Na nossa viagem a Natal, Rio Grande do Norte, Brasil, decidimos conhecer João Pessoa, Paraíba, distante cerca de 180 kms, mas dispúnhamos apenas de dois dias, o que limitou os passeios. A intenção era pelo menos conhecer a cidade, especialmente suas praias urbanas.
Assim, optamos por hospedarmos na Praia de Tambaú, conforme sugerido em blogs de viagens, próximo ao hotel de prédio em forma circular e que é o cartão postal da cidade. Por sorte, o nosso hotel ficava a 1 minuto do Centro Turístico de Tambaú onde no dia da chegada, em 29/Maio/2013, havia o lançamento das festas juninas em Paraíba, com muitas barracas de cidades que as promovem, bem como havia um palco com forró e danças típicas da época (veja postagem específica aqui).
Após pouco mais de 3 horas de viagem por estrada boa e duplicada, chegamos a tempo para almoçar após nos alojarmos. Na região há muitos restaurantes para todos preços e gostos. Foi a melhor escolha de hotel pois tem tudo por perto e é bem movimentado até as 22 horas quando fecham as lojas.
No pouco espaço de tempo, além da região da Praia de Tambaú, percorremos toda a avenida litorânea até o Cabedelo onde fomos visitar a Fortaleza de Santa Catarina (veja postagem específica aqui). E foi tudo o que era possível para o turismo de um dia completo. Valeu a pena e gostamos muito de João Pessoa e do seu povo, muito simpático, receptivo e alegre. Um lugar tranquilo onde aparentemente se vive bem.
Veja mais abaixo um texto sobre a cidade conforme a Wikipedia.
Praia de Tambaú em pleno feriado prolongado de Corpus Christi estava tranquila e com pouca gente. o mar, o barco para passeio a Picãozinho (veja texto)
A menos de dois quilômetros da costa, as piscinas naturais de Picãozinho surgem na maré baixa, apresentando grandes formações de corais. Um dos passeios náuticos mais apreciados da região, atrai adultos e crianças que se revezam nos deliciosos mergulhos em meio a peixes coloridos. O tour dura quatro horas e barcos-restaurantes garantem bebidas geladas e petiscos fresquinhos
Centro Turístico de Tambaú com mini shopping. No dia havia barracas e palco para a festa de lançamento de festas juninas. Uma boa pedida para viajar nesta época
Ao lado do famoso hotel redondo Tambaú (direita) pessoas passam o tempo observando pescadores. Bom para relaxar. Fica diante do Centro Turístico
Posto de informações aos turistas no Centro Turístico onde se pode colecionar boa quantidade de folhetos trísticos
(Wikipedia) João Pessoa é um município brasileiro e Capital do estado da Paraíba.
É conhecida como “Porta do Sol”, devido ao fato de, no município, estar localizada a Ponta do Seixas, que é o ponto mais oriental das Américas, o que faz a cidade ser conhecida como o lugar “onde o sol nasce primeiro nas Américas”. Fundada em 1585 com o nome de “Nossa Senhora das Neves”, a cidade de João Pessoa é a terceira capital de estado mais antiga do Brasil, tendo já sido fundada com título de cidade .
É a cidade mais populosa do estado, com cerca de 750.000 mil habitantes e sua região metropolitana formada por João Pessoa e outros dez municípios forma 1 milhão e 150 mil habitantes. João Pessoa é cidade com maior economia do Estado da Paraíba, representando 30,7% das riquezas produzidas na Paraíba. E o maior índice de desenvolvimento humano (IDH) do estado, com 0,783.
O município possui clima tropical. É famosa pelas suas praias e pelos vários monumentos de arquitetura e arte barroca. Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, em 1992, João Pessoa recebeu o título de “segunda capital mais verde do mundo”. Segundo um cálculo baseado na relação entre número de habitantes e área verde, a cidade perderia apenas para Paris.
É uma das capitais de melhor qualidade de vida da Região Nordeste do Brasil, possuindo diversos locais que auxiliam a população da cidade a obter uma vida melhor e de qualidade. Suas praças contam com equipamentos de ginástica, além de ciclovias espalhadas pela cidade. É lei o fechamento de parte da orla para caminhadas nas manhãs (das 5 às 8 horas). João Pessoa foi uma das duas principais cidades da Nova Holanda, junto com Mauritsstadt (a atual Recife). Possui antigo e vasto patrimônio histórico, similar ao de Olinda (mas, ao contrário desta última, manteve seu status de sede). Dados de 2000 mostram João Pessoa como a capital menos desigual do Nordeste, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, com o coeficiente de gini de 0,63.
A cidade de João Pessoa foi considerada, pela organização International Living, como uma das melhores cidades do mundo para se desfrutar a aposentadoria. No ranking feito anualmente pela organização, a capital paraibana surge ao lado da também nordestina Fortaleza como as únicas cidades brasileiras citadas na lista nesse ano. Apenas cinco cidades sul-americanas foram incluídas. Além das brasileiras, Montevidéu, Colônia do Sacramento e Punta Del Leste, todas no Uruguai, completam as cinco cidades da América do Sul indicadas para se desfrutar aposentadoria. (Wikipedia)
Saindo de Tambaú, seguimos pela avenida litorânea sentido Cabedelo. Era uma sucessão de praias que estão nas fotos abaixo e na de acima. A cada trecho a praia tem nome diferente, embora interligadas.
clicar nas fotos para aumentar
História ( fonte: Wikipedia)
Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus, a região constituía a fronteira entre os territórios das tribos tupis dos potiguaras (que se localizavam ao norte) e dos tabajaras (que se localizavam ao sul) . Estes últimos se aliaram aos colonizadores portugueses, enquanto que os primeiros se tornaram ferrenhos adversários dos mesmos .
No dia 5 de agosto de 1585, os colonizadores portugueses fundaram a “Cidade Real de Nossa Senhora das Neves” numa colina às margens do rio Sanhauá, um afluente do rio Paraíba, 18 quilômetros acima da foz deste último14 . Em 1588, a cidade adquiriu o nome de “Filipeia de Nossa Senhora das Neves”, em homenagem ao rei Filipe, que, na época, acumulava os tronos da Espanha e de Portugal.
Logo após a sua conquista pelos Países Baixos, a cidade passou a se chamar Frederikstad, a partir de 1634. Depois do declínio da Nova Holanda e com a saída dos neerlandeses, a cidade adquiriu o nome de “Cidade da Parahyba” em 1654.
Sua denominação atual, “João Pessoa”, é uma homenagem ao político paraibano João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, assassinado em 1930 na cidade do Recife, quando era presidente do estado e concorria, como candidato a vice-presidente da República, na chapa de Getúlio Vargas. O fato causou grande comoção popular, sendo o estopim da Revolução de 1930, embora se discuta se realmente houve motivação política no ato, que foi executado por João Duarte Dantas, advogado cujo escritório fora invadido por tropas governamentais, tendo sido suas cartas à professora Anayde Beiriz trazidas a público.
A Assembleia Legislativa Estadual aprovou a mudança do nome da capital em 4 de setembro de 1930. Há algum tempo, cidadãos pessoenses discutem a possibilidade de rever a homenagem e substituir o nome de João Pessoa por outro, entre os quais figuram “Paraíba”, “Filipeia” e “Cabo Branco”, sendo que alguns movimentos até manifestam apoio à ideia de um plebiscito para tal nomenclatura ou uma consulta popular, como faz atualmente o “Coletivo Cultural Anayde Beiriz”, projeto em andamento do Movimento Paraíba Capital Parahyba; entre outros argumentos, alega-se que a mudança de nome (assim como a alteração da bandeira estadual), em 1930, foi realizada em um momento de comoção e de instabilidade social, quando vários adversários políticos do grupo de João Pessoa foram presos e mortos. Acrescenta-se ainda que não há consenso sobre as virtudes de pessoa e de gestor público as quais confeririam o mérito ao ex-presidente da Paraíba (na época, denominação para o cargo de governador) para tal homenagem. De outra parte, os defensores da manutenção do nome argumentam que João Pessoa foi político exemplar e que combateu o coronelismo e as oligarquias.
A cidade de João Pessoa nasceu nas margens do rio Sanhauá, a partir de onde subiu as ladeiras em direção ao que hoje é o Centro. A expansão urbana ocupou a antiga área rural. A partir da segunda metade dos anos 1960, com a ocupação da orla marítima, a economia da área perdeu um pouco de sua importância de outrora. No que diz respeito à arquitetura, os bairros do Centro comportam a maior parte das áreas que são objeto de tombamento pelos órgãos de proteção ao patrimônio: dentre elas, o Centro Histórico, Rua das Trincheiras e as proximidades da Rua Odon Bezerra, no bairro de Tambiá.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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