Pelo calendário chinês, o seu ano novo em 2017 aconteceu no dia 28 de janeiro, celebrando neste ano o Ano do Galo, e novamente em São Paulo, a festa foi realizada no bairro oriental da Liberdade nos dois dias do fim de semana, já que a data era um sábado.
Já uma tradição desde 2006, a festividade, no ano seguinte em 2007, foi inserida no calendário de eventos da cidade e o público vem aumentando a cada edição. Nos dois dias da festa, estimou-se que mais de 200 mil pessoas tenham circulado pela região e na Praça da Liberdade, onde foi montado um grande palco com atrações mostrando o dia todo a arte e cultura chinesa que vai conquistando o público brasileiro, além de enorme variedade de barracas com comidas típicas e venda de souvenirs e artigos variados.
Neste ano, pode-se perceber uma evolução do desfile que dá início à festa nos dois dias da programação, com maior número de participantes e figurinos. O público vibra, procura tocar nas fantasias, diria que é para dar sorte, tira fotos de tudo quanto é jeito, apesar do aperto na Rua dos Estudantes e a Praça da Liberdade. Praticamente essas academias são compostas por brasileiros, de aparência ocidental, tendo o mínimo de orientais, apesar da grande população chinesa que deve passar de 200 mil imigrantes. Isso, acredito, deve ter contibuído para uma melhor identificação com o público. Os chineses ficaram limitados às apresentações no palco.
(Fotografia de/photos by Rogério P. D. Luz – clicar nas fotos para aumentar de tamanho)
Entenda o Ano Novo chinês pela Wikipédia
O ano-novo chinês é uma referência à data de comemoração do ano novo adotadas por diversas nações do oriente que seguem um calendário tradicional distinto do ocidental, o calendário chinês.
As diferenças entre os dois calendários fazem com que a data de início de cada ano-novo chinês caia a cada ano em uma data diferente do calendário ocidental.
O calendário chinês é lunissolar, tem em consideração tanto as fases da lua como a posição do sol. O ano-novo chinês começa na noite da lua nova mais próxima do dia em que o sol passa pelo décimo quinto grau de Aquário.
O motivo de se relacionar a animais – em 2017 é o ano do galo
Os chineses relacionam cada novo ano a um dos doze animais que teriam atendido ao chamado de Buda para uma reunião. Apenas doze teriam se apresentado e Buda, em agradecimento, os transformou nos signos da Astrologia chinesa.
Os doze animais do Horóscopo chinês a que correspondem os anos chineses são, de acordo com a ordem que teriam se apresentado a Buda na lenda acima citada: rato, búfalo/boi, tigre, coelho, dragão, serpente/cobra, cavalo, carneiro/cabra, macaco, galo, cachorro/cão e o javali/porco.
Desta forma, se 2008 é o ano do rato, 2009 é atribuído ao boi (búfalo), 2010 ao tigre, 2011 ao coelho. Em 2016 foi o ano do macaco, 2017 o ano do galo e em 2018 será o ano do cão comemorado no dia 16 de fevereiro.
A tradição de presentear com um ‘envelope vermelho‘
A Mia e as amigas Rosana e Vânia, ganharam os envelopes vermelhos, em chinês cantonense – “lai si”. Desejos de prosperidade e boa sorte no Ano do Galo.
Tradicionalmente, os envelopes vermelhos (em cantonense: lai si ou lai see) (利是, 利市 ou 利事; Pinyin: lìshì); (mandarin: ‘hóngbāo’ (红包); Hokkien: ‘ang pow’ (POJ: âng-pau); Hakka: ‘fung bao’; são dados durante a celebração do ano-novo chinês, de casais ou dos mais velhos para os mais jovens solteiros. É muito comum que adultos e jovens casais deem envelopes vermelhos para crianças.
Os envelopes vermelhos são também conhecidos como 壓歲錢/压岁钱 (yàsuìqián, originalmente 壓祟錢/压祟钱, literalmente, o dinheiro usado para reprimir ou suprimir os espíritos malignos) durante este período.
Os envelopes vermelhos geralmente contêm dinheiro, geralmente em pequenas quantias até grandes valores conforme a disposição de cada um. De acordo com o costume, a quantia presenteada deverá sempre em números pares, pois os números ímpares geralmente são utilizados para as quantias de dinheiro dadas durante cerimônias funerais (帛金: báijīn).
O vermelho no vestuário
As roupas utilizadas durante todo o ano-novo geralmente são da cor vermelha ou de cores vibrantes, pois os chineses acreditam que isso afugenta os espíritos malignos e a má sorte. As pessoas também vestem roupas novas da cabeça aos pés para simbolizar um novo começo em um novo ano. Vestir novas roupas também significa a posse de pertences suficientes para usar e vestir no novo ano. O vermelho é a cor da sorte (fortuna). O branco, utilizado no ano novo ocidental, na cultura chinesa significa luto, como se vê em cortejos fúnebres na China.
Ameixeira nos vasos
Galhos de ameixeiras costumam ornamentar vasos nas residências, uma prática bastante próxima da tradição ocidental da árvore de natal.
A DANÇA DE LEÃO (Wikipédia)
Dança do leão (chinês: 舞獅; pinyin: wu shī) é uma forma de dança tradicional na cultura chinesa, na qual os participantes imitam os movimentos de um leão usando uma fantasia do animal.
O traje de leão pode ser manejado por um único dançarino, que salta e movimenta energicamente a cabeça, as mandíbulas e olhos da fantasia, ou por um par de dançarinos, que constituem as pernas dianteiras e traseiras do animal. O uso do par de dançarinos é visto em exibições de acrobatas chineses, com os dois dançarinos agindo em conjunto para movimentar o animal entre plataformas de várias alturas. A dança é tradicionalmente acompanhada por gongos, tambores e fogos-de-artifício, representando uma chuva de boa sorte.
A dança do leão é especialmente popular na cultura chinesa, com uma história que remonta a mais de mil anos. Existem vários estilos de dança do leão, mas a mais popular são a nortista e a sulista (região de Macau e Hong Kong, Cantão e outros). A dança nortista se originou nas regiões setentrionais da China, onde era usada para o entretenimento da corte imperial. O leão nortista é geralmente de cor vermelha, laranja e amarela (às vezes com pelagem verde para a leoa), é de aparência desgrenhada e têm uma cabeça dourada. A dança nortista é muito acrobática e é realizada principalmente como entretenimento.
A dança do leão sulista é de natureza mais simbólica. Ela é realizada geralmente como uma cerimônia para exorcizar espíritos maléficos e para invocar sorte e felicidade. O leão sulista exibe uma vasta variedade de cores e tem uma cabeça peculiar com grandes olhos, um espelho na testa e um chifre único no centro da cabeça.
Existem três tipos de leão: o leão dourado, representando vigor; o leão vermelho, representando coragem; e o leão verde, representando amizade.
A DANÇA DO DRAGÃO (Wikipédia)
A Dança do Dragão é importante na cultura e tradição chinesa e se espalhou por toda a China e pelo mundo inteiro. Virou um espetáculo artístico especial nas atividades físicas chinesas. Simboliza trazer boa sorte e prosperidade no ano vindouro a para todos os seres humanos na Terra.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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