No século XVI e XVII Macau vivia só do comércio, conforme explica Padre Manuel Teixeira no livro “Primórdios de Macau”. Leiam:
MACAU VIVIA SÓ DO COMÉRCIO
de Padre Manuel Teixeira – livro Primórdios de Macau edição de 1990 do Instituto Cultural de Macau
O comércio rendoso era o do Japão; mas iam também anualmente corvetas, juncos, fragatas e barcos pequenos a Manila, Tonquim, Anam, Chiampa, Camboja (reinos da Indochina), Macassar, Solor e Timor (na Indonésia).
Marco d’Avalo informava, em 1638: “Esta cidade de Macau, ainda contém algumas belas lojas chinesas, como também um grande número de chineses que vendem roupas e artigos de seda, de porta em porta.
Quando estes chineses ouvem dizer que chegou um estrangeiro de além-mar, trazendo frete consigo, vão às suas instalações diariamente a fim de venderem os seus produtos e em tais grupos e com tanto zelo que têm de ser postos fora de casa por meio de força, sendo a Nação mais cobiçosa e avara aonde a prata e o dinheiro dizem respeito.
Pelas razões acima apontadas, parece-me que Macau pode justamente ser considerada a melhor, a mais forte e a mais rendosa das possessões portuguesas nas Índias, tendo eu visitado a maioria delas.
O negócio que ali se faz consiste em ouro, de acordo com o toque; prata refinada, seda crua branca; mercadorias manufacturadas sem conta; laça dourada; pérolas; rubis; almíscar, azouge; zinco; linda porcelana chinesa; raízes chinesas; ruibarbo.”
Note-se que, de 1557 a 1578, o comércio se fazia em Macau, onde se vendiam as mercadorias e se comprava seda para levar ao Japão; só esporadicamente iam a Cantão. Mas, em 1578, os nossos começaram a ir regularmente a Cantão. Ali havia uma feira anual mas, em 1580, a feira passou a abrir-se duas vezes ao ano.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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