenses”

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Rogério P. D. Luz, macaense-português de Macau, ex-território português na China, radicado no Brasil por mais de 40 anos. Autor dos sites Projecto Memória Macaense e ImagensDaLuz.

Sobre

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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