Esta é a original, Bandeira do Leal Senado, uma bandeira histórica que representava a cidade de Macau na época dos portugueses. Sua descrição:
Dois anjos seguram o escudo de Portugal. Por cima da cabeça do anjo do lado direito, o globo terrestre com uma cruz simboliza os Descobrimentos Portugueses. O do lado esquerdo tem por cima da cabeça a Cruz de Cristo, usada como Cruz dos Descobrimentos. Por cima do escudo de Portugal com as sete fortalezas de Lisboa, vemos uma coroa como símbolo do antigo patrocínio Real ao Senado de Macau. Por baixo, a divisa “Cidade do Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal”. Durante os 60 anos de ocupação de Portugal pelos espanhóis, Macau desafiou a soberania espanhola, hasteando a bandeira portuguesa. Após a restauração da monarquia portuguesa no séc. XVII, o rei D. João IV, em sinal de reconhecimento, mandou acrescentar “Não Há Outra Mais Leal” ao nome original de Macau. Houve uma variante da bandeira, pouco utilizada, na cor branca.
Por acaso descobri uma outra versão no Wikipédia com os anjos diferentes. A diferença está essencialmente nos anjos que seguram o escudo português. Penso que deve ter sido um ensaio de uma pintura feita digitalmente por um desconhecido. Este baseou-se nos anjos que seguram a bandeira húngara de 1915, conforme detectei nos links. Tenho que confessar que é simpática esta versão, até mais bonita com os anjos mais autênticos e a coroa com mais detalhes, mas mantenho a minha lealdade com a nossa bandeira original que até hoje ainda é adotada por várias Casas de Macau:
Os anjos são os mesmos da bandeira da Hungria de 1915:
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
No livro “Meio Século em Macau” de J. J. Monteiro (José Joaquim Monteiro) composto por dois volumes, nas últimas páginas do Volume II estão as letras da canção “Macau (linda)”, que infelizmente não temos a gravação e nem se sabe se houve, talvez nos arquivos pessoais de algum macaense ou familiares. Trata-se de uma música […]
Os Brasões de Macau portuguesa são todos inspirados nos estilos heráldicos tradicionais da Europa. O primeiro brasão de armas de Macau foi usado até ao final do século XIX. É apenas constituído pelas armas de Portugal cercado pela inscrição Cidade do Nome de Deus, Não Há Outra Mais Leal. O segundo brasão de armas foi […]
A Sessão Solene de Abertura e Jantar de Boas Vindas do Encontro das Comunidades Macaenses – Macau 2019, oferecida pelo Governo da RAEM, foi realizada em 24 de Novembro de 2019 no Hotel Sheraton Grand Macao, Cotai Central, na Ilha da Taipa de Macau O Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, cujo mandato se […]
Pingback: Macau: Histórias do Senado – quem foi o fundador? | Crônicas Macaenses