Museu TAM. Os balcões “check-in” para compra de bilhetes lembravam um aeroporto e já se via exposto um Messerchmitt da 2ª Guerra. Caravanas de escolares faziam visitas monitoradas para alegria da criançada.
(fotografia de/photos by Rogério P.D. Luz)
Atualização: o Museu TAM encerrou as atividades em definitivo em 2016.
Desde que vim a saber que existia o Museu TAM nutria em mim a vontade de conhecê-lo, pois era de aviação, coisa que sempre gostei, porém a longa distância da cidade de São Paulo, a cerca de 270 km de um modo desestimulava e/ou exigia uma melhor programação de viagem. A oportunidade surgiu quando tive que viajar para São José do Rio Preto, a cerca de 460 km, para atender a um convite de casamento do primo da minha esposa.
Pesquisando as cidades das estradas por onde teria que passar, a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia Washington Luís no Estado de São Paulo, a São Carlos ficava no meio do caminho e vendo os seus atrativos turísticos, percebi, com alegria, que lá estava o museu que até tinha saído da minha memória.
Pelas fotos do site do Museu TAM e da internet não dava uma ideia da sua dimensão, mas criava uma expectativa. Mas logo se percebe a sua sofisticação na entrada do complexo que envolve até um aeroporto para receber os aviões da TAM para manutenção, que é uma grande empresa de linhas aéreas que serve o Brasil e alguns países do Exterior.
No prédio da recepção e compra de ingressos, com os balcões “check-in”, dá impressão que está num aeroporto, e para decorá-la, um Messerschmitt da 2ª Guerra Mundial suspenso. Muito bom ver um na vida real! Passa-se então para outro prédio onde está o Museu, que tem corredor bem decorado com exposição de fotos, cartazes, maquetes e kits de aviões de todas épocas etc., muito instrutivo, onde você assiste obrigatoriamente a um vídeo da TAM e do seu fundador para então ingressar no imenso galpão com dezenas, quase uma centena de aviões militares e civis.
Do terraço logo na entrada, você tem uma visão ampla do que vai ver e perder de duas a quatro horas, dependendo do seu jeito para ver os aviões, visitar a loja onde dá vontade de sair com a sacola cheia de kits, experimentar os simuladores (pagos) ou então dar uma pausa na lanchonete. Para as crianças pequenas há um Espaço Kids. Tudo muito limpo, novo, bem cuidado e organizado e que dá gosto a qualquer um. Até os banheiros são limpos e modernos. Sinceramente não esperava tudo isso e até justifica o preço de ingresso de R$ 25,00 (cerca de US$ 12,00).
Como tinha que seguir viagem para São José do Rio Preto, vi tudo “meio rápido” e deixamos o local três horas depois. Prometi a mim mesmo voltar um dia, para lá ficar umas boas horas e ver tudo nos mínimos detalhes. Fiquei muito contente por ver de perto os Migs (15, 17 e 21), o Spitfire, o famoso Corsair da 2ª Guerra, Mirage e outros aviões de guerra que tanto gosto desde a juventude.
O museu está em constante evolução pois há mais de 30 aviões a serem reparados para exposição, e deve ser assim constantemente. Praticamente fotografei todos os aviões e vou ver se faço mais duas postagens separadas por aviação militar e civil.
Veja a seguir a publicação explicativa da Wikipedia sobre o museu, e acompanhe a visita passo a passo pelas fotografias:
O MUSEU TAM, segundo a Wikipedia (em 21/11/2013)
O Museu TAM, anteriormente denominado Museu Asas de um Sonho, é uma instituição cultural localizada na cidade brasileira de São Carlos, no interior do estado de São Paulo. É o maior museu de aviação do mundo mantido por uma companhia aérea privada.
O museu era o grande sonho do comandante Rolim Adolfo Amaro, fundador e presidente da TAM Linhas Aéreas, e de seu irmão João Francisco Amaro, que foi inaugurado experimentalmente no dia 11 de novembro de 2006 no distrito de Água Vermelha em São Carlos, anexo ao Aeroporto de São Carlos e (TAM MRO).
O espaço foi aberto com 32 aeronaves e hoje abriga quase 100. Entre os destaques estão o Lockheed Constellation da Panair do Brasil, o primeiro a fazer viagens entre continentes, réplicas do 14-bis e do Demoiselle, modelos construídos por Santos Dumont, o caça alemão Messerschmitt Bf 109, utilizado na Segunda Guerra Mundial, os holandeses Fokker 27, Fokker 50 e Fokker 100, que foram utilizados pela companhia. A inauguração também fez parte das comemorações dos 150 anos da cidade de São Carlos.
O primeiro acesso é por um corredor cultural, antes passando por um ambiente com nuvens dos dois lados e pisando sobre a fotografia do Aeroporto de Congonhas de São Paulo.
História
Em 1996, depois de terminar o trabalho de restauração de um velho monomotor Cessna 195, os irmãos Rolim Adolfo Amaro e João Francisco Amaro decidiram comprar algumas aeronaves clássicas e mantê-las nas proximidades de São Paulo, a fim de deixá-las disponíveis para voos de finais de semana com os amigos.
Contudo, depois de adquiridas, percebeu-se que a pequena coleção poderia tornar-se um museu representativo para a memória da aviação brasileira e mundial. Então, em 1996, os irmãos decidiram criar o “Museu Asas de um Sonho”, que originalmente era mantido pela Educação Assistência e Cultura (Eductam) uma associação sem fins lucrativos, fundada pela TAM em 23 de dezembro de 1991, para administrar os programas sociais da empresa.
No corredor cultural, maquetes de aviões, vídeos, cartazes, fotografias etc. Se ver tudo, perde-se mais de uma hora.
Reforma
O Museu esteve em reforma, iniciada em julho de 2008 para expandir sua antiga área construída coberta de 9,5 mil m² para mais de 20 mil m², entre as 74 aeronaves expostas, de um total de 96, e muitas novidades estão o hidroavião Jahu, o caça Mirage III, o avião brasileiro Regente (que fará parte de uma Galeria dos Aviões Brasileiros), e outros. A reabertura do museu, foi em 13 de junho de 2010.
Em 26 de fevereiro de 2011, o museu ganhou mais duas aeronaves do acervo em exposição: um Hawker Siddeley HS-125 doado pela FAB (Força Aérea Brasileira) e um ultraleve Roloff-Unger RLU-1 Breezy Pusher, integralmente construído e montado nas oficinas de restauração da instituição, totalizando 76 unidades em exposição.
Em 24 de outubro de 2011, em comemoração ao Dia do Aviador, celebrado em 23 de outubro, o Museu TAM anunciou a incorporação de três novos aviões ao acervo: Tenco Globe Swift, Ryan PT-22 Recruit e uma réplica em tamanho real do Blériot XI, construído e doado ao museu por Daniel Augusto Rizzi Salvadori, Luis Guilherme Camps e Pierre Artur Camps.
Em julho de 2012, o museu bateu recorde de visitas em um único dia.
Aviões
O acervo do museu conta atualmente com 115 aeronaves históricas em um galpão totalmente remodelado, sendo que no momento estão expostas para visitação 81 aeronaves, as outras 34 estão processo de restauro ou para restauração
A rampa ao lado para acesso ao local de exposição. Vê-se ao fundo escolares recebendo informações de monitores diante de uma réplica do 14 Bis do pai de aviação Santos Dumont
Os Migs da aviação soviética, em 1º plano o Mig 17, a seguir, o Mig 15 dos tempos de guerra entre as duas Coreias.
Em dioramas (ambientes montados), este caça Republic P-47D Thunderbolt utilizados por Brasil na 2ª Guerra.
O Jahú, avião italiano Savoia-Marchetti SM-55. Fez a travessia do Oceano Atlântico em 12 horas a 190 km/h, partindo de Cabo Verde (ilha portuguesa) até Fernando Noronha/Brasil, um feito de brasileiros no ano 1927.
O Museu TAM fica na Rodovia SP 318, km 249, 5 – Água Vermelha – São Carlos/SP – a cerca de 270 km de São Paulo e a 15 km de São Carlos – funciona de 4ª a Domingo, das 10h às 16hs. (entrada até as 15 horas). Meu percurso: saindo da capital paulista, rodei até quase o fim da Rodovia dos Bandeirantes, e saí dela na placa indicativa de acesso para São José do Rio Preto e Rodovia Washington Luíz. Nesta, em São Carlos, tem placas (cor avermelhada) indicativas para o Museu (de aviação) e acesso para a SP-318 que faz a ligação com Ribeirão Preto. Boas estradas e bom asfalto. Conduzindo o carro dentro dos limites permitidos (120 km/h na Bandeirantes e 110 km/h na Washington Luíz) e com parada em um posto de abastecimento, fiz a viagem (era dia útil) até o museu em 3h e 15m. Pode ser que de SP pela Rodovia Anhanguera seja mais perto, talvez uns 20 km a menos.
Ingressos (posição em Novembro/2013): R$ 25,00. Até 6 anos e maiores de 65 anos é gratuito. Paga meia entrada: professores, estudantes, de 7 a 12 anos, e de 60 a 65 anos: obrigatório apresentar documento comprobatório. (Dica: aposentado portando documento comprobatório do INSS também paga meia entrada).
Mais detalhes e atualização de informações (ingressos e horários) no site do Museu TAM: www.museutam.com.br
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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