Padre Manuel Teixeira, um notável historiador de Macau, no seu livro Primórdios de Macau, fez uma descrição das “Armas da Cidade” na época em que o território era administrado pelos portugueses. Veja:
ARMAS DA CIDADE DE MACAU ADMINISTRADA POR PORTUGAL
por Padre Manuel Teixeira – do livro Primórdios de Macau editado em 1990 pelo I.C.M.
D. Duarte de Menezes deu por armas à nova cidade a Cruz do Hábito de Cristo; esta é, mais ou menos, a Cruz dos Templários, ou a Cruz das nossas caravelas.
Com o decurso do tempo, modificaram-se e hoje temos as seguintes armas, descritas pelo Coronel A. Guedes de Magalhães em Marcos Postais de Macau (pág. 46):
“O escudo, no formato clássico português e terciado um mantel, contém:
No primeiro, em campo de prata, as cinco quinas de Portugal, de azul, carregadas cada uma de cinco besantes de prata em aspa, que há mais de oito séculos se distinguem na heráldica como símbolo de Portugal, e aqui pretendem representar a unidade de todo o seu território.
No segundo, o símbolo característico da Província de Macau, em lembrança do território em que se acha situado.
Em capa azul, um dragão de ouro armado e língua de vermelho e realçado de negro, suportando nas garras uma das quinas de Portugal.
No terceiro, a representação do mar, sendo o campo de prata carregado de cinco faixas bordadas de verde, ligando as quinas de Portugal ao emblema simbólico de Macau.
A coroa mural, que assenta sobre o escudo, é de ouro, e constituída por cinco torres ligadas por quatro panos de muralha realçados de negro; as torres são carregadas sobre as portas por esferas armilares de vermelho e os passos da muralha com as ameias formadas por um escudo de prata com a Cruz de Cristo de vermelho.”
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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