Salto Bossetti contemplado de baixo no circuito inferior das Cataratas del Iguazú do lado argentino.
Um passeio completo para ver as Cataratas do Iguaçu ou Iguazú, como se chama na Argentina, além do lado brasileiro onde se permite ter uma vista panorâmica das quedas de água e uma visão mais próximo no fim da trilha pavimentada, é necessário vê-las de perto do lado argentino, que os hermanos orgulhosamente dizem proporcionar o espetáculo para os mirantes de Foz do Iguaçu, no Brasil.
Situado a cerca de 10 kms da fronteira, o Parque Nacional Iguazú em Misiones, Argentina, é o ponto de partida para esta contemplação bem de perto das quedas, que pode ser feita por três opções de circuitos a pé: o superior, inferior e a Garganta do Diabo.
Nesta postagem, vamos visitar o circuito ou passeio inferior onde você pode contemplar as quedas de baixo para cima, além de ter uma melhor visão das cataratas menos obstruída por vegetação, tanto do lado argentino como do Brasil. As fotografias dão uma ideia da sequência do seu passeio.
(Artigo e fotografia de/photos by Rogério P D Luz – clicar nas fotos para ampliar – visita em 23/12/2018)
Vista aérea das cataratas do Brasil no final do percurso dos seus mirantes, e da Argentina na região da Garganta do Diabo.
Para ingressar no parque e passar pela aduana argentina:
(Clicar para aumentar) O mapa do parque com passeios pelos circuitos superior e inferior, e Garganta do Diabo. O circuito inferior é o da linha azul.
O PARQUE NACIONAL IGUAZÚ
O Parque Nacional Iguazú da Argentina conta com uma superfície de aproximadamente 67.000 hectares. Em 1984 foi reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Mundial. Com o objetivo de conservar as Cataratas do Iguaçu e a biodiversidade do seu entorno, o parque foi criado na Argentina em 1934 tornando-se uma área protegida.
As cataratas possuem 275 quedas de água, largura de 2,7 kms e altura que varia entre 60 metros e 82 metros. A sua formação deriva de uma erupção vulcânica e dois terços delas estão localizados na Argentina.
O principal atrativo é a Garganta do Diabo que é um grande abismo em forma de “U” com 82 metros de altura, 150 metros de largura e 700 metros de comprimento.
Uma novidade que não existia na minha última visita em 2016, é de pegar uma senha com letra e número, que indica qual o seu embarque anunciado por alto-falantes (vide mais adiante). Sem nenhuma placa indicativa ou orientação, pela aglomeração de pessoas, ao indagar o motivo, soubemos do procedimento. Não saberia dizer se era devido ao grande número de visitantes, pois era domingo, ou algo definitivo. O local é esse da fila:
Fila para pegar senha para embarque no trem. Cuidado que o atendente chega a sugerir para ir a pé, numa caminhada de hora debaixo de sol forte, é só recusar.
Multidão aguardando chamada da senha para embarque no trem. Dizem que não precisa fazer fila pois o grupo da senha é da sua capacidade de passageiros.
Placa informa a saída do trem a cada 30 minutos, porém no dia, domingo, estava saindo a cada 15 minutos. Se for visitar outro circuito no dia seguinte, valide o ingresso e pague com desconto de 50%.
A estação do trem fica assim vazia até o embarque do grupo de cada senha. Até que dessa forma fica mais seguro o ingresso no trem sem acidentes.
A caminho da 1ª parada para visita ao circuito superior ou inferior. Quem for passear na Garganta do Diabo, na 2ª parada, não precisa sair do trem,
Placa indicativa de passeio para cada circuito, superior ou inferior. No nossa caso era para o circuito inferior. Se for para a praça de alimentação ou levar lanche na mochila, cuidado com os quatis com dentes afiados, que atacam sem dó o seu sanduíche, mesmo escondido. Os bichos parecem bonitinhos mas podem causar lesões, como presenciei de um menino que foi socorrido por ambulância.
O acesso só se faz por escadas, sem rampas com cerca de 80 degraus. Seria um passeio limitado a quem puder subir/descer escadas em todo percurso.
Rio Iguazú. No meio do rio fica a divisa dos dois países, Argentina e Brasil. Na mata do outro lado ficam os mirantes brasileiros.
Vista da Garganta do Diabo e o Salto Union do lado argentino, e as cataratas do Brasil mais à esquerda.
Uma vista mais aproximada. O mirante mais à esquerda é do Brasil. Veja na próxima foto como é este complexo de cataratas do lado brasileiro.
O mirante visto na foto anterior é este, do lado brasileiro. As fundo as cataratas da Argentina que compõem a região da Garganta do Diabo
Deste mirante uma vista privilegiada e limpa, com pouca vegetação obstruindo-a. À esquerda a região da Garganta do Diabo, e à direita um complexo de cinco Saltos cujas águas caem no mesmo trecho do Rio Iguazú.
A impressionante queda de águas do Salto San Martin, que é o ponto final com mirante (canto superior direito) do circuito superior.
Uma vista do primeiro mirante do lado brasileiro que fica na área de desembarque dos ônibus e diante do hotel cor de rosa. Está no centro pouco superior. Na próxima foto um zoom do local.
Passeio de barco, para quem não tiver medo, perto da queda das águas do Salto San Martin. Nas próximas fotos veja como a embarcação chega perto.
À medida que vai avançando pela passarela você vai tendo uma visão mais próxima dos Saltos e um ângulo diferente. A passarela desta foto é do circuito superior.
As águas do Salto San Martin e do Salto Mbiguá afunilam neste espaço provocando uma impressionante e forte queda no rio.
E chegamos ao ponto final do passeio pelo circuito inferior com mirante olhando a queda das águas do Salto Bossetti da foto anterior.
Fontes: Wikipédia e o site oficial argentino do parque
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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