Publiquei uma foto antiga de Macau na página do grupo Macau Old Photos do Facebook, em junho de 2012, e questionei o nome da rua onde estavam o meu saudoso irmão Álvaro da Luz na direita, os amigos Virgílio Mendonça no centro e Frederico Martins à esquerda.
Passados três anos e meio ainda recebeu comentário e curtida (gosto/like), normal num site ou blog, mas no extenso arquivo de tal tipo de grupo no Facebook, onde não há indíce, nem ordem de arquivamento ou sistema de pesquisa, o sujeito tem que ter a santa paciência de percorrer foto por foto dentro das centenas do arquivo.
Lembro que foi antes da nossa imigração para o Brasil em 1967, mas não da rua, apenas que era próxima da casa do Frederico. A memória falha já passados cinquenta anos, mas alguns saudosistas dessas antigas ruas de Macau, mais humanizadas naquela época, pois hoje estão irreconhecidas por sequência de prédios, muitos feios, para comportar a explosão populacional de Macau já beirando 700 mil habitantes num pequeno espaço de terra, procuram discutir o nome da rua, algo comum nessas publicações de memórias do ex-território português na China.
Os grupos no Facebook que têm Macau, suas vivências e fotos como tema, são pitorescos, especialmente nesse daí de “Macau Old Photos”, com título em inglês, chinês e em português. Basicamente, os comentários são feitos em português, chinês e inglês, uma espécie de ‘torre de Babel”. Cada um que se vire para entender o que o outro escreve, embora o inglês em geral já é de conhecimento dos membros em geral, mas o chinês? Tem que procurar decifrar essas “traduções on-line” e que se vire para chegar a uma conclusão. Aliás a Comunidade Macaense mundial e local quando se reúne, chega a parecer uma “torre de Babel”, cada um a falar o que é a sua língua do dia-a-dia, o português ou inglês, e chinês também. Uns reclamam que não entendem o que se fala em português e outros sustentam a oratória na língua de Camões pelo que caracteriza a sua origem, ou seja, se adotar o inglês como língua corrente e principal da Comunidade, a discutida Identidade Macaense vai para o espaço. Embora, há que se reconhecer que uma parcela têm a sua residência e nascimento em cidades ou países de língua inglesa. É um negócio complicado, que valerá a pena ser comentado em postagem específica.
Eis os comentários:
(Fernando C. Gomes) Rua D. Belchior Carneiro, junto a Fortaleza do Monte e S. Paulo
(Manuel Cardoso*) RUA ALMIRANTE COSTA CABRAL. É A RUA QUE VAI TER A ANTIGA CADEIA CENTRAL NO TOPO DA LADEIRA.
(Manuel Cardoso) TEM RAZAO É D. BELCHIOR CARNEIRO
(Manuel Cardoso) ESTOU COM DUVIDAS MAS VOU VERIFICAR
(Manuel Cardoso) CERTIFICO QUE E RUA DO ALMIRANTE COSTA CABRAL. AS CASAS DA ESQUERDA ERA UM CONJUNTO DE CASAS COM 2 ANDARES EM QUE VIVIA I NUNO DE SENA FERNANDES NA RUA BISPO MEDEIROS E AS ARVORES QUE SE VE A ESQUERDA ERA PARTE DA ESQUINA DO TEMPLO IOK-SAN AS CASAS DA DIREITA TEM A VEDACAO EM DEGRAUS QUER DIZER QUE ESTAVA NUMA RAMPA.
(Kam Mou Chao) Parece Rua Ouvidor Arriaga
(Manuel Cardoso) TANTO QUR FREDERICO MARTINS MORAVA NA ADOLFO LOUREIRO
(Fernando C. Gomes) O Cardoso tem razão, verifiquei no local, agora mesmo. Nice….
(Rogério P D Luz) De facto a foto foi tirada perto da casa do Martins
(Manuel Cardoso) TEM DE SER 1966 VERAO, A PARTIR DE 13 JUNHO FOI A DATA DA INAUGURACAO DO NOSSO PREDIO .
(Willis Chan) 應該糸賈伯樂堤督街直上,右下方街口糸美的路主教街,對上一條可見橋樂新街http://maps.google.com/maps?f=q&q=22.200528,113…
(Iokkun Lei) 即係企在藥山門口?
(Willis Chan) 企人的位置卽現葉廷故居對面上小小
(Filipe Rosario) Almirante Costa Cabral, cruzamento com D.Belchior Carneiro.
(葉寶池) 葉挺故居於六、七十年代,曾經是”澳門中華學生聯合總會”的會址。現在又回復成為”葉挺故居展覽館”,免費開放讓市民參觀。
(Jose Sit) Eu voto por Filipe Rosario i.e. Alm. Costa Cabral pq posso ver traços da Travessa do Ultramar 喬樂no segundo plano da direita á foto. Minha casa no. 96 ficava aí é Mui perto do templo Sek San 石山廟
*Manuel Cardoso, em memória: foi um bom fotógrafo e também fotojornalista de Macau,
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
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Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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