Nesta terceira postagem das fotos antigas de Macau dos anos 50 e 60, publico mais 10 fotos para matar as saudades ou conhecerem um pouco mais desta cidade do Santo Nome de Deus. Os nomes dos autores estão atribuídos nas fotos:
A região do Porto Interior, vendo-se do outro lado da rio a ilha chinesa, um dos lugares de onde, a nado, muitos chineses fugiam para Macau, no entanto vários foram mortos por barcos de patrulha da China. Lembro que via grupos desses refugiados pelas ruas escoltados por policiais. Nos seus rostos havia certo alívio por terem tido êxito na sua fuga.
A Praia Grande com a Ermida da Penha no alto da colina encoberta por névoa, vendo-se no rio a rede de pesca com a casinha do pescador chinês. Bela foto!
A Av. Infante Dom Henrique na época onde havia um campo de futebol e na qual ocorria uma festividade esportiva. Ao fundo o Hotel Casino Lisboa em construção.
O Convento das Madres Carmelitas (salvo erro meu). Lembro que ia com a minha mãe para uma visita de cuja finalidade não me recordo, e éramos atendidos através de uma janelinha que se abria na porta. As Carmelitas viviam reclusas.
Na época em que não mais morava em Macau, o porto de embarque de barcos com destino a Hong Kong já operava no Porto Exterior.
Até 1966 nas festividades do dia da China comunista e China nacionalista eram erguidos esses arcos comemorativos. Após o ano os nacionalistas (de Taiwan) foram expulsos de Macau. 1966 foi a época de tumultos promovidos por guardas vermelhos da China de Mao Tse Tung e conseguiram impor após eles, várias exigências ao governo português até um pedido de desculpas pelas mortes na repressão militar, entre outras coisas.
A visita do Ministro do Ultramar Manuel Maria Sarmento Rodrigues (na foto com a mão erguida) acompanhado pelo governador de Macau. Enfileirados, os meninos da Mocidade Portuguesa (uma inspiração do Salazar da Juventude Nazista). Veja a saudação com o braço erguido. Na verdade, os macaenses que participavam da Mocidade Portuguesa nada sabiam do nazismo ou ditadura militar e nem eram adeptos. Eram apenas revestidos de patriotismo português e disso nos orgulhavamos. Era como participar do exército antecipadamente. Certamente nunca seriamos repressores como os nazistas.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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