‘Patane‘ é uma parte da cidade de Macau, antigo território administrado por Portugal na China por cerca de 440 anos, que tem a sua história pouco conhecida pelos macaenses e onde está localizado o Jardim de Camões, local que o poeta português teria estado lá para escrever versos, conforme nos conta o colaborador e amigo Manuel V. Basílio nas suas próprias palavras. O autor, residente no território, enriquece com imagens descritivas que mostram as suas ruas e construções, como o velho conhecido Cinema Alegria, em detalhes:
Jardim e Gruta de Camões, um excelente local para a prática de exercícios matinais. Foto e legenda de M.V. Basílio
PATANE, A BAÍA NORTE
Texto, pesquisa, fotos e legendas por Manuel V. Basílio (Macau)
Em Ribeira do Patane, Macau, ergue-se um morro, com enormes rochas ou penedos onde, segundo a tradição, Camões teria passado os seus tempos ócios a descansar junto de uns penedos, a inspirar-se com tudo que via em redor, a meditar ou a escrever no silêncio os seus versos.
Localização de Patane
É conhecida pelo nome PATANE “a parte da cidade, de limites vagamente definidos, que circunda o Jardim de Camões pelos lados Oeste, Norte e Leste, estendendo-se na direcção Norte até à Doca de Lam Mau e à Bacia Sul do Patane, na direcção Nordeste e Leste até às zonas de Sân K’iu e de Santo António e na direcção Oeste até ao Porto Interior”, conforme descrição constante do Cadastro das Vias Públicas e Outros Lugares da Cidade de Macau, de 1957.
(clicar nas fotos para ampliar – passe o mouse/rato sobre a imagem para leitura da legenda)
Por que se chama Patane?
A respeito da origem do nome Patane, existem opiniões que divergem da nossa. Achamos que o livro Aomen Jilue ( 澳 門 記 略 , em cantonense, “Ou Mun Kei Leok”, isto é, Monografia de Macau), escrito por Yin Guanren e Zhang Rulin, dois funcionários chineses, encarregados dos assuntos de Macau entre 1744 e 1746, na sua versão em chinês, nos dá uma boa sugestão, ao descrever que “Macau tem duas baías – baía sul (南 灣 nam ván) e baía norte (北 灣 pâk ván)”. A baía sul era, portanto, a Baía da Praia Grande e a baía norte era Patane e, por conseguinte, estamos em crer que o nome Patane, dado por portugueses, teria sido uma corruptela de “pâk ván” ( 北 灣 baía norte).
No entanto, entre chineses, há uma zona de Patane que é conhecida por Sá Lei T’âu ( 沙 梨 頭 , sendo “Sá Lei” uma espécie de pêra, cuja designação botânica é “pyrus sylvestris” e “T’âu” quer dizer “cabeça”). Assim, o nome “Sá Lei T’âu” teria derivado do facto de ter existido uma notória saliência naquela zona marginal, não muito distante do morro de Patane, com a configuração de “cabeça de pêra”, a qual há muito que desapareceu, devido a assoreamentos e também a aterros que foram feitos em toda a marginal. Apesar disso, “Sá Lei T’âu” continua a ser a designação usada, em chinês, na actual toponímia, tanto para a referida zona ( 沙 梨 頭 , em cantonense, Sá Lei T’âu), como para a Rua da Ribeira do Patane ( 沙 梨 頭 海 邊 街 , em cantonense, Sá Lei T’âu Hoi Pin Kái), enquanto que “Pâk Ván” (北 灣) foi caindo em desuso, devido ao desaparecimento da baía norte e ao surgimento de uma nova zona urbana, resultante do saneamento das antigas hortas e várzeas.
Um miradouro construído sobre penedos dentro do Jardim de Camões, donde se vê grande parte do Patane. Foto e legenda de M.V. Basílio
Morro de Patane
Próximo de uma praia, onde desaguava uma ribeira que veio a ser designada por Ribeira do Patane, ergue-se um morro, com enormes rochas ou penedos onde, segundo a tradição, Camões teria passado os seus tempos ócios a descansar junto de uns penedos, a inspirar-se com tudo que via em redor, a meditar ou a escrever no silêncio os seus versos. Embora haja quem duvide da estadia de Camões em Macau, existem, no entanto, fortes indícios de que ele teria sido um dos primeiros habitantes de Macau, apesar de nunca ter mencionado a sua passagem por Macau, referindo apenas, nos seus escritos, ter estado “nas partes da China”.
Era natural e compreensível que assim tivesse escrito, porquanto, tal como Lampacau (1), Macau era uma das partes da China, um estabelecimento sem confirmação do seu estatuto, nem certeza quanto à continuidade de permanência, apenas conhecido por “Porto da China”, “Porto de Nome de Deus” ,“Amacao”, ou outras designações similares, e só passou a ser o único porto português na China, depois de um outro estabelecimento, situado mais a sul, designado por Lampacau, ter sido definitivamente abandonado. É de crer que Camões teria deambulado com frequência naquele morro, tão próximo do local onde colonos portugueses tinham o seu estabelecimento. Se Camões não tivesse estado em Macau, por que razão aquele morro, já nos primórdios do estabelecimento, ficou consagrado por uso como sendo “Penedos de Camões” e, mais tarde, registado com este topónimo no inventário dos bens de raíz da Companhia de Jesus, a primeira ordem religiosa que aqui chegou no ano de 1563?
Estes penedos ficam por detrás do maior Templo do Deus da Terra que existe em Macau, localizado no Patane. Ao cimo desta escadaria é já o Jardim de Camões. Foto e legenda de M.V. Basílio
Campo de Patane
Patane teria sido o local onde fundearam os primeiros barcos portugueses, porque ali corria uma ribeira de água potável, além de estar bem abrigado de ventos dominantes e fortes na época de tufões. Segundo consta, aquele local não era despovoado e, mesmo antes da vinda de mareantes portugueses, era frequentado sobretudo por um grupo étnico de pescadores chineses, que ali se abrigavam, sempre que necessário, e alguns dos quais teriam criado uma pequena aldeia. Dado que aquele local oferecia muito melhores condições que Lampacau, deste modo, por volta de 1555, mareantes portugueses teriam construído barracas e habitações precárias num campo entre a ribeira e o sopé de um morro, para repousarem e abastecerem-se de água fresca, antes de prosseguirem a viagem. Mas a partir de 1557, após permissão concedida por autoridades chinesas, colonos portugueses começaram a construir as suas casas em sítios onde havia pequenas elevações, nas vertentes de colinas ou em redor de igrejas, seguindo um costume trazido das suas terras. Assim, construíram as suas habitações mais para o centro da península, onde, após alguns anos, surgiram as principais instituições e a igreja matriz. A partir dali, o crescimento urbano foi-se expandindo para o sul e para as zonas ribeirinhas, onde se desenvolvia a actividade marítima.
Até aos nossos dias, o Porto Interior continua a ser um local onde barcos de pesca procuram abrigo, quer antes de tufões, quer em periodos de interdição de pesca ou de festividades, designadamente o periodo das festividades do Ano Novo Lunar. A margem oposta é a Lapa, com o seu crescimento vertiginoso, desde princípios deste século.
Foto e legenda de M.V. Basílio
Em princípios do século XVII, sobretudo após os primeiros ataques de holandeses, sentiram a necessidade de reforçar a defesa da cidade, construindo então, em pontos estratégicos, muralhas e fortificações, cujas obras acabaram por dividir a península em duas zonas distintas. Patane ficou, deste modo, fora dos muros da cidade, bem como toda a zona desde a Porta do Campo até à Porta do Limite (2).
A fixação de colonos portugueses trouxe novas oportunidades para trabalhadores e artífices chineses. Nos primeiros tempos, os que viviam nas redondezas do interior, quando cá vinham, tinham que regressar às suas terras no mesmo dia, depois da venda dos seus produtos ou prestação dos seus serviços, porquanto não lhes era permitido o pernoitamento. Anos mais tarde, conseguiram arranjar maneiras para permanecer na zona de Patane, e ali viver, passando desde então a dedicar-se sobretudo ao cultivo de hortas, devido à abundância de água, à existência de uns pequenos lagos, bem como várzeas, em zonas mais baixas. Assim, a população chinesa que ali se fixou, incluindo a população marítima, foi progressivamente crescendo, passando a viver, quer dentro de embarcações junto às margens, quer em barracas, construídas sobre estacas de madeira, mesmo junto à ribeira e, com este modo de vida, foram inquinando a água da ribeira, tornando-a, no decurso do tempo, imprópria para consumo.
A frequente circulação de barcos costeiros ou barcas ( 渡 船 tou sün), que faziam travessia de uma margem para outra, para transporte de passageiros, também contribuiu para a poluição das águas da ribeira. Entretanto, a população não parou de aumentar, sobretudo na segunda metade do século XIX, com a vinda de muitos chineses, quer à procura de uma vida melhor, quer atraídos pela emigração para outras partes do mundo, sobretudo para a América. A população destes novos emigrantes cresceu de tal modo que as condições higiénicas se deterioram drasticamente. Com o desenvolvimento da povoação de Sá Kóng ( 沙 崗 , literalmente, outeiro ou morro de areia), as pontes que existiam sobre a ribeira, feitas de madeira, por não oferecerem segurança necessária, devido ao uso e desgaste ou a danos causados por intempéries, houve necessidade de se construir uma nova ponte de pedra, a que os habitantes deram o nome Sân K’iu ( 新 橋 , sendo Sân 新 , nova, e K ’iu 橋 , ponte, ou seja, ponte nova), e cujo nome acabou por designar toda a zona entre Sá Kóng e Patane, com limites vagamente definidos, abrangendo a Rua de João de Araújo e partes das seguintes vias: Rua de Coelho do Amaral, Estrada do Coelho do Amaral, Avenida de Horta e Costa e Avenida do Almirante Lacerda.
O Templo de Lin K’âi, na Travessa da Corda, próximo do qual correu a ribeira a que os chineses deram o nome de Lin K’âi (ribeira do Lótus), mas, em português, era designada por Ribeira do Patane. Foto e legenda de M.V. Basílio
Expansão da cidade para além dos muros
A expansão da cidade para além da muralha norte motivou a necessidade de se proceder à abertura de novas vias e alargamento de caminhos existentes, bem como ao saneamento com vista a melhorar as condições existentes. A expansão extramuros foi iniciada durante o governo de Ferreira do Amaral, e continuada depois, com a vinda de oficiais de Engenharia Militar, quer como governadores, quer como Directores de Obras Públicas, designadamente José Rodrigues Coelho do Amaral, governador, e José Maria de Sousa Horta e Costa, Director das Obras Públicas e duas vezes governador, os quais procederam ao saneamento de bairros chineses, das várzeas e à regularização das ruas.
Cinema Alegria
Estrada do Repouso, que começa no Caminho dos Artilheiros e termina na Avenida do Almirante Lacerda. Do lado direito, vê-se o edifício do Cinema Alegria (habitualmente designado por Cinema Weng Lók ou Teatro Weng Lók), com um enorme letreiro vermelho. Junto ao edifício, vê-se parcialmente o pórtico que dá acesso ao Jardim de Sân K’iu. Foto e legenda de M.V. Basílio
Aterro do Canal de Sân K’iu
Em 1888, o governo mandou proceder à regularização das margens da ribeira, tendo-a transformado num canal, que passou a ser conhecida por Canal de Sân K’iu. No entanto, os Serviços de Saúde continuavam a alertar o governo, com sucessivos relatórios, sobre a necessidade de saneamento, devido à insalubridade em toda aquela zona, que constituíam latentes focos de infecção. Depois de se inteirar da situação, o governador Tomás de Sousa Rosa mandou sanear a zona de Sân K’iu e, sobretudo, a de Sá Kóng, cujo trabalho teve continuidade, quando o então director das Obras Públicas, Horta e Costa passou a assumir as funções de governador. As péssimas condições de salubridade originaram a que o Canal de Sân K’iu se transformasse num colector de esgoto a descoberto e a exalar um cheiro fétido, por isso julgou-se conveniente o entulhamento do Canal, que foi feito por fases, e só em 1935 é que ficou totalmente aterrado. Concluído o aterro, a Rua das Pontes (3), que ladeava o lado norte do Canal, extinguiu-se, tendo surgido uma nova via – a Rua da Barca ( 渡 船 街 tou sün kái), nome assim dado devido às barcas ( 渡 船 , tou sün), que navegavam na antiga ribeira, e cuja via está construída, em grande parte, sobre o aterro do Canal. Saneada toda a zona, surgiu o novo bairro de Sân K’iu, que cresceu rapidamente, tendo esse bairro absorvido progressivamente a povoação ribeirinha de Sá Kóng, que já não existe. Tal como a Rua das Pontes, várias outras vias também desapareceram, entre as quais a Rua dos Arrozaes (4), restando ainda, apenas na toponímia, algumas vias relacionadas com a extinta zona rural, designadamente a Rua de Entre-Campos, a Travessa da Ponte e a Travessa do Lago.
Aspecto do antigo Canal de Sân K’iu, que depois se transformou num esgoto a descoberto, tendo sido totalmente aterrado em 1935. (MV Basílio)
Rua sem nome
Nos anos sessenta do século XIX, devido a assoreamento, cada vez mais acentuado, tiveram que fazer aterros na zona marginal do Patane, na sequência dos que já tinham sido realizados mais a sul. Deu-se então inicio à construção da Rua da Ribeira do Patane, que foi terminar precisamente na margem sul do local em que o Canal de San K’iu desembocava no rio do Oeste (5). No século seguinte, dando continuidade à regularização da zona marginal do Patane, foi projectada uma Nova Avenida Marginal, com início a partir da margem norte do Canal de Sân K’iu, e cuja Avenida, após a conclusão, foi dado o nome de Avenida do Almirante Lacerda, em homenagem ao Almirante Hugo de Lacerda, que passou oito anos em Macau, a desempenhar as funções de Director das Obras Públicas e das Obras do Porto de Macau. Devido à construção destas duas vias, em épocas diferentes, permite-nos hoje identificar, exactamente, o local onde desaguava a Ribeira do Patane. No entanto, entre o fim da Rua da Ribeira do Patane, onde anteriormente era margem sul da ribeira, e o início da Avenida do Almirante Lacerda, na margem norte, existe um troço da via, correspondente à foz da extinta ribeira, que ficou sem nome. Por isso, podemos dizer que ainda existe em Macau uma RUA SEM NOME (veja grupo de fotos).
Notas:
(1) Por volta de 1548, colonos portugueses tinham o seu estabelecimento na ilha de Sanchoão (onde viria falecer S. Francisco Xavier, em 1552) e, a partir de 1553, começaram a fixar-se em Lampacau, que então era uma ilha mais a norte de Sanchoão.
(2) Actualmente designada por Porta do Cerco, já sem as funções de posto de controlo, constituindo apenas um dos ex-líbris de Macau
(3) Começava na Rua da Alegria, acompanhava o extinto canal de San K’iu, e terminava nas proximidades da junção da actual Travessa de Martinho Montenegro com a Rua da Restauração.
(4) Evidencia, assim, a existência de arrozais.
(5) O braço do delta do Rio das Pérolas que corre no Porto Interior.
Onde fica a RUA SEM NOME (5 fotos)
Esta placa toponímica com pedestal marca o fim da Rua da Ribeira do Patane, que dantes era a margem sul da foz da ribeira. Foto e legenda de M.V. Basílio
Vemos na foto duas placas toponímicas com pedestal: a da esquerda, assinala o fim da Rua da Ribeira do Patane e, a da direita, o início da Avenida do Almirante Lacerda. Foto e legenda de M.V. Basílio
Outra perspectiva sobre a localização das duas placas toponímicas, que marcam o local onde desaguava a ribeira do Patane. Antes do fecho do separador das vias com arbustos, cada uma das placas estava colocada no centro, ou seja, no sítio do separador, por isso no espaço entre o fim e o início das respectivas vias existe um troço da via a que chamamos “RUA SEM NOME”. Foto e legenda de M.V. Basílio
O fim da Rua da Harmonia, ou seja, o local onde desaguava a Ribeira do Patane. Foto e legenda de M.V. Basílio
O cliclista está circulando na “RUA SEM NOME”. A via que termina junto ao prédio de cor ocre é a Travessa dos Estaleiros. Foto e legenda de M.V. Basílio
Templo do Deus da Terra do Patane
O Templo do Deus da Terra do Patane, construído no sopé do morro actualmente ocupado pelo Jardim de Camões, está situado no cruzamento da Rua do Patane com a Rua da Palmeira. Dentro do Templo há vários santuários. Foto e legenda de M.V. Basílio
Outro aspecto do Templo do Deus da Terra do Patane, vendo-se ao centro os primeiros penedos. Atrás do Templo, há um acesso para o Jardim de Camões, muito utilizado por moradores daquela zona. Foto e legenda de M.V. Basílio
Sete prédios antigos recuperados e a Biblioteca do Patane
Este conjunto de sete prédios antigos, em estilo “arcada”, um estilo arquitectónico típico dos antigos edifícios costeiros do Porto Interior de Macau, foi requalificado e convertido em instalações da Biblioteca do Patane, cuja inauguração ocorreu em 9 de Dezembro de 2016. Foto e legenda de M.V. Basílio
Outro aspecto do conjunto de sete prédios recuperados, onde está instalada a Biblioteca do Patane, muito frequentada por moradores da zona. Foto e legenda de M.V. Basílio
Passeio guiado pelas ruas e avenida do Patane
O primeiro prédio alto, do lado direito, é onde termina a Rua da Ribeira do Patane. Para cá, a partir do prédio baixo de cor ocre, começa a Avenida do Almirante Lacerda. Foto e legenda de M.V. Basílio
Em frente, onde está circulando um motociclista, é o fim da Rua da Barca. A via do lado esquerdo é a continuação da Rua de João de Araújo e um pouco mais adiante desta rua é a Rua da Alegria, onde estava localizada, aproximadamente, a ponte nova de pedra ou Sân K’iu. Do lado direito, onde estão uns homens sentados, começa a Travessa da Ponte. Foto e legenda de M.V. Basílio
Para cá, é o fim da Rua da Barca; virando para a direita, é a continuação da Rua de João de Araújo; e a via que se vê no lado esquerdo do prédio novo é a Rua da Pedra. Foto e legenda de M.V. Basílio
Um troço da Rua da Barca, em direcção ao cruzamento com a Estrada do Repouso. A placa toponímica que está no canto superior direito indica o início da Travessa da Ponte. Foto e legenda de M.V. Basílio
Outro aspecto da Rua da Barca, em direcção ao cruzamento com a Estrada do Repouso. Foto e legenda de M.V. Basílio
Cruzamento da Rua da Barca com a Estrada do Repouso. A viatura está a entrar numa curva e dirigir-se em direcção ao início da Rua da Barca. Foto e legenda de M.V. Basílio
Placa toponímica da Rua da Barca, no local onde há uma tendinha que vende jornais, revistas e tabaco. Foto e legenda de M.V. Basílio
Do lado esquerdo, vê-se a Estrada do Repouso em direcção ao Porto Interior. Foto e legenda de M.V. Basílio
A curva da Rua da Barca que cruza com a Estrada do Repouso. A via que vemos em frente é a continuação da Rua da Barca, que vai terminar na Rua de João de Araújo (foto tirada num fim de semana, logo pela manhã, por ser um período com menos tráfego). Foto e legenda de M.V. Basílio
Entrada para um espaço de lazer, denominado Jardim de Sân K’io, mesmo junto ao Teatro Alegria. Atrás deste “jardim” há um recinto para prática desportiva. O “jardim” e o recinto desportivo ocuparam todo o espaço do Largo da Cordoaria e, portanto, efectivamente, o largo já não existe, restando apenas o topónimo. Foto e legenda de M.V. Basílio
Este é o espaço designado por Jardim de Sân K’ui, que praticamente é ocupado por um estabelecimento de comidas e bebidas, que se vê do lado direito, geralmente frequentado por pessoas idosas. Ao fundo, é um recinto para prática de desporto, designadamente o basquetebol. Foto e legenda de M.V. Basílio
Vemos daqui duas vias: a do lado direito, é a Rua da Barca e a do lado esquerdo é a Rua da Restauração, que começa na Rotunda de Carlos da Maia (mais conhecida por “três candeeiros”). O canal de Sân K’iu começava aproximadamente na Rua da Restauração, contornando em seguida para a Rua da Barca, e daí, para a Rua da Alegria onde, depois de atravessar a Rua de João de Araújo, continuava até ao fim da Rua da Harmonia
A partir da passadeira para peões, começa a Rua da Barca, na junção entre Estrada de Adolfo Loureiro e a Rua de Francisco Xavier Pereira.
Outras vistas do Patane
O edifício Grandeur Heights, na zona do Patane, visto do miradouro do Jardim de Camões. Foto e legenda de M.V. Basílio
O novo edificio da Federação das Associações dos Operários de Macau, construído no mesmo terreno onde anteriormente existiu o velho edificio do Cine-Teatro Nam Keng. É a partir deste prédio que começa a Rua da Ribeira do Patane. Foto e legenda de M.V. Basílio
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