Os antigos «ferries» Macau-Hong Kong, dos anos 60s
autoria de JORGE BASTO (texto e pesquisa de imagens)
Quem, vivendo em Macau nos anos 60s, não se lembra dos 3 antigos «ferries» (navios de vai-vém): «Tak Shing», «Fat Shan» e «Tai Loy»? Sim, essa foi a época áurea desses «ferries»!
Partiam das pontes-cais do Porto Interior, dobravam a Barra, passavam ao largo do Porto Exterior e seguiam rumo ao terminal de Hong Kong, em Sheung Wan, onde chegavam preguiçosamente após quase 4 horas de viagem. A rota dos barcos rápidos, os «hydrofoils» (hidroplanadores), era a mesma, excepto que a partida de Macau se fazia dum terminal na Av. da Amizade, no Porto Exterior perto do reservatório.
1- A rota dos «ferries» Macau-Hong Kong (a tracejado), passando pelo do Sul da Ilha de Lantau (clicar para aumentar)
Existe muita informação dispersa na «internet» sobre os tais «ferries» (em português, inglês e chinês), inclusive neste blog.
Assim, o que se propõe é fazer um modesto «historial do contexto» desses antigos «ferries» e viagens, mediante uma pesquisa de fontes diversas juntando um pouco de minhas memórias, pois viajei em todos eles nos anos 50s e 60s.
Para começar, os «ferries» tinham envergadura e construção semelhantes, de 2 «decks», de proa com quilha vertical e de pequeno calado, sem o que não poderiam circular no Porto Interior com uma profundidade de águas, de 3 a 3,5m. Por estarem registados em Hong Kong, ostentavam todos a bandeira Inglesa, inclusive para impressionarem os piratas que por aí navegavam.
Estavam usualmente equipados no piso superior de zona de restaurante e zona de cadeirões, embora de início houvesse também cadeiras desdobráveis de recostar que até se colocavam nos corredores exteriores, por falta de ar-condicionado.
2- Zona de cadeirões:- No piso intermédio ficavam os camarotes, para a classe alta. No piso inferior, «muitíssimo mais económico», ficava uma zona comum de camas de lona («fan pou chong» em cantonense) ou de rede. Partiam das pontes-cais n.o 12, 16 e 20 do Porto Interior, sendo a mais «imponente» a Ponte n.o 16 que ainda hoje existe.
O Canal de Acesso ao Porto Interior tem hoje uma largura de 45m, e o Canal do Porto Interior tem uma largura de 55m, ambos são mantidos regularmente a 3,5m abaixo do Zero Hidrográfico.
Havia viagens diurnas e nocturnas. A nocturna saía de Macau à meia-noite (tal como em Hong Kong), mas podia-se embarcar mais cedo a partir das 22h00.
O «ferry», quando chegava a Hong Kong, esperava pacientemente pelo amanhecer para apitar fortemente pelas 06h00, acordando os passageiros, para os desembarcar.Havia viagens diurnas e nocturnas. A nocturna saía de Macau à meia-noite (tal como em Hong Kong), mas podia-se embarcar mais cedo a partir das 22h00. Pois, era preciso preparar nova viagem de regresso logo a seguir!
5- A Ponte n.o20, em 60s, vendo-se o «Fat Shan» atracado. No local existe hoje o Hotel Sofitel Macau
1. O «Tak Shing»
Primeiro o mais antigo, o «Tak Shing», foi construído em Hong Kong em 1924 com o nome de «Sai On». Tinha um peso de 1950 toneladas, 68,8m de comprimento e 12,8m de largura, velocidade de 13 nós, e era propulsionado por 2 turbinas a vapor. Teve depois outros nomes: em 1943 «Seain Maru» durante a ocupação japonesa de 1941 a 1945 (daí o nome japonês) e em 1945 voltou ao original «Sai On».
Em 1950 foi adquirido pela «Tai Yip Co. Ltd.», pertencente à família de Kou Ho Neng, então concessionário do jogo em Macau desde 1937, que mudou o nome para «Tak Shing» sendo por este nome mais conhecido pelos macaenses.
Em 1968 passou a chamar-se «Tung Shan» (à letra, «montanha oriental»), e finalmente foi desmantelado para sucata em 1974.
2. O «Fat Shan»
Em segundo, o «Fat Shan» (à letra, «montanha da sorte») foi construído em 1933 pela «Taikoo Dockyard & Engineering Co.», em Hong Kong, e era propriedade da «China Navigation Co.». Com capacidade para 1260 passageiros, fazia viagens regulares entre Hong Kong e Cantão, distanciados de 120km lineares. Tinha um peso de 1579 toneladas, 73,5m de comprimento, 13,8m de largura, e era propulsionado por 3 turbinas a vapor, queimando carvão .
Em 1941 foi apreendido em Cantão pelas tropas da ocupação japonesa de 1938 a 1945, e passou a chamar-se «Koto Maru», regressando em 1945 ao proprietário original. Entretanto, a 1 de Outubro de 1949 foi proclamada a República Popular da China, sob a presidência de Mao Tsé-Tung.
Em 1950, em resultado da exclusão dos operadores estrangeiros no comércio de Cantão, o «Fat Shan» foi transferido para o serviço Macau-Hong Kong. Em 1951 foi vendido à «Man On S.N. Co.» de Hong Kong que continuou o mesmo serviço, e meses depois à «Yu On Shipping Co. Ltd.», também de Hong Kong. Em 1968 foi vendido à «Tai Tak Hing Shipping Co. Ltd.», pertencente a Stanley Ho, então concessionário do jogo em Macau desde 1961.
Teve um fim trágico… pois afundou-se em 16 de Agosto de 1971, durante uma viagem de Macau a Hong Kong. Um violento tufão «Rose», com o sinal n.o10, com rajadas de 140 a 175mph, causando ondas até 9,5m, foi a causa da tragédia.
O navio, não conseguindo chegar ao terminal de Hong Kong, virou para Lantau para se abrigar no Ma Wan Channel (12-A). Junto de Stonecutters Island em Kowloon, teve de largar âncora ao largo (12-B) mas a corrente partiu-se devido ao esforço dum fortíssimo vento. Foi arrastado ao longo de cerca de 8km embatendo em outras embarcações, até que se virou em Kap Shui Mun em Lantau Island, a 120m da costa (12-C). Transportava 92 passageiros e tripulantes, dos quais 88 faleceram.
Foi desmantelado para sucata logo no mês seguinte.
12- O «Fat Shan» tentou chegar a Ma Wan (A), mas largou âncora em (B) cuja corrente se partiu e foi arrastado 8km até (C) onde se virou.
Importa salientar que a capacidade total de passageiros era de 1260 pessoas, mas a capacidade dos barcos salva-vidas (só 2) era de 54 pessoas, e a dos pneumáticos era apenas de 550 pessoas! Mas perante uma agressividade tão grande desse tufão, questiona-se se teria sido possível fazer operar esses tais salva-vidas…
No cemitério de Lantau, em Tung Chung Road, existe um memorial erigido pelo proprietário, onde se lê: «Grave of Mr. I.L. Price and of fifteen crew members, victims of the wreck of the Hongkong-Macau ferry SS Fat Shan. This memorial was set up by the Tai Tak Hing Shipping Co. Ltd. on an auspicious day, May 1972.»
Links de interesse sobre o assunto:
-um excelente vídeo de 1m10s sobre o evento, no link http://www.youtube.com/watch?v=WKy3Rk7_e3A
-uma pequena história contada por António Cambeta, em que confessa a «grande sorte» que teve nesse dia, no link http://cambetabangkokmacau.blogspot.pt/2012_06_01_archive.html
3. O «Tai Loy»
Por último, o «Tai Loy» (à letra, «grande onda») foi construído em 1950 em Hong Kong, no estaleiro da «Wing On Shing Co.» em Cheung Sha Wan em Kowloon, e aí registado pela «Tak Kee Shipping & Trading Co. Ltd. (1946-1998)», pertencente a Fu Wai-Sum, da família de Fu Tak Iong, então concessionário do jogo em Macau desde 1937. O navio, por ser mais recente, apresentava já uma proa com quilha ligeiramente inclinada.
Tinha um peso de 1500 toneladas, 58,8m de comprimento (o mais pequeno desses 3 «ferries»), 11m de largura, velocidade de 12,5 nós e era propulsionado por 3 motores a diesel, de projecto alemão.
(foto da esquerda) 17- O «Tai Loy», em Hong Kong, em 1960. (da direita) 18- Idem, no Porto Interior, em 1959
Teve depois outros nomes: em 1968 «Chung Shan» (à letra, «montanha central») comprado e registado pela «Tai Tak Hing Shipping Co. Ltd.», então pertencente a Stanley Ho.
(foto da esquerda) 19- O «Chung Shan (ex-Tai Loy)», em Hong Kong, nos anos 70s. (da direita) 20- Idem, junto de Lamma Island, em 1973
Em 1978, com a crescente preferência dos viajantes pelos tais barcos mais rápidos, foi vendido e registado em Guangzhou (Cantão) como «Hong Xing 801» pelo novo proprietário do governo chinês «Pearl River Shipping Co.», sendo finalmente retirado do serviço em 1991.
Foi o último dos 3 «ferries» a atracar no Porto Interior em 1978, na Ponte n.o16, construída em 1949 e posteriormente alterada e ampliada, e que ainda existe ou melhor «resiste», frente à Av. de Almeida Ribeiro.
No Museu Marítimo de Hong Kong (Hong Kong Maritime Museum, na Murray House), em Stanley, encontra-se desde 2010 exposto um esplêndido modelo oferecido pelo construtor (em escala 1:48, feito em 1951) do «Tai Loy», com um folheto explicativo do navio e sua história.
(foto da esquerda) 23- O Museu, em Stanley, Hong Kong. (da direita) 24- O Murray House, à esquerda, na baía de Stanley
4 – O <<Macau>>
Menos conhecido que os 3 anteriores, o «Macau» foi construído em 1931 com o nome de «Princess Margaret» para a «London, Midland & Scottish Railway (1923-1948, incorporado na British Raiways)», e operava entre os portos de Larne (A), na Irlanda do Norte, e Stranraer (B), no Sudoeste da Escócia, distanciados de 73km. Tinha um peso de 2523 toneladas, 99m de comprimento, velocidade de 20,5 nós e transportava 1250 passageiros.
(foto da esquerda) 25- A rota do então «Princess Margaret» (da direita) 26- O «Macau», atracado em Hong Kong
Inicialmente queimava carvão e em 1952 foi reconvertido para queimar óleo. Foi vendido em 1962 à «Shun Tak Shipping Co. Ltd.», pertencente a Stanley Ho, passando a chamar-se «Macau» e a fazer a rota dos «ferries» Macau-Hong Kong. Também ficou danificado pelo tufão «Rose», mas continuou a fazer viagens até o início dos anos 80s.
5. O «background» da navegação Macau-Hong Kong
Este «background», ou o seu «contexto», já é assunto bem conhecido – deve-se ao negócio do jogo, legal em Macau desde 1847, mas ilegal em Hong Kong! Macau, ao lado duma economia tão pujante, tinha de aproveitar essa oportunidade para chegar a um bom lugar no «Grande Prémio»!
Assim, suavemente Macau engatou a primeira velocidade e fez-se à primeira concessão de monopólio que foi atribuída em 1930 à «Hou Heng» pertencente a Fok Chi Ting, e depois engatou a segunda em 1937 à «Tai Heng», pertencente a Fu Tak Iong e Kou Ho Neng, que terminou em 1961.
Foi então que acelerou em terceira, pois nesse ano a «Sociedade de Turismo e Diversões de Macau» (STDM) conseguiu mediante uma proposta aliciante ao governo a concessão exclusiva do jogo por períodos negociáveis. Foram 4 os sócios-fundadores da STDM, figuras que se notabilizaram por diversas razões.
27- Os sócios-fundadores da STDM: (da esquerda) Yip Hon (1904-1997) / Teddy Yip (1907-2003) / Henry Fok (1923-2006) / e / Stanley Ho (nascido em 1921)
De entre eles, quem depois «deu a face» foi Stanley Ho, e o menos rico na altura, conforme ele confessou em entrevistas. Importou aqui mencionar esses 4 fundadores, porque os maiores impulsionadores do desenvolvimento económico de Macau. O empreendorismo não cai do céu, tem «face», precisa de gente com garra. Mas nem tudo foi um mar de rosas entre eles…
E então Macau viu-se perante uma longa curva muito trabalhosa e suada… mas logo depois da sua transição, acelerou a fundo em quarta e até ultrapassou o concorrente das «Vegas»! Quando meterá a quinta?
Mas esse assunto seria motivo de outro tipo de abordagem que aqui não faria sentido.
6. O que foram, e hoje são, essas viagens?
Para um visionamento saudosista duma viagem antiga, existe um excelente documentário profissional de 3m21s sobre uma viagem do «Fat Shan, 50s», que termina com belas imagens de Macau, montado num melodioso fundo musical «Fantasie in C (Robert Schumann)», no link http://www.youtube.com/watch?v=_MDh3czgZGs. Outro vídeo de 2m24s do «Fat Shan, 60s» a cores, no link http://www.youtube.com/watch?v=bWAgSIawYZw
Os terminais marítimos de Macau tiveram a sua origem, como antes se referiu, no Porto Interior e foi daí que partiam esses 3 antigos «ferries». Já não existem mais! Essas viagens foram objecto de histórias e poemas, e constituíram cenários de filmes da época, incluindo filmes internacionais.
Cabe mencionar que os barcos rápidos, os «hydrofoils» que levavam cerca de 1h15m de viagem, partiram sempre do Porto Exterior desde 1964, do qual o primeiro de fabrico italiano se chamava «Coloane», na Av. da Amizade, duma ponte em madeira que ligava a 2 batelões flutuantes, que balanceavam com as ondas. Mas do lado de Hong Kong era muito pior o balancear…
(foto es esquerda) 28- Um antigo «hydrofoil», junto ao batelão, nos anos 60s. (da direita) 29- A ponte em madeira à direita e a nova ponte-cais em betão à esquerda, nos finais dos anos 60s
A nova ponte-cais em betão foi logo a seguir construída ao lado desse local dos batelões e posteriormente alterada e ampliada, onde a partir dos anos 80s atracou um novo «ferry» grandioso, então considerado «luxuoso» e que fazia a viagem em cerca de 2h30m. O canal de navegação era aí mantido regularmente à profundidade 4,4m abaixo do Zero Hidrográfico.
Do lado de Hong Kong, tudo começou em Sheung Wan, num pequeno terminal feito de uma série de barracões, onde funcionava no exterior, ao ar livre, um mercado nocturno de tendinhas muitíssimo frequentado. Uma grande confusão que assisti nessa década de 60s e depois na de 80s!
(foto da esquerda) 30- O terminal de Hong Kong, em 1966, vendo-se um «ferry» à esquerda e um «hydrofoil» em baixo. (da direita) 31- O mesmo terminal, nos anos 70s, vendo-se ao centro o «Tung Shan (ex-Tak Shing)» atracado
Notas
A acrescentar ao tempo da viagem havia ainda que contar com a morosidade dos serviços de emigração de Hong Kong!
Até meados dos anos 90s antes da implementação da informática, os seus funcionários que se revezavam periodicamente, carregavam zelosamente consigo debaixo do braço 2 volumosos dossiers azuis até ao balcão, pois sem eles não poderiam nunca prestar o seu serviço! O que é que esses misteriosos «dossiers azuis» continham?
-Fichas de pessoas indesejáveis em Hong Kong! Ainda hoje se faz, mas mais discretamente em computador…
A terminar, pergunta-se: -Viagens Macau-Hong Kong hoje, como?
Apenas de «jetfoil» (jactoplanador) ou outros «foils…», ou mais rápido de helicóptero!
Mas essa história dos tais «foils…» fica para outra altura…
Jorge Basto
A consultar na «internet», para além da «Google» e «You Tube»
http://gwulo.com/, http://www.panoramio.com/, http://global-mariner.com/, http://www.simplonpc.co.uk/, http://www.wikiswire.com/, em inglês
http://macauantigo.blogspot.pt/, http://cambetabangkokmacau.blogspot.pt/, https://cronicasmacaenses.com/, em português
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
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Os meus parabéns ao autor Jorge BASTO e pela publicação nas Crónicas Macaenses, por R. Luz, pelo excelente trabalho de divulgação na área dos ferries Macau-Hongkong e da fundação da STDM que, ajudado pelo governador Jaime Silvério Marques, impulsionou a economia e desenvolvimento de Macau nunca visto na sua longa história. Relato bem consubstanciado.
Obrigado Giga