VIVENDAS DA AVENIDA SIDÓNIO PAIS
Magnífico conjunto de moradias Art Deco construídas em 1950, no quarteirão compreendido entre as avenidas Horta e Costa e Ouvidor Arriaga, as vivendas da Av. Sidónio Pais foram sendo demolidas tendo desaparecido por completo em meados dos anos 80.
* Reprodução de publicação do livro “Cem Anos que Mudaram Macau” de autoria de Sérgio Infante, Rogério Beltrão Coelho, Paula Alves e Cecília Jorge”, edição do Governo de Macau em 1995
Conforme o livro Cadastro das Viás Públicas e Outros Lugares da Cidade de Macau de 1957 (Leal Senado da Câmara Municipal de Macau), a Avenida de Sidónio Pais (Ref: B. de 1-2-1919) que pertence à Freguesia da Sé chama-se em chinês-cantonense: Si Tó Niu Pái Si – Tái Má Lou (avenida) e possuía 28 poços particulares. Na via estava localizada a Enfermaria Militar (antigo Quartel da Flora), e também a Piscina Municipal, Escolas Primárias Oficiais “Pedro Nolasco da Silva” e Escola Infantil “Dom José da Costa Nunes”. Primitivamente, chamava-se Estrada da Flora.
31/05/2015: Interessante que esta postagem despertou interesse de muita gente e algumas recordações em comentários no Facebook feitos por Carlos Alberto Carvalho, Rigoberto Rosário Jr “Api” e Jorge Eduardo Robarts “Giga”. O Api contou as suas vivências nas vivendas: “eram 5 casas, e quem morava na mesma casa da família Coutinho era a família Évora, que eu brincava muito com os irmãos Drs. Humberto e Mário, al´em de assistir filmes de longa metragem no terraço, providenciado pelo Sr. Coutinho. Eu morava na segunda casa. O sr. Johnny Álvares morava na terceira casa, no primeiro andar. O andar de baixo era a sala de ensaio da orquestra filamórnica do Dr. Pedro Lobo, onde eu assistia todos, porque o meu avô materno tocava flauta transversal nela e no terraço funcionava a estação da rádio amador do sr. Álvares, possuindo uma enorme antena. A família Fu ficava logo ao lado, que depois de décadas foi contratado como músico pelo filho dele (pessoalmente e me lembrava como ex-vizinho) para trabalhar no extinto Hotel Furama em Hong-Kong (propriedade dos Fu), vizinho ao prédio de Cable and Wireless. A quinta casa morava um parente do famoso piloto Albert Poon, razão em que esse piloto hospedava aí nas temporadas das corridas. Eis a historinha mais detalhada“.
A foto acima postada por Carlos Alberto Carvalho que recorda, citando o Api: “na extrema direita está o teu irmão (Ricky Rosário). Teatro com Pe. Álvaro e o Mestre Marongio. Que saudades, meu amigo…”. O Api em resposta recorda também: “obrigado Carlos pela foto que traz muitas lembranças. Tu eras um dos actores principais das peças e eu gostava imensamente de assisitir todas elas. Lembro-me que o Pe. Mauricio fazia sempre o papel de Satanás e um dia a sua capa pegou fogo no palco. Outra vez foi o mestre Martins que engoliu a gasolina (acidentalmente) quando cuspia fogo para o Mauricio”.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
No livro “Meio Século em Macau” de J. J. Monteiro (José Joaquim Monteiro) composto por dois volumes, nas últimas páginas do Volume II estão as letras da canção “Macau (linda)”, que infelizmente não temos a gravação e nem se sabe se houve, talvez nos arquivos pessoais de algum macaense ou familiares. Trata-se de uma música […]
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A Sessão Solene de Abertura e Jantar de Boas Vindas do Encontro das Comunidades Macaenses – Macau 2019, oferecida pelo Governo da RAEM, foi realizada em 24 de Novembro de 2019 no Hotel Sheraton Grand Macao, Cotai Central, na Ilha da Taipa de Macau O Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, cujo mandato se […]
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