Viajando pela Rodovia BR-101, a Rio-Santos, que proporciona belas paisagens à beira-mar, antes de chegar a Parati, vindo de Ubatuba, a uns seis quilômetros tem um belvedere com acesso para a Marina do Farol de Paraty Yatchclub. É um bom ponto de parada para um relax observando as embarcações de recreio e de pesca no porto. Uma tranquilidade só!
Foi no inverno de agosto de 2017 que fizemos isso, antes de visitar a histórica Parati, no estado do Rio de Janeiro. Por sorte lá estavam ancorados dois barcos de pesca a desembarcar os pescados de diversas variedades, entre eles, raias (ou arraias) e camarões grandes, chamados popularmente de pistolões. Dizem que chegam a ficar até cerca de 30 dias em alto mar, a pescar com suas redes até encher os porões da embarcação. Seus pontos de parada podem ser também em Santos. Lá já aguardava um caminhão frigorífico que devia ter comprado toda a produção.
Conforme diz o site: enchova.com, embarcações de tal porte, não seriam classificadas de pesca artesanal de barcos de menor porte mas de pesca industrial que é praticada com o uso de embarcações maiores, que realizam viagens com duração entre 4 e 15 dias normalmente, mas que podem chegar a 30 dias, e divide-se em diferentes frotas:
1. A frota arrasteira, que se utiliza do arrasto-de-fundo como aparelho de captura. Ela ainda subdivide-se na frota dirigida à pesca do camarão-sete-barbas (com embarcações entre 8 e 15 m de comprimento).
2. A frota de traineiras, que opera com rede de cerco (com embarcações medindo entre 12 e 27 m de comprimento), dirigida à captura de peixes pelágicos (que vivem na coluna d’água), principalmente a sardinha-verdadeira.
3. A frota espinheleira dividida em duas frotas: a que opera com espinhel-de-fundo na captura de cherne, batata, namorado, etc. em profundidades que podem atingir os 500 m (com embarcações entre 15 e 25 m de comprimento) e a frota que opera com espinheis “de superfície” (aparelhos de pesca cujo cabo principal pode ter mais de 90 km de extensão).
Fiz várias imagens para registrar todo esse trabalho, e curioso foi perceber um cachorro a bordo que acompanha os pescadores nas pescarias. Os registros também dão uma noção da marina com embarcações de lazer de todos os portes, as aves que proporcionam boas fotos, além do ambiente do porto.
Fotografia e edição de/photos by Rogério P D Luz (clicar nas imagens para ampliar)
Barcos de pesca e trabalhos de seleção e desembarque de pescados
As aves no porto
A marina e as embarcações
Visa da Marina e de Paraty do belvedere
Instalações da Marina
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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